Capitulo 22- Arrumando o passado

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Hey pessoas, quero deixar avisado que vamos ter música nesse capítulo e a tradução dela está na mídia. Bjs, espero que gostem e boa leitura<3

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Cheryl POV

Eu não queria ter acordado, mas os raios de Sol não deixavam mais minha visão ficar completamente escura. Achei estranho estar sol em pleno inverno, na Europa, na França, principalmente nesse vila. Mas os raios brilhavam tanto que até mesmos os pássaros quiseram cantar em sua glória. Eu definitivamente não queria ter acordado, já que lembrei de tudo que havia acontecido. As lembranças daquela morena se transformando em um anjo para mim, era tão nítida em meus pensamentos. Até que as memórias ruim da noite passada cobrirem minha vista com a escuridão novamente. Mas por sorte, ou azar, o riso infantil entrou como a canto dos pássaros pelos meus ouvidos.

- Angel, tire o travesseiro do rosto de Cheryl.- O voz de Toni, mais rouca que o normal por conta do sono,me fez sorrir por impulso. Aquela sensação, de acordar pela manhã com ela, era tão boa. Mesmo que a coisinha sempre me acordasse com sua risada contagiante. Mas não reclamo, estava tão certo de certa forma, acordar com elas pelas manhãs.

- Desculpa cherry.- Santana falou sorrindo, e eu apenas sorri de volta para ela.

- Bom dia Cher, como se sente?- Perguntou Toni, me olhando ansiosa por uma resposta.

- Acho que bem, apenas com dor em meus punhos.- Foi quando olhei para minha mão e vi muitas cicatrizes e cortes, feitos pelos fortes socos que dei naquela árvore ontem.

- Você estava tão cansada que dormiu no carro, só limpei o sangue de sua mão. Mama tem um kit de primeiros socorros, vou ver se tão algo para fazer um curativo em sua mão.- E assim ela foi a procura do que tinha mencionado.

- Por que machucou a mão cherry?- Tão inocente, fiquei com dó de mentir para ela.

- Estava ralando cenoura e me cortei com o relator, não foi nada de mais pequena.

- Então por que a mama limpou seu sangue, se você estava acordar?

- Bem eu... tenho pânico de sangue e desmaiei. É isso.- De onde eu tirei isso, não sei. Mas foi bem útil, pois a menina pareceu se contentar e se aconchegou ao meu lado na cama.

- Me mostra sua mão.- Toni pediu adentrando no quarto.- Isso pode arder um pouco.- Sei lá que coisa aquela doida passou nos meus cortes, mas ardeu muito.

- T.t tá ardendo.- Digo manhosa.

- Eu avisei que ia arder, então fica quieta.- Credo, grossa.- Vou colocar gases e fechar com esparadrapo os machucados do seu punho. Os pequenos coloco band-aid.- Assenti e ela sorriu antes de fazer os curativos em minhas mãos. Me senti a própria lutadora de box, quando colocam aqueles negócio na mão para não se machucarem.

- Vamos fazer o que hoje mama?- Perguntou a coisinha ao meu lado para Toni.

- Nada, voltaremos para casa assim que possível.

- Como assim? Vocês não iam passar o fim de ano aqui?- Perguntei confusa.

- Íamos, mas não quero que fique aqui por muito tempo. Já vi que foi uma má ideia querer que você voltasse.

- Você está doida. Eu irei ver como meu irmão e a nana, depois vou para Nova York, passar um tempo por lá.- Digo vendo que a criança ao meu lado estava completamente perdida no assunto, ela tentava entender, e era cômico sua expressão pensativa.

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