59 | Armadilha

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Haviam se passado três semanas desde o encontro de Fortão e Fiapo com a Diegolândia e os 300. Os planos de ataque ao Brasil estavam sendo elaborados pelos membros da Diegolândia. O reinado de Osório já estava com os dias contados, era apenas uma questão de tempo até os franceses e italianos tomarem a iniciativa.

Os Ãinhas treinaram intensamente para fortalecerem seus corpos, pois fazia muito tempo que não lutavam diretamente. Os cem estavam treinando junto com a Diegolândia, todos eles iriam utilizar o Espadown na guerra, e Diego usaria a espada Dieguedown. Os outros membros que estavam com Janaina na Austrália continuaram fora da batalha.

Eles estavam totalmente focados no conflito, não era um simples ataque comum de vandalismo como no passado; dessa vez, era uma verdadeira guerra e o risco era muito maior. Por esse motivo, Régis auxiliou no treinamento dos 300 para que recuperassem suas forças e estivessem preparados para o combate.

Régis - Vocês parecem máquinas enferrujadas.

Ãinha Chefe - Ficar muito tempo longe de uma batalha deixa o corpo cansado.

Ãinha - Realmente, parece que não sei o que estou fazendo. Mas acho que a idade tem sua parcela de culpa.

Régis - Idade coisa nenhuma. A senhora Janaina é uma pessoa muito velha e mesmo assim é sábia e forte. Qual a desculpa agora? Vocês são os descendentes dos Espartanos, não são qualquer coisa.

Ãinha 2 - Pois é, agora ele me pegou.

Ãinha - Tem razão, nossa mãe já é uma pessoa idosa, mas mesmo assim está sempre preparada para um combate.

Fiapo - Meu pai sempre falou muito bem da senhora Janaina. É uma honra estar perto dos grandes 300 filhos de Janaina. Me sinto privilegiado por estar presente aqui nesse momento.

Ãinha Chefe - Poxa garoto, falando desse jeito me deixa um pouco envergonhado. (risos)

Régis - Ei seu velho! Foco no treinamento!

Ãinha Chefe - Estou fazendo isso, garoto.

Régis - Já faz tempo que meu pai não retorna com notícias, tenho medo de que algo ruim tenha acontecido.

Ãinha 3 - Não seja tão pessimista. Seu pai é um homem esperto, tenho certeza de que está bem.

Ãinha Chefe - A preocupação de Régis tem fundamento. Costumávamos receber notícias pelo menos uma ou duas vezes por mês. Já faz um bom tempo que eles não entraram em contato conosco.

Régis - Por isso devemos levar esse treinamento a sério. Talvez eles estejam precisando da nossa ajuda.

Restava apenas um mês até o ataque ao Brasil, tudo já estava organizado pelo governo francês. Eles chamavam essa operação de "Jogada Final" porque era uma invasão arriscada. O objetivo era simplesmente atacar com tudo, as forças dos Nortistas estavam empurrando as tropas inimigas para dentro de sua própria área, possibilitando a pressão contra os Sulis. Com isso, a invasão ao Brasil seria a última operação de batalha, e o apoio da Diegolândia e dos 300 era um dos motivos pelos quais a chance de vitória era praticamente certa.

Enquanto isso, os Ãinhas Jr estavam sendo perseguidos pelos apoiadores de Osório. Obter comida para todos era uma tarefa difícil, pois comprar tantos alimentos aumentaria o nível de desconfiança e colocaria a vida deles em risco. Os agentes do governo já estavam de olho nas inúmeras compras de alimentos feitas em nome de uma única pessoa.

Agente Nicolau - Está havendo uma grande distribuição de alimentos comprados em nome de uma única pessoa que não está registrada em lugar algum. Poderia me explicar sobre isso?

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