Primeira impressão

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Park Jimin passeava com os olhos curiosos pelas peças de grife

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Park Jimin passeava com os olhos curiosos pelas peças de grife.

Jamais teria coragem de comprar suas roupas ali, mesmo que tivesse dinheiro para isso. Achava um exagero dar uma pequena fortuna por alguns centímetros de tecidos.

Porque nobre ou não era só um pedaço de pano.


A vendedora, que já tinha visto o loiro perambulando pela loja, se encaminhou a passos largos até ele no mesmo instante que uma cliente lhe chamou, tendo que fazer assim o caminho contrário. A mulher supôs que estaria tudo na mais perfeita ordem, desde que o rapaz de aparência hostil não sujasse nenhuma peça com suas mãos, porvavelmente, sujas.

Alheio a isso, mas no fundo sabendo que não era tão bem-vindo assim, Jimin continuou a explorar a loja e, dessa vez não pegaria apenas um chocolate, quitinete esse deixado ali para os clientes, ele queria mais.

Assobiando como quem não quer nada, o loiro deslizou as mãos pequenas pela enorme taça sobre o balcão, pegando todos os bombons que podia e jogando tudo dentro da bolsa de pano que usava a tiracolo.

Missão cumprida.

Satisfeito com o próprio feito, Jimin sorriu pela travessura, afinal, aqueles riquinhos não se importariam em repor mais de trufas, já ele, se deliciaria com a iguaria de olhos fechados, como um bom chocolatra raiz deve fazer. Contudo, sua alegria balançou quando sentiu seus pelos na nuca se eriçar, como se alguém estivesse lhe observando.

De fato, Jimin estava sendo vigiado.

Não pelas câmeras, muito menos pela atendente rabugenta, mas por um par de olhos negros que brilhavam intensamente ao lhe encarar de longe.

Assim que percebeu isso, o loiro empalideceu, cogitando em devolver o que havia pego, todavia o homem sorriu de um jeito oblíquo, voltando a conversar com os outros homens engravatados ao seu redor. O estranho, simplesmente, menosprezou sua existência, como se não fosse ninguém.

Ao menos foi essa impressão que Jimin teve.

Espreitando os olhos o Park
analisou melhor o homem: parecia alguém importante. Talvez já tivesse lhe julgado errado, dando uma sentença a sua atitude nada adulta.

Jimin entortou o nariz.
Embora não concordasse com essa parte, também não era ladrão. Só achou que poderia levar uns bombons para comer mais tarde e se não era contra lei,que mal havia nisso?

Dando de ombros pelo ar de superioridade do desconhecido, Jimin voltou a olhar os manequins vestidos com roupas mais formais.

Estava na parte da alfaiataria masculina.

As únicas vezes que usou um terno, foi na formatura e no casamento civil, sendo essas peças alugadas e tendo que as devolver no dia seguinte.

As lembranças do dia feliz ficaram apenas nas fotos e foi querendo reviver por um breve instante aquele friozinho novamente, escolheu uma peça azul bebê para provar. Azul parecia uma cor extravagante e incomum no meio de todas aquela mar monocromático, chamaria muita atenção. Falvez não fosse uma boa ideia, hesitou, mas foi do dar uma olhadela para a atendente, vendo que a mesma se mantinha ocupada que resolveu experimentar.

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