Capitulo 3

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Não revisado

ARAMIS LOHAN




Sofia segurava a minha mão, enquanto andávamos na direção do carro, a menina falava um milhão de coisas, a maioria eu tentava traduzir o restante eu apenas fingia que tinha entendido e sorria para a menina que parecia uma faladeira, era sempre assim quando pegava ela na escolinha, parecia que ela queria me contar tudo que tinha feito em poucas horas.

Eu peguei ela no colo assim que abrir o carro, ela abraçou meu pescoço e continuou com sua conversa, eu abria a porta de trás e vi Porthos mexendo no celular, mas o guardou assim que me viu.

_Ei princesa do tio! _Ele disse ganhando a atenção de Sofia que virou o corpinho para ver melhor Porthos.

_Totó! _Ela disse alto fazendo meu irmão me olhar furioso.

_Você ensinou isso pra ela? Seu filho da mãe!

_Sua mãe é a minha mãe, e eu acho que o apelido tem que ser passado pra frente. _Disse vendo a menina ir para o colo do tio e Porthos o abraçar.

_Totó, é nome de cachorro. _Meu irmão explicou e eu sorrir. _Voce me chamava assim quando era pequeno, mas não é justo fazer isso comigo novamente.

_Totó, é mais fácil que Porthos.

_Totó! _Sofia disse empolgada fazendo meu irmão desmanchar a cara de bravo e sorrir.

_Coloca ela na cadeirinha por favor. _Pedi fechando a porta e apoia dar a volta no carro eu entrei, coloquei o meu cinto e vejo Porthos tentar colocar a minha filha na cadeira. _Estrelinha!

_Ela não gosta muito disso. _Ele falou aí ver a menina reclamar e soltar um grito alto demostrando o quanto estava irritada.

_Ela não tem muita opção aqui. _Falei soltando o meu cinto e ajudei o meu irmão prender a menina loira que tinha herdado todo o temperamento da mãe, para o meu completo azar. _Tem uma mamadeira na bolsa, pega e entrega pra ela.

Porthos pegou a manta térmica que estava enrolada a mamadeira, pois a esquentei no carro antes de vim, sabendo que Sofia as vezes não facilitava o serviço de um pai, e tinha pequenos truques pra usar contra ela.

_Ta melhor? _Perguntei colocando meu cinto novamente, e pelo retrovisor olhei para o meu irmão que entregava a mamadeira para Sofia que  parou de reclamar assim que viu o que o tio lhe entregava.

_Eu não sei do que está falando, eu estou exatamente como sempre fui.

_Nao mesmo, depois que passou alguns semanas longe fazendo sei lá o que, você não voltou o mesmo._Ele ficou em silêncio, e conhecendo como conhecia sabia que ele não diria nada, Porthos sempre foi muito fechado, mesmo que insistisse muito ele não ia se abrir, e por esse motivo deixei esse assunto pra lá, seja lá o que aconteceu no tempo certo ele ia dizer.

Eu dirigir até o antigo prédio de Rhana, meu irmão ainda morava aqui, e pela minha sorte Neuza também, então quanto ela convidou nossa família para uma festinha na piscina para comemorar o aniversário de Lucas eu não tive como recusar, na verdade eu até poderia, mas Neuza com certeza tinha contato com Rhana mais do que eu, afinal eu do tinha ela nas redes sociais e nunca tive coragem de chamar ela para conversar depois que foi embora, então eu buscava por ela em todos os lugares e conversa das velhas amigas, mas agora tudo que achava quando pesquisava sobre Rhana Santiago era suas fotos e sinceramente elas não vem me ajudando muito.

Eu apenas sair do carro  estacionado na frente do prédio e ali da calçada enquanto esperava Porthos pegar Sofia, eu vi Antônio, próximo a cabine do porteiro o homem me viu de longe e apesar de já não estar mais com a sua neta ele me olhou da mesma maneira que sempre me viu e apenas para não perder o costume eu sorrir e acenei pra ele.

_Ele não gosta de você. _Porthos me disse, vendo que ele também tinha pegado a bolsa de Sofia eu tranquei o carro.

_Eu gosto dele. _Falei fazendo o meu irmão me olhar e sabia que ele não acreditava em mim. _Gosto de provocar ele, então digamos que gosto.

_O homem sofreu um problema no coração, tenta não forçar. _O portão foi aberto e e deixei que meu irmão fosse na frente para que pudesse tirar Sofia daquele sol forte que o Rio de Janeiro estava naquela tarde.

Porthos passou por por Antônio e pelo homem uniformizado que estava ao seu lado, eu fechei o portão e subir alguns dos degrau que estava ali, até que estivesse na frente dos dois.

_Ola! _Sorrir ao cumprimentar os dois, mas lógico que Antônio ainda não ia com a minha cara. _É muito bom te ver também. _Eu disse depois dos segundos de silêncio e constrangimento, por isso resolvi ir direto para a área da piscina, como meu irmão disse eu não precisava força uma nova relação dele

_Minha esposa sente a sua falta. _O sorriso em meu rosto era enorme, apesar de lavar com dona Maria quase todos os dias eu entendia a sua saudades, afinal eu também sentia. _Ela tá na festa, não seja um idiota com ela como foi com a minha neta.

_Eu não vou ser. _Falei acenando para ele e continuando o meu caminho.

Eu conseguia ouvir as conversas antes mesmo de entrar na área da piscina do prédio, a música infantil era o que chama a minha atenção e procurando a minha filha eu vi ela em pé próximo da mão com as mãozinhas no joelho e tentava imitar Natália que fazia uma dança sensual com o quadril, rebolando a sua bunda e Sofia tentava imitar aquilo.

Misericórdia senhor!!!

_Natalia!! _Chamei a mulher que gargalhava com a pequena roda que se formou para ver a tentativa da minha filha de dançar. _Por Deus, filha não faça isso.

_Deixe ela Aramis, ela ama dança comigo, olha como ela é fofinha. _Ela sorriu e Sofia continuava, apesar da música não ter nada haver comaquilo que ela estava dançando.

Eu espero muito que Sofia siga o caminho da igreja, afinal é por isso que levo ela todos os domingos pra a missa.

Se não eu vou sofrer muitooo.



Até a próxima!!!

Vamos começar as postagens desse livro!!! A partir do dia 15 postagens todos os dias!!

Até lá!!! 😌😌😌

RHANA #2.5Onde histórias criam vida. Descubra agora