𝑇ℎ𝑒 𝑂𝑟𝑖𝑔𝑖𝑛𝑎𝑙 • 𝐒𝐞𝐭𝐡 𝐂𝐥𝐞𝐚𝐫𝐰𝐚𝐭𝐞𝐫

I

Nikaelle nunca se achou uma pessoa intromedita, com certeza sempre foi algo longe disso, lembrava que desde que era uma humana se erfoçava para sempre ficar na dela, em focar em seus próprios assuntos e problemas, mesmo quando sua língua coçava para se intrometer em um romance que se desenvolvia entre seus irmãos e amiga; Klaus, Talia e Elijah; ela sabia que não acabaria bem, mas assim como sua irmã gêmea, preferiu não se meter.

Até depois de se tornar imortal, quando todas as veses que sua irmã se apaixonava pelo cara "errado", ela sempre tentava é claro fazer seu possivel para ajuda-la, mas entendia quando a escolha se tornava inteiramente de Rebekah.

Odiava quando seus irmãos a tratavam como a caçula, mesmo que fosse, era tratada assim até por sua irmã gêmea que lhe era apenas algumas horas mais velha e, por um motivo obvio aparente seus irmãos sempre a chamavam em casos de urgência, ela ia ate eles sem reclamar como uma Herege Original, sua força chegava, e as vezes ultrapassa, a de Klaus, isso irritava imensamente o Híbrido de lobo.

Klaus sempre a protegia quando era humana, assim como também a sua irmã, talvez isso vira a acontecer quando Nikaelle começou o perseguir com certa admiração e mesmo que isso passou depois de se tornarem imortais, Klaus não mudou a forma de a tratar. Nunca gostou de como ela sumia e só aparecia décadas depois, Klaus no começo não tentou enfia-la uma adaga, talvez pela falta de oportunidade já que Nikaelle sempre evitou irrita-lo até tal ponto, mas sempre tentava convece-lo de tirar a "punição" de Rebekah quando ela era posta em um caixão.

Com essas informações, Nikaelle sabia e tinha a clara certeza que Klaus não iria gostar nenhum pouco em saber que estava lendo uma carta endereçada a ele e ficaria muito menos satisfeito ao saber de seu pensamento em esconder a carta do mesmo. Nunca temeu o seu irmão mais velho, longe disso, sempre o enfrentou e gritou por cima de seus gritos, quando era humana nem sempre ganhava as brigas, mas as coisas mudaram quando virou imortal, talvez por seu lado bruxo, Klaus sempre tentou evitar brigar com ela, uma irmã herege era sempre bem-vinda, claro.

Teve um tempo que Klaus se envergonhava quando ela mencionava sobre isso, quando em alguma conversa dizia que ele só não explodia com ela e a colocava em um caixão por puro interesse em seu poder, no entanto depois de alguns anos ele pareceu não se importar com o que Elle pensava sobre isso.

Anos depois Nikaelle usou isso a seu favor, Klaus sabia o quanto a irmã mais nova era rancorosa e mesmo sabendo o que ela estava usando com a sua falta de dominancia sobre ela ele não fez nada para interferir, até que ela tirou a adaga de Finn. Isso poderia ter sido algo inofencivo, se Finn já não tivesse furioso por ter ficado 400 anos dentro do caixão na época, Nikaelle e Finn nunca foram próximos, ela havia feito apenas de birra e Niklaus entendeu isso ao encontrar a adaga ainda dentro do caixão e assim coloca-la novamente dentro do peito de seu irmão mais velho.

Depois disso Klaus fez questão de manter Elle ao seu lado, de uma forma que tivesse total vislumbre de cada passo de sua irmã mais nova, era muito mais fácil a convencer quando a dizia que estavam trabalhando juntos em algo e muito mais prático com uma bruxa poderosa ao seu lado.

As coisas se declinaram quando ela sumiu pela primeira vez, não um sumiço de décadas, foram dois séculos sem algum sinal de vida, enquanto Klaus, Rebekah e Elijah fugiam sozinhos de Mikael e, diferente de quando tinham Nikaelle não possuiam nenhum feitiço que os escodiam ou ajudavam a fugir de forma rápida e prática.

Quando Nikaelle retornou, foi quando levou a adaga pela primeira vez, Klaus nem ao menos a deixou dizer o porquê desapareu por tantos anos e foi dessa maneira que descobriram que a adaga funcionava apenas alguns dias nela, isso é claro apenas a fez sumir de novo, mas dessa vez levou Rebekah, parecia que estava desafiando Klaus dessa vez.

Com o passar dos tempos Klaus lhe fez um acordo, um acordo no qual ela teria que sempre voltar e procurar por seus irmãos a cada, pelo menos, duas décadas, quando Klaus fez esse acordo ele havia acabado de ficar cara a cara com Mikael e não foi um encontro muito satisfatório, isso fez com que Klaus se rendesse e pedisse por isso a mais nova dos Mikaelson, aceitando a oferta ela sempre ia embora, mas sempre procurava por seus irmãos a cada vinte anos e por coincidência toda vez que voltava Klaus havia conquinstado o ódio de alguém diferente.

- O que tanto prende a sua concentração, irmã. - A voz de Elijah se fez presente na sala que estava vazia, ele estava escorado na dobradiça da porta com uma pose descontraída.

- A quanto tempo esta ai? - Pergunta dobrando os papéis tentando ter certeza que ele não viu nada sobre a carta de Aro.

- Tempo o suficiente para saber que irá embora. - Ele diz e ela o encara com o cenho franzido, ela nem havia pensando em ir ao encontro de Aro. - Eu li a carta que Aro mandou a Klaus, sei que não vai da-la ao nosso irmão e como uma pessoa curiosa que é, tenho certeza que não ficará em casa de braços cruzados.

- Será bom encontrar Aro, tenho certeza que ele está sentindo falta da minha ilustre presença. - Seu semplante permanece sério o que faz Elijah rir.

- Em dois dias eu e Klaus vamos até Londres encontrar com alguns... amigos, vai ser uma hora perfeita para você ir. - Ela faz uma careta sabendo que Klaus sempre queria saber para onde ia, as vezes desejava ser só uma vampira, mas esse pensamento sumia ao lembrar que Klaus colocaria uma adaga em seu peito na primeira oportunidade que tivesse.

- Obrigada. - Elijah assente, saindo depois de dar un delicado beijo em sua testa.

Nikaelle volta a sua atenção novamente as cartas, dessa vez tomando mais cuidado em se concentrar em qualquer movimento a sua volta.

Elijah a conhecia bem, ela iria atrás de Aro e não era uma decisão meio difício de saber que ela tomaria, era isso que fazia sempre, algo assim a deixava curiosa e assim partia a seu encontro, naturalmente, com o sangue Mikaelson correndo em suas veias sempre se metia em uma "confusão" mesmo a mesma sempre se negando a concordar que tinha a mesma facilidade de Klaus em arrumar inimigos.

Passos ecoaram se aproximando da sala, em uma velocidade sobrenatural ela joga rapidamente todas as cartas no fogo, torcendo o nariz ao ver que jogou cartas além a de Klaus na lareira.

- Elle! Tinha cartas para mim também. - Kol fala indignado ao ver a cena.

- Que pena. - Dá de ombros e some rapidamente sem dar chances do outro responder.

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