Onde 0,001% da população era imortal e Kageyama era um deles. Como sabiam? Ele havia a marca do infinito em seu pescoço.Todos achavam que ser imortal era algo maravilhoso, mas não sabiam que essa vida poderia ser tão solitária e sofrida, e Kegeyama odiava ser um imortal.
Já havia sofrido bastante com a perda da pessoa que gostava. Oikawa Tooru.
Havia se desxobrido que se gostavam na década de 1670, mas por causa de uma epidemia Oikawa...
Faleceu.
Kageyama se sentia vazio, estranhamente vazio, como se acabasse de perder algo muito importante, mas não conseguia chorar, gritar, nem nada, apenas observar. E foi quando Kageyama jurou nunca mais se envolver com um mortal. Para não acabar se sentido assim novamente.
Passou décadas, até mesmo séculos procurando a pessoa ideal.
Passou anos sozinho, sofrendo com a perda das pessoas ao seu redor. Poderiam chama-lo de egocêntrico, mas ele não iria mais se envolver com as pessoas para não se machucar.
Já havia feito de tudo, suicídio, se envolveu em acidentes, já havia se envolvido em máfias, mas nada tirava seu vazio.
Pensando melhor, sempre sentiu esse vazio, mesmo quando estava com Oikawa. Sentia que sempre estava faltando algo, procurando algo, ou talvez alguém...
Kageyama realmente não sabia.
Até que em 1920, sua vida mudou. Pela primeira vez na sua vida imortal, havia finalmente havia achado esse algo, ou melhor, esse alguém.
Seu coração estava acelerado, se sentia leve, seu rosto estava esquentando, uma sensação gostosa o invadiu, talvez isso seria estar...
Apaixonado?
Kageyama nunca se sentiu assim, era uma nova experiência. Era como uma droga, provou e agora estava viciado.
Hinata Shouyou o nome.
O garçom da cafeteira hinata's, nunca na vida alguém havia o cativado tanto. Sua essência era diferente das demais, era como um sol. Kageyama poderia afirmar com todas as suas forças que Hinata era o próprio sol. Pelo menos ele era o sol da sua escuridão, era a chama que o aquecia no inverno.
— Pedido da mesa nove! Shouyou você poderia levar?
— Claro! — Falou o ruivo dando um sorriso largo, colocando a bandeja circular em cima de sua palma e colocando o café em cima da mesma.
Kageyama observava o ruivo de longe prestando atenção em todos os seus detalhes.
Deveria no mínimo ter 1,60 de altura, os seu cabelo ruivo rebelde que trazia contraste com sua pele branquinha com um tom avermelhado nas bochechas por conta do frio que fazia.
Adorável.
— Ahn... pedido da mesa nove, um café, certo? — Falou o ruivo deixando o café na frente de Tobio. E foi quando o ruivo esticou o braço, seu pescoço ficou levemente exposto, ficou o bastante para Kageyama conseguir identificar a marca da imortalidade.
— Perdão, Mas você também é imortal? — Perguntou Kageyama meio corado por ter toda a atenção do ruivo para si.
— Ah, é o que parece — Falou o ruivo colocando sua mão em cima da marca e soltando uma risada nasal. Extremamente adorável.
Então, Kegeyama em um impulso de coragem, fala:
— Gostaria de sair comigo qualquer dia desses? — Falou o moreno mostrando sua marca para o ruivo, que o olhou surpreso.
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Centuries
Hayran KurguOnde Kageyama faz parte de 0,001% da população imortal, e todos eles tem a marca do infinito no seu pescoço. Mas à cada dia que passava ficava mais difícil de encontrar pessoas assim, se sentia solitário. Até um dia conhecer Hinata, mas não imaginar...