Capítulo 11:

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Eu não conseguia tirar meus olhos da sua boca, eu literalmente não me importava com mais nada, eu só queria beijá-lo, então foi o que fiz, peguei na sua nuca e juntei nossos lábios, agora sentia todas as misturas de sabores que sua boca me proporcionava, não ligava pro gosto de cigarro, na verdade eu gostava, só o seu beijo causava um incêndio dentro de mim, suas mãos continuavam na minha cintura, e eu gostava delas alí.

"Kurt" falei ofegante quando separamos nossos lábios

"Você não vai fingir que nada aconteceu de novo não né?"

"Eu só fingi porque você fez exatamente isso"

"O único que eu tenho tentado fazer nos últimos dias é esquecer do nosso beijo, e venho falhando miseravelmente" ele falou acariciando minha bochecha com o seu polegar, eu estava olhando nos seus olhos pela primeira vez sem me sentir intimidada ou com medo, eu me perdia neles, eu era completamente hipnotizada por eles, não podia permitir, antes disso precisava lhe perguntar algo, quebrei o contato visual e me armei de coragem

"E sobre a garota com a qual você esteve se beijando aqui?"

"Ah então eu tava certo, você ficou com ciúmes" ele riu, não era engraçado, me afastei um pouco dele o empurrando más não adiantou de muito já que prontamente as suas mãos voltaram a me pegar pela cintura
"Não não, não fica brava, respondendo a sua pergunta, eu chamo aquilo de outra tentativa falha, eu sei que fui um idiota em fazer aquilo"

"Eu vou ter de concordar com você, você foi idiota mesmo" falei brincando ao mesmo tempo que era sincera

"Você fica muito fofa com ciúmes"

"Não é nem fofo nem engraçado tá?"

"É sim"
Nesse momento ele pegou no meu rostro e me beijou, me fazendo esquecer que estava brava com ele
Ambos continuamos nos beijando no sofá, eu me encontrava em baixo dele.
"Espera, vem cá" Kurt disse pegando na minha mão e me levando pra fora da casa

"Eu quero que te mostrar algo

"Onde?"

"Em outra parte da cidade, você se importa em caminhar um pouco?"

"Claro que não"

Caminhamos por vários e vários minutos, más eu não me importava, eu tinha as duas vistas mais lindas do mundo alí, Kurt e a cidade de New York, nós caminhamos o tempo todo de mãos dadas, eu me sentia como uma adolescente de 15 anos apaixonada, sentia um nervoso no meu peito e borboletas na barriga perto dele, era tão bom.
Kurt parou e consequentemente parei junto com ele, estavamos em uma casa afastada da cidade, tinha dois andares, claramente estava abandonada e parecia ter tido um incêndio alí.

"Confia em mim?" perguntou ao olhar pra mim e perceber que eu não estava completamente confortável com aquilo
Eu fiz sim com a cabeça e então ele me levou junto dele, subimos as escadas daquela mansão completamente abandonada, ele pediu pra eu fechar os olhos, e mesmo com receio foi o que fiz.

"Pode abrir" ele disse assim que chegamos no que parecia ser o terraço da casa, dava pra ver toda a cidade dalí, junto com todas as milhares de estrelas que haviam no céu naquela noite

"Nossa que lindo"
eu falei encantada com aquela vista, me soltei da sua mão e fui correndo pro fim do terraço pra ver tudo mais de perto

"Ei cuidado" disse vindo na minha direção com um visível olhar preocupado que eu nem sabia que ele tinha, já que o seu olhar costumava ser apenas sério o tempo todo, sem demonstrar muito suas reais emoções, ele me pegou pela cintura com medo de que eu fosse cair

"Eu não vou caír Kurt"

"Só por precaução.." disse me puxando pra si e colocou sua mão no meu rostro me olhando com seu lindo par de olhos azuis

"Esse era o lugar que você queria me mostrar?"

"Sim, gostou?"

"Eu amei, é lindo demais, você vem muito nessa casa?"

"Sim, quando eu preciso ficar sozinho é pra onde eu venho, você é a única pessoa que sabe desse lugar além de mim, então por favor não conta pra ninguém"

"Claro, eu não vou contar pra ninguém"
"Más por que você contou pra mim?" me atrevi a perguntar

"Essa é uma pergunta complicada demais até pra eu mesmo conseguir responder, o uníco que eu sei dizer é que eu simplesmente sinto que posso confiar em você" disse acariciando minha bochecha e então me surpreendeu com um beijo, que começou suave e delicado más tornou-se mais rápido e urgente com o passar dos segundos, o jeito que ele estava me beijando enquanto me segurava fortemente pela cintura contra ele me enlouquecia.

"Kurt" foi só o que consegui falar antes dele continuar com o beijo, eu estava o beijando, sem me sentir culpada, com medo ou intimidada, eu estava entregue, eu senti algo entre minhas pernas, e não demorei muito pra perceber o que era, e por algum motivo eu me sentia satisfeita de ter causado isso nele.
"Kurt.." falei ofegante, após ambos separarmos nossos lábios e então afastou-se um pouco de mim

"Desculpa, eu não consigo resistir a você, eu tenho tanta vontade... tanta que eu perco o controle sobre mim mesmo, eu não queria, na verdade quero sim más não aqui desse jeito.."

"Ei Kurt, Kurt" falei o interrompendo enquanto eu ria do nervosíssimo dele

"Desculpa"

"Para se desculpar meu anjo" falei pegando no seu rostro, imediatamente fiquei surpresa pelo jeito que tinha acabado de chama-lo, e vi como ele ficou ficou surpreso também, sua feição mudou drasticamente

"Como você me chamou? Você me chamou de seu anjo?"

"Talvez" falei envergonhada, enquanto vi um sorriso se abrir no seu rostro

"É assim que você me vê?"

"É o que você é pra mim" me calei por um instante
"Más não muda de assunto, por que você se desculpou?"

"Eu acho que me empolguei demais quando te beijei"

"Eu sei, eu senti" falei só pra o deixar envergonhado enquanto contia meu riso

"Por isso eu peço desculpas"

"Não precisa disso Kurt, eu não estou brava nem nada do tipo se é o que você acha"

"Não? Você está como então?" fingi que estava pensando por alguns segundos, me aproximei do seu ouvido e me atrevi a falar

"Acho que a palavra exata é... excitada" falei lentamente no seu ouvido

"Por favor não faz isso.. eu acabei de falar que é difícil me conter perto de você"

"Por que você tem que se conter de qualquer jeito?"

"Eu quero que nossa primeira vez juntos seja especial"

"O que é possivelmente mais especial do que isso? Temos tudo que precisamos, eu, você, e um céu estrelado"

"Você quer?" fiz sim com a cabeça enquanto mordia meu lábio
"Quer de verdade?"

"Não sei, vem me pegar pra você descobrir" falei correndo em direção das escadas, indo pro primeiro andar da casa, ele veio logo atrás de mim, eu não cheguei nem ao fim da escada quando o Kurt me pegou pelo braço

"Você tá afim de me provocar não é?" ele disse com um tom tão sério, que parecia estar me dando um sermão e aquilo por algum motivo era excitante

"E se eu estiver?"

"Se quer provocar vai receber.."

"Que medo" provoquei ainda mais
Essa foi a gota d' agua pra ele perder o controle sobre si próprio.

Inescapable Attraction (Atração Inevitável)Onde histórias criam vida. Descubra agora