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Pov Sara

"Se te contar o que apanhamos a Mariça a fazer nem acreditas." Falei para a Angie, assim que me sentei no meu lugar

"O que??" Angie perguntou logo.

"Lá vai ela." Mariça revirou os olhos.

"A beijar o Cody." Respondi e a boca da Angie abriu em choque.

"Exato. Ultrapassem." Mariça reclamou, fechando a boca da Angie com a mão dela.

"Preciso de detalhes." Angie falou muito rápido.

Depois de lhe contar tudo, e a Mariça explicar o lado dela, pegarmos mais um pouco com ela e depois paramos de falar no assunto e concentramo-nos nos nossos pais. Que pareciam discutir algo sério sobre o assunto da Clary.

"Temos que estar preparados para lidar com ela." A minha mãe falou. "Sabem que nenhum de nós quer tratar dela, mas o Jace é o que quer menos."

"Acho que tu também não queres Emma." O meu pai falou tocando-lhe no braço.

"Claro que não." Nunca vi a minha mãe desanimar com tanta rapidez. "Mas se tiver de ser para o Jace não sofrer."

"Sei que sim minha linda." Cristina falou tocando-lhe na bochecha.

"Que lamechas. Já vejo de onde as vossas filhas tiram as coisas." Mark brincou com ambas.

"Cala-te Blackthorn." Christina ripostou e sorriu-lhe. "A tua filha sai simpática não sei de onde."

"Ao pai, obviamente." Mark fala orgulhoso.

"Sem dúvida, simpática, bem-comportada, nada de más ideias. Melhor descrição da Mariça possível." Disse a morrer por querer rir.

"Sem esquecer que daria uma excelente decoradora de interiores, especialmente de casas de banho." Angie acrescentou e eu não aguentei.

Bastou que eu me começasse a rir a gargalhada para a Angie se juntar a mim. Rimos durante algum tempo com olhares chocados dos adultos da mesa e uma cara muito má da Mariça.

"Que amigas engraçadas." Mariça reclamou.

"Eu vou querer saber, querida filha?" Mark perguntou a Mariça e eu ainda me ri mais.

"Depende. Quão bem estas quanto a tua filha e sobrinha terem vidas sexual?" Mariça disse, lixando-me a mim também.

"Ei!" Reclamei. E a reação do meu pai foi imediata.

"Quem preciso de matar?" Ele perguntou.

A Angie ria imenso, visto que ela estava de fora sem nada lhe atingir. Revirei os olhos e cruzei os braços.

"Ninguém pai."

"O meu pobre bebé.." O meu pai para variar, levantou-se e vinha para me abraçar. "Eu levo-te de volta para casa e meto-te numa jaula."

"Não!" Comecei a rir-me quando ele me abraçou.

Eu sabia que ele estava a brincar, mas tinha piada imaginar um futuro onde eu estava numa jaula. Invés de me proteger do livro, o meu pai proteger-me-ia era dos rapazes.

"És um chato Julian Blackthorn." A minha mãe comentou. "E não tens moral nenhuma."

"Exato. A Sara teve de ser feita." Christina gozou. "E acho que estava lá nesse dia."

"Não, não estavas." A minha mãe reagiu logo, e toda a mesa riu.

"Uma boa família de loucos. Foi o que me saíram." Comentei e eles simplesmente continuaram a rir-se de mim.

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