Capítulo XVIII

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(SÓ QUERIA AVISAR QUE FIZ ADAPTAÇÕES NO TEATRO DE ROMEU E JULIETA, EU MUDEI BASTANTE E ACRESCENTEI PARTES QUE NÃO PERTENCIAM A ESTA CENA, FAZIA MAIS SENTIDO COM A FIC)

OUÇAM O CAPÍTULO ENQUANTO OUVEM A MÚSICA I SEE FIRE DO ED SHEERAN!!

Zayn's POV

Até as falas da Vi eu sei, eu sei tudo, e eu quase decorei o lugar onde cada folha húmida se encaixa no chão, estou a ser um stressado e isto é fodido!

O grupo do Chico e dos mais pequenos já chegou à mais de meia hora e já estão nas tendas e prepararem-se para a noite de teatro, estou nervoso para caralho porque não sei onde ela está, como está, não sei se ela sabe as falas, não sei nada e eu devia ter ido com ela.

Eu rodo o cigarro entre os meus dedos e acendo-o em desespero, o fumo estala as linhas coerentes na minha mente e torna-as num borrão escuro quando ela aparece a rir-se entre o Josh e a Ashley.

-Boa noite, Zayn. - a Vi sorri, inconsciente da ansiedade que me provocou durante o tempo em que este longe. A sua voz é educada e eu vejo nos seus olhos cinzentos que ela também queria estar comigo.

O Josh olha para mim e para de rir quando olho para o meu cigarro, eu espero que ele faça um comentário rude sobre eu estar a fumar, mas isso não acontece e eu fico grato por não ter de lhe socar a cara.

-Onde estiveram? - eu pergunto.

E a Ashley cobre a boca para soltar mais uma gargalhada e o Tom risse logo a seguir a ela, a relação deles enjoa-me.

-Nós estávamos a ler o mapa ao contrário e fomos até à cidade. - a Vi aperta os lábios para esconder um riso, mas os seus olhos traem-na e se não fosse o seu ar adorável eu estaria a esceder os meus limites. - Eu vou arranjar-me para o teatro. - ela passa por mim e deixa um beijo na minha bochecha, os seus lábios estão frios e o fantasma do seu toque na noite passada sorre as minhas veias. Pego no seu braço e pressiono os meus lábios na sua testa, ela está gelada de novo.

-Estás bem? - eu pergunto enquanto o resto do grupo dispersa para as suas tendas.

-Sim, estou.

-Estás fria, outra vez. . eu dou-lhe um olhar de reprovação.

-Estás a fumar, outra vez. - ela contrapõe. - Já estou mais quente, agora que me tocaste. - as palavras saiem por acidente e as suas bochechas ganham um tom avermelhado. Deixo o cigaro cair e pressiono a minha sapatilha contra o mesmo.

Ela corre para longe de mim e rapidamente sobe as escadas, fazendo-me rir.

-Foi a minha caça ao tesouro favorita. - o Josh diz-me enquanto eu continuo a observar a Vi.

-Não te perguntei nada. - ele vai tentar irritar-me, eu sei que sim.

-Ela esteve o caminho todo a falar comigo, mas, às vezes, eu andava mais devagar, só para conseguir ver melhor a maneira como os seus quadris balançam enquanto ela caminha. Ela é boa. - ele trinca o seu lábio inferior e eu quero partir a sua cabeça contra a árvore. - Tu devias estar lá para ter visto a maneira como eu segurei a sua cintura e a puxei de volta quando chegamos a cidade, ela cheira bem, tem um cheiro doce. - ele continua, e eu imagino o meu punho a quebrar o seu nariz, idiota do caralho. - Já tinha notado quando a beijei, mas parece que o seu cheiro é mais doce a cada dia. - ele relembra e eu pressiono os meus lábios numa linha dura e viro-me para ir para a casa na árvore, o meu auto controlo está a bater no fundo e eu preciso de voltar. - Sabes o que também é bom na Vi? Ela é pura, ela vai entregar-se mal se apaixone, isso não te lembra alguém? - ele está a jogar com cada insegurança minha e o meu ponto de ruptura chegou quando eu empurro o meu punho no seu estômago. Ele geme em dor e eu afundo mais a minha mão. - Ela é tão delicada, e a sua pele do pescoço é tão macia... - ele continua quase sem voz e eu aperto o seu pescoço.

Breath ➸ hot Where stories live. Discover now