Capítulo 6- Amor de outono

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Hey mores. Só vim falar rapidinho que vamos ter musica, e vai ser duas. Quando for pedido vocês leiam a tradução. E se puderem, leiam as notas finais depois. bjs e boa leitura<3

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Cheryl POV

O que eu posso dizer sobre como as coisas estão ultimamente? Não estão uma maravilha, mas também não estão péssimas. Aqui em casa está sendo um inferno depois do meu término com Sam. Tio John deu de querer implicar com minha "amizade" com Toni, e sendo sempre bem respondido por mim. E já que tocamos no nome dela, eu e Toni não falamos do beijo até hoje. Bem, se passou algumas semanas, mas de qualquer forma, consigo ver que isso incomoda dela.

Porém a dívida do que fazer ainda me persegue. Por incrível que pareça, eu gosto de Toni. Ela é perfeita em todos os sentidos. Quando ficamos juntas, tudo parece estar entrando no caminho certo depois desses anos, parece que o destino resolveu me ajudar. Mas ao mesmo tempo, as coisas podem dar muito errado. Ainda falta tempo para o fim do colegial, e não posso deixar meus planos serem jogados no lixo só por conta de um amor. Mesmo que eu saiba que quero Toni para sempre ao meu lado.

Mas já está na hora de eu e meus problemas serem resolvidos. Nunca me vi nessa situação. Uma paixão que pode sim ser só um rômance clichê de colegial ou meu não tão perfeito futuro que nem ao menos sei se irá acontecer por diversos motivos. Talvez eu realmente devesse me jogar de cabeça nisso, sair da minha zona de conforto. Viver o presente sem pensar nos riscos e consequências daqueles atos. Sair um pouco dessa loucura que criei de viver em um futuro que pode não ser real. Sair um pouco da minha realidade iria ser incrível, mágico e único. Com certeza eu quero fazer isso, mas tem além de uma ou duas correntes me prendendo.

Eu já estou no ônibus para ir até a escola. Digamos que depois do término com o lixo humano, os tais "populares" resolveram se afastar. Menos Betty, Josie e Fangs. Ficamos um pouco distante depois que comecei a conversar com Toni, mas ainda assim somos um quarteto. Até agora, nada de Antoniette ou sua irmã. Quem sabe elas não vão vir hoje.

- Ei Cheryl, cadê sua anã rosa? Ficou no quintal hoje?- O sem noção do Nick falou se sentando ao lado de Sam.

- Tá no mesmo lugar onde sua falta de empatia está. Quando você for procurar por ela, vê se acha a Toni também, aí me avisa viu.- Digo e todos no ônibus começaram a fazer aquela coisa de idiota gritando "ô".

- Tá se revelando santinha? Parece que alguém não é o que todos achavam.- Se esse menino falar mais um a, meu sapato voa na cara dele.

- Só se for você né. Filinho de papai mas tá aqui, andando de ônibus escolar junto o um bando de jovem que mora com velhos. Não se paga de o rei do mundo, sendo que você não passa de um ratinho de esgoto Nick.- Até que o tempo que passei aprendendo a responder os outros com Toni não fez mal. E glória ao bom Deus esse menino calou a boca e o ônibus começou a andar.

O silêncio ficou o caminho inteiro até o colégio. O que foi bom, porque hoje eu tô com o espírito da pomba gira, vai me falar oi e leva um mortal bem no estômago. Ao descer do ônibus, como em um passe de mágica, minha raiva interna passou ao olhar nós olhos dela. Como essa mulher consegue me fazer voltar ao estado normal com apenas uma troca de olhares? Talvez ela seja uma deusa grega com poderes de sedução. Ela estava saindo de um carro, possivelmente o do pai dela. Logo em seguida Verônica saiu também.

Comecei a andar, mas não sei o que deu em mim que nem lembrei da existência dela até gritar meu nome.

- Cheryl, vai passar sem me cumprimentar mesmo?

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