86 | Guardião do Templo

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O grupo de aventureiros deu início à sua jornada em direção à Turquia, determinados a encontrar a cobiçada relíquia dos Bárbarus. A habilidade poliglota de Kydash foi um trunfo essencial para estabelecer a comunicação com os habitantes locais. A tarefa à frente consistia em identificar uma área com três picos montanhosos, porém, a vastidão da Turquia tornava essa busca um desafio complexo. Com o país percorrido de carro, chegaram a uma localização apontada no mapa por Ruivo Hering, que parecia indicar a possível posição dos três picos montanhosos.

Diego - É minha primeira vez na Turquia, o lugar é incrível.

Rato - Sem dúvida, a sorte é que Kydash domina tantos idiomas. Aliás, desde quando você se tornou poliglota?

Kydash - Isso já faz um tempo. Tenho uma abordagem prática e rápida para aprender línguas. Foi essencial para conduzir meus negócios e transações internacionais.

Rato - Interessante... então, estamos em busca da relíquia dos Bárbarus. Eu admito que achava isso um tanto egoísta.

Diego - Egoísta?

Rato - Sim, via como um desejo peculiar. Até chamei Osório de egoísta por querer as relíquias, parecia que ele visava apenas o benefício pessoal. Conhecendo o sujeito, tenho certeza de que não sairia algo bom disso.

Diego - É verdade, mas nossa motivação é impedir que nossos inimigos utilizem esses artefatos em seus planos sombrios.

Rato - Quem sabe se o "Plano da Ressurreição" do Osório não incluía também o uso dessas relíquias.

Diego - Pode ser que fosse apenas uma ideia bizarra de governo.

A viagem se estendeu por várias horas, com pausas para refeições e descanso. Após mais algumas horas, chegaram à região indicada no mapa por Ruivo Hering. No entanto, a vastidão da área tornava difícil a identificação das montanhas de três picos, embora o tamanho das mesmas facilitasse a localização à distância.

Diego - Olhem só! Não são aquelas as montanhas?

Kydash - Sim, parecem ser as mesmas. Rato, nos leve até lá!

Rato - Sem problemas, meus amigos!

O grupo se aproximou da localização e precisou subir a montanha colossal a pé. A jornada foi exaustiva e demorada, mas a urgência de obter a relíquia mantinha-os focados. A caminhada durou cerca de cinco dias, porém o grupo estava bem-preparado para a empreitada. Ao alcançar o pico da montanha, não encontraram o que procuravam, o que gerou dúvidas.

Rato - Onde é o lugar? Será que o Ruivo Hering nos enganou?

Diego - Não posso acreditar que ele teria nos mentido dessa forma!

Kydash - Calma, vamos olhar com cuidado e buscar por pistas.

Diego - Mas está tudo vazio aqui!

Foi então que Kydash, em língua turca, gritou as palavras "Procuramos pela região chamada Krahas-dun". Inesperadamente, surgiu uma figura trajando um manto vermelho-vinho, exatamente como Ruivo Hering havia descrito. O homem misterioso se aproximou de Kydash para conversar.

Guardião do Templo - Em busca de algo, jovem?

Kydash - Procuramos por Krahas-dun. Estamos atrás da relíquia dos Bárbarus.

Guardião do Templo - Ah, você é um de nós, um descendente dos Bárbarus.

Kydash - Exatamente.

Guardião do Templo - Qual é seu objetivo ao buscar a relíquia? Ela está sob nossa proteção.

Kydash - Nossos inimigos sabem onde ela está. É apenas questão de tempo até que cheguem aqui com grande poder para roubá-la.

Guardião do Templo - Entendo. Eu os guiarei até o centro dos três picos montanhosos.

O guardião liderou o grupo em direção à base das montanhas, mencionando a existência de uma cidade maravilhosa. Porém, a ausência de sinais visíveis os intrigou, mas eles seguiram o homem, cientes de que havia um mistério a ser revelado para proteger a cidade dos inimigos.

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