Capítulo XIX

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(só para vos avisar que neste capítulo as coisas aqueceram um bocadinho portanto.......ihi (risos perversos)) (está pequeno, desculpem e desculpem a demora! Não me "hatem" e não deixem de ler por favor) (Obrigada pelos 20 votos e pelos vinte comentários no outro capítulo, lyyy)

Violet's POV

-Pára, por favor, estás a magoar-me. - eu arfo quando ele aperta o cinto à volta do meu pescoço, mas ele puxa ambas as pontas e eu seguro-me na cabeceira da cama para tenta recuperar o folego, mas a minha visão fica desfocadae e as minhas mãos escorregam quando ele agarra os meus cabelos. - Por favor, pára. - eu gemo e arranho o meu pescoço com as últimas forças que tenho e ele retira o cinto mas bate-o violentamente contras as minhas costas. - Socorro! - eu grito.

E levanto-me rapidamente e sinto a t-shirt colada no meu corpo, foda-se, outra vez não.

Entro na casa de banho e apoio-me no lavatório e assim que olho pelo canto do espelho, o Zayn está a porta, e mesmo sabendo que é ele, eu não consigo evitar soltar um grito de susto.

-Calma, Vi, sou só eu. - ele aproxima-se e eu viro-me na sua direção quando abraço o seu tronco.

Zayn's POV

-Desculpa por te ter acordado. - ela sussura e eu olho para a minha camisola ajustada no seu corpo, ela está suada e a t-shirt está a teimar em ter a forma do seu corpo. - E desculpa eu não ser como a Perrie. - ela diz convencida de que foi baixo o suficiente mas eu ouvi.

-Olha para mim. - eu peço, mas ela continua a pressionar a cabeça contra o meu peito. - Bebé, olha para mim. - eu pego no seu queixo e as lágrimas quentes que desconfiava estão sobre as suas bochechas. - Eu nunca te pedi que fosses como ela.

"Eu nunca quis que fosses como ela" deveria ter dito, mas já falei ...

-Eu sei, mas esta situação vai repetir-se, eu aos gritos, com pesadelos estúpidos e... tu vais acordar, e não há nada a fazer porque eu estou marcada e assim que eu fechar os olhos eles vão voltar. - ela atropela as palavras e gesticula freneticamente com as mãos e eu não sou capaz de lhe dizer nada, em vez disso agarro nas suas coxas e suporto o peso do seu corpo e ela cruza as pernas nas minhas costas ao mesmo tempo que chora na curva do pescoço.

Sento-me na cama e ela continua no meu colo enquanto eu passo as minhas mãos pelas suas costas, agora que eu sei de tudo eu sinto-me responsável por tratar de todas as suas marcas agressivas cravadas na sua pele sensível, eu sonhei com isso, eu também tive um pesadelo, silencioso porém, mas abafado pelos gritos dela a pedir ao caralho do tio dela para parar, ouvi-la a pedir "socorro" é agoniante.

-Isso não é irreversível, bebé. - eu digo-lhe e as suas lábrimas deixam de arder no meu pescoço.

-O quê?

-Tu podes controlar a tua mente para não sonhares com isso. - esclareço.

-Não posso, Zayn, quem me dera. A tua mente é tão independente de ti, ela é que te possui e te controla. - ela chora de novo e eu beijo-a pelo egoismo de não aguentar o som sofucante das suas lágrimas. - Mas eu prometo que vou recuperar para não te acordar de novo, eu vou parar ter pesadelos com isto, é ridículo e pareço uma criança.

-Vou provar-te que podes ter sonhos diferentes, bebé. - eu puxo-a contra mim e as suas ancas balançam contra as minhas. Sopro na sua pele e arrumo o seu cabelo para trás para chupar o seu pescoço, sabe tão bem a suavidade da sua pele nua contra os meus lábios que eu sugo mais e ela geme baixo e eu apoio-me na sua cintura quando mordisco o lugar marcado. - Estou a magoar-te? - a última coisa de que eu preciso é provocar-lhe dor, mais do que ela já sentiu com aquele psicopata.

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