Chloe Fox formada em fisioterapia, profissional e dedicada ao seu trabalho.
Muda-se para Espanha, após ser indicada por sua melhor amiga ao emprego dos sonhos, ser fisioterapeuta do Real Madrid.
Marco Asensio, um dos melhores jogadores do Real Mad...
Levanto no dia seguinte com muita animação,coloco minha playlist favorita e me preparo para uma corrida matinal.
Para me aquecer desço as escadas do prédio cantarolando animadamente. Corro cerca de quatro quilômetros para compensar o tempo que fiquei parada.
Voltando para casa, passo na feira para fazer umas comprinhas e aproveito que já estou lá e como um pastel de queijo e um caldo de cana.
Dessa vez opto pelo elevador já que estou cheia de sacolas. Quando chego no meu andar, mal fecho a porta quando ouço a campanhia tocar.
O que vejo no olho mágico me faz dar um gritinho agudo quando me jogo nos braços do meu amigo Daryl que não vejo há meses. Desde que ele e o marido decidiram aproveitar a lua de mel fazendo uma turnê pela Europa e Ásia.
- Dadá! - digo com outro gritinho.
- COCO! - diz sorrindo carinhosamente.
- Eu estava com tanta saudade de você. Da uma voltinha, deixa eu ver como você está.
Daryl da uma voltinha exagerada que me faz sorrir ainda mais e me abraça forte mais uma vez.
- Eu também estava amiga, como você está afinal? Nem pudemos conversar direito sobre o término. Os sinais dos hotéis eram tão fracos que caiam toda hora.
- Eu por incrível que pareça estou bem, decidi que não vou ficar mais sofrendo.
- Isso aí amiga! Eu sempre te disse que nunca fui com a cara daquele feio mesmo. Você merece muito mais!
Sorrio com o que ele diz e pergunto;
- Certo Dadá, mas a pergunta que não quer calar é... O que você trouxe pra sua amiga de suas viagens afinal?
Ele da um estrondosa gargalhada e tira uma enorme sacola que ficou próxima a porta e me entrega sorrindo.
- Toma sua interesseira. Espero que goste porque custou uma fortuna. Mas você merece!
Pego a sacola de olhos arregalados já reconhecendo o nome da marca, Prada.
Abro a sacola e retiro a caixa retangular com todo cuidado, e delicadamente pego uma linda bolsa de um rosa tão claro que é quase branco
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e digo suavemente;
- Ciao, amore mio.
Quando digo isso meu amigo começa a me olhar de um jeito estranho e pergunta; - Amiga, o que você está fazendo? Tá tudo bem?
-Tá tudo ótimo, mais que perfeito. Estou falando com minha bebê na língua materna dela. Me deixa. - digo como se fosse óbvio.
A partir daí a gargalhada de Dadá provavelmente pode ser ouvida por todo o prédio, escuto as janelas da sala estremecer conforme seu riso só aumenta, é tão contagiante que acabo rindo junto.
Cerca de quinze minutos depois Dadá enxuga os olhos, e eu posso finalmente agradecê-lo me jogando em seus braços e o enchendo de beijos propositalmente babados na bochecha.
- Como está o outro senhor Stevens? Por que ele não veio junto?
- Ah, você conhece ele. Primeiro quis arrumar toda as roupas no guarda roupa do jeitinho metódico dele. Mas disse que está morrendo de saudade de você e que nós devemos marcar alguma coisa ainda essa semana, e nem comece a planejar formas de não ir mocinha.
Dou um sorriso inocente, sabendo que ele me conhece bem demais pra não saber que eu estava prestes a recusar os planos que envolvem ele e o marido, que se resumem em festas e mais festas.
Mas concordo com ele porque já faz muito tempo desde que coloquei os pés em uma boate e a volta deles merece ser comemorada. - Sim senhor!
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