✔️ | the night we met ❥ tayler h.

☾ | 𝘁𝗮𝗽𝗲 𝗼𝗻𝗲 ; 𝘁𝗵𝗲 𝗼𝗻𝗹𝘆 𝘀𝗶𝗱𝗲.

O celular tocou de madrugada. Zonza, me sentei na cama e peguei o mesmo, atendendo-o. Não sei como consegui, meus olhos estavam extremamente fechados.

— Alô? — Disse com uma voz embargada de sono.

— Boa noite senhora... — A moça do outro lado da linha demora para responder — Emaline Potter?

— Sim. Sou eu mesma.

— Você era o único contato da lista do senhor Tayler. — Franzo o senho. — Tayler Holder. A senhorita poderia vir ao hospital?

Sinto minhas pernas ficarem bambas é meu coração ir à mil. Meu celular cai da minha mão e eu entro em estado de choque.

Era uma terça feira quando eu te vi pela primeira vez.

Você tinha aquela pinta de bom moço e todos gostavam de você.

Tayler, não parecia que você fazia mal nem a uma pulga.

Pois é, eu achei que você era perfeito no começo.

— Bom dia. — Você disse pra mim, enquanto passava ao meu lado no corredor.

— Bom dia. — Respondi educada e enquanto dava um tchauzinho com a mão.

Sai correndo do meu quarto em direção a sala. Eu usava meu pijama preto de seda, e por cima um macacão vinho.

Eu estava desesperada, não tinha tempo de trocar de roupa.

Peguei as chaves do carro em cima da mesinha de centro e fui correndo pra garagem.

Na semana seguinte, eu te vi lendo um dos meus romances favoritos. Eu fiquei surpresa. Ninguém nunca tinha lido A química que há entre nós, e pra um jogador de futebol americano, você deveria estar seguindo outro clichê, não esse.

E meu deus, você estava tão lindo com aquele casaco do time e todo concentrado enquanto folheava aquelas páginas amareladas.

Você olhou pra mim logo em seguida e eu senti que meu mundo tinha desabado.

Fiquei com vergonha. Fazia muito tempo que alguém não me pegava espiando por debaixo dos livros. Você levantou o olhar das páginas antigas e sorriu pra mim, mostrando aqueles dentes perfeitos.

Mas os meus devaneios passaram assim que seus amigos chegaram e te puxaram pelo braço. Chase riu de você, muito provavelmente porque estava lendo. Você fechou a mochila e me deu um último tchau.

Dei partida no carro e sai pela rua. Olhei no relógio do meu celular, e eram exatos duas horas da manhã. O que você estava fazendo as duas da manhã de uma madrugada de inverno Holder?

Me veio uma onda de desespero muito do nada. A neve caia em cima do pára-brisa, e pra não ajudar senti uma lágrima caindo.

Meu celular tocou. Eu ainda estava na minha rua. Parei no encostamento da rua e o liguei.

— Oi. — Disse com a voz embargada.

— Emaline? — Era a voz de Dixie — Emaline que barulheira foi essa? Porque você saiu correndo?

Dixie era minha vizinha desde criança. Toda vez que eu saia de fininho ela sempre via. Odeio que ela me conheça tão bem.

— O tayler está no hospital. — Fungo — Estou indo pra lá.

Desligo o celular e jogo no banco de trás. Eu estava desesperada. Encostei minha testa no volante do carro e tremi de frio. Merda, eu deveria ter trazido meu casaco.