A posse do Martelo Bárbaru estava cada vez mais próxima, mas o grupo enfrentava novos desafios. A colossal porta de pedra bloqueava a entrada, levando Diego a examinar o entorno em busca de alternativas. No entanto, o local parecia hermeticamente fechado. Embora relutantes em optar por métodos brutais, a situação os levou a considerar destruir a porta.
Kydash - Diego, não adianta procurar alternativas. A única saída é usar a Flecha do Vulcão para romper essa imensa porta.
Rato - Não seria vandalismo causar danos a esse templo?
Kydash - Vandalismo é coisa dos 300. Nós apenas estamos buscando a eficiência. Diego, utilize o poder dessa arma.
Diego concentrou o poder da Flecha do Vulcão e lançou um disparo de fogo contra a porta do templo. Um buraco se abre na entrada, permitindo que eles entrem no local. Diego atira algumas flechas no teto para iluminar o interior do templo. A escuridão densa se desvanece diante da luz radiante das flechas, desvendando uma visão deslumbrante que se revela dentro daquele antigo templo.
Diego - É incrível!
Rato - É como adentrar um novo mundo aqui...
Kydash - Normalmente não sou facilmente impressionado, mas devo admitir que este local é extraordinário.
Rato - Vejam! Aquele caminho pode nos levar a algum lugar.
Avançando pelo caminho estreito, eles chegam a uma cachoeira, onde a trilha começa a desmoronar, bloqueando o caminho de volta ao portão. Diego escorrega, mas Rato consegue segurá-lo antes que ele caia.
Diego - Caramba!
Rato - Cuidado, Diego.
Kydash - Este lugar é de fato incrível e perigoso. Vamos continuar até aquela cachoeira, mas com cuidado em cada passo.
Diego - Nunca mais me deixem na retaguarda.
Rato - Pode liderar, Diego.
Kydash - Só não escorregue de novo, cabeção.
Diego - Quieto.
Passando para o outro lado da cachoeira, eles se deparam com uma dupla queda d'água que desce para trás, com cerca de dez metros de altura. Kydash dá um empurrão em Diego e Rato, logo em seguida ele começa a rir da situação.
Diego - Viu o que você fez!?
Kydash - O que fiz!? (risos)
Diego - Você está se comportando como uma criança! E se houvesse tubarões aqui embaixo?
Kydash - Tubarões no templo? Isso não faz sentido. (risos)
Rato - Mas poderia haver uma armadilha.
Kydash - Não há armadilhas. Enfim, vou pular também.
Após emergirem da água, eles improvisam uma tocha com o fogo da Flecha do Vulcão. Com a iluminação, podem explorar um corredor que antes estava escuro. O local abriga armadilhas e enigmas intrigantes. Um deles requer dois cristais, um dourado e outro ciano, para abrir uma porta.
Rato decifra uma charada que leva ao primeiro cristal, apontando para uma parede falsa. Diego atira uma flecha para destruí-la e recuperar o cristal. Enquanto continuam, deparam-se com um novo enigma, no qual Kydash ajuda a decifrar graças à sua conexão com os descendentes dos Bárbarus. A mensagem orienta-os a seguir à direita, virar à esquerda e quebrar uma estátua.
Diante da figura, encontram uma armadilha ativada por um piso falso. O local começa a inundar, forçando-os a avançar, mas acabam encurralados em um beco sem saída. Kydash estilhaça a parede com a testa, e eles correm para a borda do penhasco. A água se aproxima com ímpeto, mas as imensas colunas de pedra os protegem de serem arrastados para fora.
Após as águas se acalmarem, eles voltaram à estátua e a destruíram. Em seguida, coletaram o segundo cristal e retornaram à entrada, onde inseriram ambos os cristais. A passagem se abriu, revelando o esplendoroso brilho do Martelo Bárbaru, que estava protegido por uma gaiola especial. Diego concentrou o poder da Flecha do Vulcão e a disparou para romper a gaiola.
O ambiente começou a desmoronar, e Kydash apressou-se a pegar o artefato antes de fugir junto com Diego e Rato. No calor da fuga, foram arremessados por uma explosão de água que os lançou para fora do templo, atirando-os em um rio próximo. Felizmente, a missão foi bem-sucedida, e conseguiram retornar ao Brasil com a nova relíquia em mãos.
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300 | Ãinhas
AventuraTrilogia Tresental - Livro 1 300, também conhecidos como Ãinhas, são crianças que nasceram com o Sangue Tresental. A origem dos 300 remonta a tempos antigos, numa época em que os humanos estavam aprendendo os conceitos de sociedade. Eles são descend...