Cortes que salvam

Capítulo 1.1

Notas: Entendam o lado da S/N por favor, não julguem ela.

Atenção: Capítulo com conteúdo sensível!

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◆No capítulo anterior

Eu não sei o que vai acontecer daqui pra frente, mas o aborto não é uma opção.

◆Agora

Lágrimas, eu quero conseguir amar esse pequeno ser que vive dentro de mim mais nesse momento tudo o que eu sinto é ódio.

Me olho no espelho e enxugo as lágrimas, saio do banheiro depois de lavar o rosto e deço em direção a sala.

Coragem ele não vai fazer nada,  não foi culpa sua. Ele vai entender.

A questão agora é... eu não contei a ninguém sobre o que aconteceu. Eu devia?  É claro,  mais poxa me sinto tão suja.

S/N: Pai,  eu tenho uma coisa pra te falar.-- digo totalmente nervosa, ele nem olhou na minha cara, só continuou com a cada infurnada na merda de notbook

Simon: Fala.

S/N: Eu tô... Eu tô... tô...

Simon: tá.... -- diz sem olhar na minha cara ainda. 

S/N: Grávida. -- ele levanta o olhar rapidamente  me encarando com decepção.

Simon: O que? -- diz com indignação.

S/N: Eu tô grávida pai. -- uma lágrima escorre de meus olhos.

Simon: Arrume suas coisas. Fora dessa casa. Agora. -- ele diz frio.

S/N: Não, não, não pai por favor. -- ele continua com olhar de desprezo-- Você não me ama?  é isso?

Simon: a parti do momento que você começou a carregar dentro do seu ventre essa coisa que é a vergonha da família não amo mais. Agora fora! -- aponta pra fora.

Eu subo rapidamente e ele vem atrás de mim, abro a porta do quarto e ele entra antes mesmo de eu entrar.

Pega a minha mochila e coloca roupas totalmente aleatórias dentro dela,  e eu aqui na porta, parada deixando minhas lágrimas inundarem a casa.

Simon: Aqui. Agora some tá ouvindo? Há não te quero na minha escola. -- começa a me empurrar até a porta de saída. E simplesmente me deixa do lado de fora fechando a porta.

Me sento na calçada e logo a porta se abre novamente.

Olho esperançosa e ele deixa um saco de lixo ao meu lado.

Simon: Some! tá surda além de grávida? -- puxa meu cabelo é logo solta brutalmente, coloca o lixo no conteiner e volta pra dentro de casa.

E agora? pra onde eu vou?

Me levanto e....

Pov Josh

Acordei e me levantei. tomei banho e vestir uma roupa decendo pra tomar café.

Ursula: Oi filho!  dormiu bem?-- ela diz sorrindo.

Josh: Sim, e você? -- deposito um beijo na testa dela.

Ursula: também.

me sento e começo a comer

Jaden: Oi Jaden! Bom dia Josh! Como vai? Aí eu vou bem Josh. E você? Há eu vou bem. -- começa a falar sozinho e eu reviro os olhos.

Josh: Oi Jaden dramático!

Jaden: Só tira o dramático.

reviro os olhos me levanto da mesa.

[Quebra de tempo]

Lá estava eu... vindo do mercado, por que a minha mãe fez questão de esquecer a carne do cozido de carne...

Entro dentro de casa deixo a carne em  cima da mesa e vou pro quarto.

assisto algumas séries e logo resolvo ir pra varanda.

chegando lá vejo S/N sentada na calçada,  chorando.

Deço correndo e abro a porta. Não sabia o que havia acontecido. Então, a abraco,  ela tinha uma mochila então logo estranhei.

Ela segurava a barriga de forma protetora. Ok eu não tô entendendo porra nenhuma.

Josh: Eiii princesa! Vem,  me conta,  vamos pra sua casa aí você se acalma. -- faço menção de me levantar e bater na porta mais ela nega freneticamente.

S/N: Não, não, não. -- diz chorando.

Josh:  vamos pra minha casa. -- ela nega-- nós vamos para a minha casa S/N.

Pego na mão dela e a levo até a minha casa. Entramos e levo ela diretamente pro meu quarto. Ela estava triste então nada como o refúgio.

Pego em sua mão e então fomos e nos sentamos. Não tinha sol, tinha uma brisa gelada e relaxante.

Josh:  Pode me dizer o que aconteceu? -- pergunto e ela me olha e afirma delicadamente com a cabeça.

S/N: Eu... Eu tô grávida Josh. -- ela diz e eu arregalo os olhos -- Eu achava que o meu pai me amava. Ela disse que não me ama, agora eu não sei o que fazer.

Esse filho não é meu e eu sei. É impossível que ele seja meu até por que nós nunca... ela me traiu? preferi não falar nada mais no fundo eu estava muito confuso.

Desde o dia da praia nós namoramos fora das obrigações do casamento arranjado.

S/N: Eu ainda me sinto suja. Me dói pra caramba. Eu não queria. Desculpa por não ter te contado. Se quiser terminar eu vou entender,  de verdade, mais saiba que eu te amo! -- ela diz chorando, me fazendo entender.

PORRA JOSHUA QUE MERDA VOCÊ PENSA? ELA NUNCA FARIA ISSO.

Josh: Eiii, estamos juntos! Vamos estar juntos,  eu sempre vou estar aqui pra você e agora pra esse bebê. -- pego delicadamente em sua barriga-- passaremos por isso juntos.

S/N: Não é a sua obrigação.

Josh: Eu sei,  mais eu quero. -- ela me olha e eu deposito um selinho em seus lábios. -- Você me deixa cuidar dessa criança com você?

S/N: não é tão fácil amor, temos 17 anos, você tem um coração enorme e eu sei que cuidaria dessa criança comigo mais é tão complicado.

Josh: Eu estou disposto a passar qualquer coisa por você, eu quero.

S/N: Você sabe que as pessoas vão falar por essa criança não ser sua.

Josh: Foda-se as pessoas! Mais ninguém precisa saber se não quiser. Eu quero ser o pai desse bebê. Você deixa? -- ela sela nossos lábios.

S/N: Te amo!

Josh: Amo vocês! -- digo e pequenos flocos de neve começam a cair. S/N deita em meu ombro e ficamos ali. Eu, ela e o bebê.

Eu sei, eu sou novo mais ela também é nova, o que eu sinto agora é só admiração, ela em nenhum momento falou no aborto.

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(1010 palavras)