Apenas uma noite

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Namjoon estava ao lado do Park, mas respeitou seu silêncio

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Namjoon estava ao lado do Park, mas respeitou seu silêncio.

Tinha ficado de servir o mesmo até que Jungkook voltasse de uma reunião importante, afinal, o mundo dos negócios nunca parava. Era testemunha de quanto o patrão era esforçado, muitas vezes o homem deixava a vida pessoal de lado para suprir as obrigações da empresa multi nacional.

Já Jimin estava entretido em ajeitar melhor os grandes fones de ouvido. Item esse de uso obrigatório que dava acesso direto aos pilotos, diga-se de passagem. Ainda tenso, mesmo com o cinto de segurança, tentou ficar o mais longe possível da porta para não olhar para baixo
Tinha pavor à altura. Todavia, era a única forma de chegar no local, pois pelo pouco que Jungkook lhe disse, ele queria algo tão exclusivo que apenas poucos seriam testemunhas do que aconteceria. Isso lhe arrepiou por inteiro, mas ainda não sabia se de modo bom ou ruim, porque aquele frio no estômago lhe acompanhara desde que o magnata aceitou o acordo, então descartou o restinho de arrependimento que sentia. O que precisava era se preparar mentalmente para o que estava por vir.

Fosse o que fosse.

Mas qual não foi seu deslumbramento ao saber que estavam no meio do oceano e o tal lugar que Jungkook referiu era um iate particular?

ㅡ Uau! ㅡ o loiro esticou o pescoço, deixando a boca semi aberta, desacreditado.

Nunca tinha visto uma embarcação tão grande, e não era exagero se comparasse a um cruzeiro, porque até pista de para pousar o helicóptero, tinha.

Era fim de tarde quando o corretor de imóveis foi recebido a borda com honraria pelo comandante, junto a pequena tripulação que consistia na equipe de frota e cozinheiros. Mentalmente Jimin agradeceu suas feições de estrangeiro, só assim a formalidade não estendeu muito, resumindo a um "bem-vindo a bordo" e ele se curvando, antes de lhe mostrarem o quarto onde iria ficar.

Seus nervos estavam em frangalhos e a última coisa que queria era mascarar uma normalidade que estava longe de ter.

Quando o loiro chegou aos seus aposentos, tratou de trancar a porta, soltando o ar do pulmões. O que aconteceria a algumas horas era uma incógnita, mas não tinha mais como evitar. Sendo mais objetivo,
precisava se preparar também fisicamente, afinal seu corpo seria usado e explorado, como havia concordado.

Com isso em mente, tirou os sapatos gastos, sentindo a textura do carpete entre os dedos dos pés.

O quarto era aconchegante, com as paredes revestidas em tons de beje, em contraste com a mobilia de madeira escura. Entretanto, o que chamou mais atenção foi a enorme cama, com uma rosa vermelha no centro.

Jimin balançou a cabeça, não querendo se deter a isso. Necessitava tomar um banho quente por longos minutos. Algo que limpasse sua mente, fazendo que o pudor descesse para o ralo. A partir dali não seria mais Park Jimin, o esposo fiel, o filho exemplar que fazia um trabalho voluntário na comunidade em que morava. Ali se encontrava apenas sua versão errônea, alguém que faria tudo que o outro desejasse, se anulando como dono do próprio corpo e entregando tudo que o empresário pagou caro para ter.

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