Chapter 3 - Bônus

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CHAPTER TREE – BÔNUS



Dimitri Yure Rachmininov

Nunca imaginei que poderia sentir tanto tesão por uma mulher igual eu sinto pelo meu morango! Isso é sobrenatural! Eu penso em fazer sexo com ela. Na sala, na cozinha, no banheiro, no quarto, na parede, no escritório, no chão, na onde tiver uma superfície plana e segura! Qualquer lugar, qualquer hora, eu a quero! Acabamos de transar em um carro em movimento, santo Deus! Isso já tá virando uma obsessão! 

- Já te disse que adoro te ver gozando? - perguntei com ela nua em cima de mim acariciando seus cabelos. 

- Eu terei o maior prazer de atender sua vontade! - disse ainda ofegante, levantou a cabeça e passou sua mão macia por cima da minha barba. - Como alguém, em menos de oito horas, me fez gozar, aproximadamente, dez vezes? Isso deveria ser considerado um super poder! - como não rir com uma mulher dessas? 

- Você tá contando com um intervalo de umas 4 horas entre uma vez e outra. Se estivéssemos fazendo direto, por oito horas, esse número ia ser bem maior! 

-E eu estaria jogada no chão desfalecida, totalmente sem forças, Dimitri! Acho que não aguentaria! 

- Aguentaria, eu sei que sim! Sabe o que eu quero fazer quando chegarmos ao hotel? 

- O quê? - me perguntou com os olhos brilhando em malícia. 

- Eu quero te provar inteira com morangos. Cada parte do seu corpo coberta de morango. Meu morango com morangos - eu me senti endurecer apenas com tal pensamento. 

- Oh Deus! Você realmente quer fazer isso! - disse notando meu crescimento repentino. 

- Morangão, tudo que envolva você e sexo, eu fico assim instantaneamente! 

- Que bom que não sou a única a se sentir assim. 

- Oh acredite, você não é a única! - e nós transamos novamente no carro, e depois na sala, e depois várias vezes no quarto. 


~*~


Anna Clara Wood

To começando a achar que sou ninfomaníaca. Eu não consigo parar de pensar naquele homem me tomando em todos os lugares desse quarto de hotel! Ai, e que homem! Porque além de estar interessado em mim, tem pinto grande! Deus, isso é alguma pegadinha? Porque isso é surreal de tão bom. 

Acordei com um Dimitri nu totalmente enrolado e mim. Foi difícil deixar a cama, confesso, mas tinha que levantar e trabalhar. Preparei meu café anotando mentalmente onde eu estava sentindo dor: coxas, pélvis, mãos. Ele literalmente me fez trabalhar duro ontem à noite! Peguei meu notebook e sentei na pequena mesa de jantar e vesti minha camisa de pijama do Homem de Ferro. Não julgue. Chequei meus emails, respondi alguns, e então Jen me chamou no Skype. 

- Fala vagaba! Trocando muitas fraldas do velho russo? 

-Se ele fosse um velho, ao invés de um deus grego, talvez! - disse calmamente. 

- Como assim? Me conta tudo, mulher! 

-Ele é surreal de tão gostoso! Sério! 

- Me mostra isso! Fala o nome que eu vou jogar no Google! 

- Dimitri Yure Rachmininov. 

- Ca.Ra.Lho. E ele tá dormindo no quarto ao lado, seminu, com toda essa gostosura exposta e tu ainda não deu pra ele por quê? 

-Porque ele é meu chefe, talvez? 

- Anna Clara, não manche a imagem de mulher brasileira! Pega esse homem de uma vez! 

- Bom dia, morangão! - disse Dimitri passando atrás de mim e indo pra cozinha usando apenas suas CK pretas de tirar o fôlego. 

- Bom dia! - respondi junto com a Jen que estava salivando. 

- E quem é essa bela senhorita? - Dimitri se aproximou com sua xícara de café e se apoiou o encosto da minha cadeira. 

- Dimitri, essa é minha amiga Jennifer. Jen esse é Dimitri Rachmininov! 

- É um prazer conhecer um das amigas da minha Morangão! - filho da puta. 

- O prazer é todo meu, senhor! Filha da puta, você já transou com ele! - ela disse a ultima parte em português. 

- Bom, assim, talvez? - disse fingindo incerteza. 

-Filha da mãe sortuda! Me conta tudo! 

-Desculpa Jen, eu preciso ir me arrumar para trabalhar! Tchau! 

-Vocês vão é transar, isso sim! - berrou Jen, antes que eu fechasse o notebook. 

- O senhor sabe que agora ela vai me encher o saco, não sabe? - me levantei e me apoiei na bancada da cozinha assistindo ele a cozinhar. 

- Eu sei?- fingido do caramba. 

- Acho bom eu ser muito bem recompensada por isso, senhor Rachmininov! - ele se virou, sorriu e caminhou até se encaixar em minhas pernas - e você sabe que temos serviço do hotel, certo? 

- Prefiro cozinhar, eu mesmo, pra nós! - disse beijando meu pescoço. 

- Você ainda cozinha? Acho que eu vou ter que te sequestrar e te manter em cárcere privado para o meu belo prazer! - disse acariciando seus cabelos presos num estranho coque. 

-Prometo não tentar fugir, minha senhora! - e ele já estava duro novamente. Esse homem é uma máquina! 

- Mas agora não, temos uma reunião em uma hora, precisamos nos arrumar, senhor Rachmininov! - desci do balcão e fui andando até o quarto. 

- E você vai me deixar aqui, desamparado? - apontou para o volume em sua boxer. 

- Ora, senhor Rachmininov! Você ainda tem suas mãos! - fiz o gesto indicando o que ele deveria fazer e entrei no quarto para tomar banho e me aprontar. 

That Russian CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora