seven

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And what hurts the most is people can go
From people you know to people you don't- Selena Gomez.

Junho de 2020, Londres.


Apenas um toque foi necessário para desligar o alarme que marcavam cinco horas da manhã, a garota coça os olhos e pisca frenéticamente tentando se acostumar com a claridade do quarto ela senta na cama e solta um bocejo passa as mãos pelos cabelos os tirando de seu rosto, a garota sai da cama e caminha até sua janela ela abre as cortinas e suspira observando por alguns minutos a incrível paisagem de Londres. Ela caminha até o banheiro onde escova os dentes e apenas lava o rosto, caminha para fora do quarto em direção a cozinha ainda estava muito cedo os garotos provavelmente ainda estavam descansando em seus quartos.

O apartamento enorme de Londres tinha sido idéia do empresário, a morena tinha achado tudo isso uma grande extravagância mas o homem insistiu que mesmo para apenas três dias na cidade seria uma espécie de presente pelo novo álbum o que os meninos aceitaram de bom grado, a garota caminha até a cafeteira e começa a preparar o café. O silêncio tomava conta do enorme ambiente o que fazia com que o sentimento de paz começasse a preencher a garota, desde que q turnê começou a morena não conseguia organizar seus pensamentos o trabalho tinha triplicado não que ela estivesse reclamando, mas as vezes ela queria só dez minutos do dia para si mesma, isso soava tão egoísta na sua cabeça que a cada vez que esse pensamento vinha ela se repreendia por isso, a garota sentia falta de passar horas no telefone falando com seu pai a simples lembrança dele fez seu coração doer, como será que ele estava lidando com essa nova clínica de reabilitação.

- um dólar por seus pensamentos. - a voz rouca de Ashton tira a morena dos seus pensamentos.

- eles valem tão pouco assim ? - ela questiona sua voz soa divertida. - a quanto tempo você tá aí?

Elise encara o moreno na porta da cozinha ela coça a própria testa em sinal de constrangimento, o rapaz está apenas de calça moletom e meias seus braços cruzados ela se vira para a cafeteira desligando a mesma ela pega duas xícaras no armário e enche as mesmas com o líquido preto ela caminha alguns passos em direção entrega a xícara e senta em um dos bancos que fica em frente a bancada de mármore.

- não faz muito tempo que eu cheguei, - o baterista da um gole em sua bebida quente, ele caminha até o banco vazio ao lado dela e senta. - mas você estava, tão perdida em sua bolha que nem notou.

- eu estava pensando no meu pai. - Ela diz simples, Ashton a encara por longos segundos ele limpa a garganta e a garota solta uma risada fraca.

-uh, e como ele está? - a garota se remexe desconfortável no banco ela da um gole no café e em seguida da de ombros.

- bem, ele teve uma recaída a alguns meses atrás. - a voz da garota soa arrastada, ela faz uma pausa e encara a bancada a sua frente. - ele tá em uma nova clínica, ele não está autorizado a fazer ligações ou receber visitas.

- talvez seja melhor assim, ele fugiu três vezes da antiga clínica. - o rapaz responde sem saber ao certo o que falar. - mas você tem notícias dele, certo?

- tenho, minha tia me manda mensagens todos os dias falando como ele tá. - ela solta um suspiro sôfrego e passa as mãos pelo rosto. - mas ainda assim eu me sinto a pior filha do mundo.

Ela desabafa, fazia um tempo que a garota estava se sentindo assim, porém que ela tinha aperfeiçoado o seu dom de reprimir seus próprios sentimentos, isso era algo que não a fazia bem, mas ela simplesmente não conseguia evitar seus olhos estavam marejados mas ela se esforçava para não deixar as lágrimas rolarem o olhar de piedade de Ashton a fazia se odiar ainda mais.

not in the same way • AFI (reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora