Inferno ou Paraíso?

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Um copo de vidro se quebra na cozinha e aquilo me acorda sete minutos antes do despertador. O quarto estava bagunçado e um cheiro de ovos fritos com suco de laranja preenchia o ar.

Ao meu lado dormia Helenna, ela estava em uma posição estranha no qual uma perna ficava esticada e a outra dobrada, suas mãos estavam sobre a cabeça e os cabelos bagunçados.

Eduard e Gui não estavam no quarto, provavelmente acordaram e deviam estar na cozinha, me levanto e coloco uma roupa apresentável para ir à escola, ajeito meus cabelos e vou até o andar de baixo, para comer.

Minha mãe vestia um suéter azul escuro com calça legging preta e estava para lá e para cá colocando o café na mesa. Quando ela percebe minha chegada ela sorri, seus cabelos loiros estavam soltos, apenas com uma mecha presa em uma presilha.

— Bom dia, filha.

— Bom dia, mãe. – um sorriso surge em meus lábios.

O sol iluminava todo o ambiente, mas um brilho reluzia na janela, e quando eu olho, uma figura encapuzada surgia e andava em direção a mim, era ele, o assassino. Minha mãe não parecia enxergá-lo e agia como se nada estivesse acontecendo, o meu coração queria explodir no peito, então subo as escadas correndo, e de relance, percebo que ele me perseguia determinado a me encontrar.

Entro no banheiro e imeditamente fecho a porta, algo do lado de fora chutava e esmurrava querendo entrar, me encolho dentro da banheira e as lágrimas escorriam pelo meu rosto, ele estava lá, estava em casa e ia me matar.

— Socorro! Por favor, mãe. – berro.

A porta se rompe e lá estava o monstro, o capuz preto e máscara de caveira cor prateado vinha em minha direção com uma faca de cozinha, antes que eu grite, sinto uma pontada e o objeto me perfurara. Ouço uma voz me chamar, então eu acordo.

­— Isabella! Você está bem? – era Helenna.

— O... O que aconteceu? – pergunto.

— Você estava sonhando, berrava desperadamente.

Endireito-me na cama.

— Que horas são? – olho em volta e estava tudo escuro.

— São quatro da madrugada, você me assustou.

— Desculpe...

— Vamos até a cozinha comer algo, antes que o sol nasça.

Quando vou em direção à porta, percebo que Gui dormia na cama de Kauani e uma sensação fria ultrapassa meu corpo que chego a estremecer. Helenna era uma irmã muito atenciosa e eu a amo, por que ela é inspiração e é bela.

A cozinha estava escura, ilimunada somente pelo luar que entrava pela janela. Sentamos e começamos a comer um pedaço de torta que sobrara do jantar, então ela pergunta.

— Quem você acha que está fazendo isso? Matando as pessoas?

— Alguém para culpar agora nos livraria de uma investigação às cegas.

— Realmente, mas aquele garoto Garret Vonlalls é um suspeito – diz - ele vive te perseguindo, quem sabe não está se masturbando enquanto pensa em você nesse exato momento. – ela ri.

— Isso é nojento – mexo com meu garfo na comida, enquano penso em como entraríamos no hospital, que estava com a parte incediada interditada. – Será que Karina Cast é confiável?

— Acho que sim, ela não seria capaz de fazer muita coisa, ela é muito ecológica para isso.

— Você que pensa, todos somos capazes de coisas que nem imaginamos... – suspiro.

Cicatriz NegraOnde histórias criam vida. Descubra agora