Epílogo

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EPÍLOGO



Anna Clara Rachmininov


Russia - 05/2020


- Dylan, eu preciso muito dessa conta. Você precisa me enviar esse contrato antes das 17 horas! - Quando eu entrei em sua sala, Dimitri falava ao telefone cuidando de mais algum negócio - Okay Dylan, obrigado! - desligou o telefone assim que me viu. 

- Senhor Rachmininov, sua reunião das 2 foi remarcada para as 4 horas da tarde de amanhã. E sua esposa está faminta e o convoca para almoçar! 

- Obrigado, senhora Rachmaninov! Diga a minha bela esposa que já iremos almoçar em alguns minutos. - Dimitri sorriu para mim e passou a mão por sua caneta dourada que continha suas iniciais. No momento seguinte, empurrou a caneta e essa caiu no chão perto das cadeiras de visitantes. 

- Senhora Rachmaninov? 

- Sim? 

- Minha caneta caiu! 

- Estou vendo senhor! - continuei de pé no meu lugar e sorrindo. 

- Pegue-a! 

- E o senhor achou, por algum momento, que o Igor vai deixar? - respondi passando a mão pela minha gigante barriga que carregava nosso primeiro filho, Igor Yure Rachmaninov. Me sentei na cadeira próxima a caneta ao som de sua risada. 

- Senhor Rachmaninov? Pegue a caneta! - fiz todo um ar de Dominatrix e ele sorriu. 

- Com todo o prazer, minha senhora! - andou até mim e se abaixou para pegar a caneta. Olhou em meus olhos, e começou a despejar beijos pela minha perna. Foi subindo bem devagar até chegar a minha barriga. 

- Você tem a mãe mais linda do mundo, meu filho! 

- E o pai mais babão de todos! - o beijei profundamente. E depois levantei. 

- Posso não ser a mais bonita, mas com certeza a mais faminta! Vamos, grandão! Me alimente! - disse indo em direção à porta. 

- A mais difícil, com certeza! - se levantou e pegou seus pertences sobre a mesa. 

- Hey, foi você que pulou na frente de uma bala por mim e me carregou até aqui, se lembra? - ele veio até mim e me abraçou. 

- E eu não me arrependo de maneira alguma, meu morango! - disse beijando meu pescoço. 

- Mas eu ainda estou faminta e agora com dores, vamos! - dei um selinho nele e saímos abraçados para almoçar. 

Descemos pelo elevador e estávamos atravessando o hall quando senti algo molhar minhas pernas. 

- Amor? - o chamei calmamente. 

- Sim? O que foi? - se virou para mim. 

- Quero que você respire fundo agora. - tenho mais medo da reação dele do que das dores que estão por vir! 

- Amor você tá me assustando! - disse já desesperado. 

- Dimitri, acho que minha bolsa estourou! - ele arregalou os olhos e depois deu o sorriso mais lindo que já vi! 

- Meu filho vai nascer. Nosso Igor vai nascer! Meu filho vai nascer! - berrou a última parte para que todos pudessem ouvir. 

- Eu te amo, meu amor! 

- Eu também, meu amor! Mas me leva pra um hospital! 



FIM!

That Russian CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora