Sério Harvey? A Paula??

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Dois meses depois o quarto da Claire já estava pronto. Todos os móveis eram de sua grande maioria brancos, o berço ficava no centro do lugar, o guarda roupa encostado na parede rosa clara, do lado contrário havia uma espécie de penteadeira com 4 gavetas e um espelho na parede, a poltrona marrom próximo ao berço para Donna conseguir dar mamar sentada durante a noite. Havia também um banheiro dentro do quarto para facilitar o processo de higiene.

Donna estava com um vestido rosa claro soltinho que ia até o meio de suas canelas e deixava a barriga de seis meses bem marcada, Harvey estava com uma bermuda bege e uma blusa rosa clara combinando com o vestido dela. A todo momento seus olhos a encontravam apenas para admirá-la. Ela estava radiante nos seus seis meses de gestão, seu sorriso estava a todo momento estampado em seu rosto, seus cabelos presto em um rabo de cavalo frouxo que a deixava com um aspecto mais jovial e leve.

A maioria das pessoas já estavam lá e traziam diversos presentes ao bebê. Eles tinham separado um lugar para guardá-los, mas parecia que o espaço estava ficando pequeno, a quantidade de frauda, roupas, brinquedo estava tomando todo o espaço. Os pais de Donna, que já estavam com eles a dois dias, faziam o possível para ajudar na organização do chá de bebê. Marcus também estava lá com a crianças e com sua ex mulher que parecia já não ser tão ex.

Harvey notava os olhares deles e os toques, estava apostando que voltariam logo menos.
Depois de passar um tempo conversando com seu irmão, Harvey foi até Donna que estava com os amigos do antigo trabalho, e a abraçou pela cintura, deixando um beijo em seu pescoço e as mãos apoiada na barriga redonda.

Eles conversaram por mais alguns minutos até Donna sair e ir dar atenção para os outros convidados. Depois abriram todos os presentes e agradeceram a presença de todos.

Os pais de Donna, por estarem hospedados em seu apartamento, ajudaram com todas as bagunças. Enquanto ela e a mãe guardavam os presentes, Harvey e o pai arrumavam a bagunça e lavavam a louça, deixando tudo limpo.

Depois de terminarem ficaram conversando mais um pouco até verem que ela estava exausta e cada um ir para o seu quarto descansar.

- Don, você notou como o Marcus e a Kate estavam diferentes? – ele perguntou enquanto fazia uma massagem nos pés inchados dela

- Notei querido, eles devem estar voltando – ela estava deitada apenas com uma blusa dele, já que a maioria de suas roupas não estavam servindo direito. – Você perguntou para ele?

- Não, não quis tocar no assunto, vai que ele recua, eu prefiro esperar que ele me conte

- Melhor mesmo – ela disse de olhos fechado quase pegando no sono.

Depois de terminar a massagem ele se deitou atrás dela e a puxou para perto, suas mãos sempre acariciando a barriga dela antes de dormir.

Harvey estava melhor, já estava indo para o terceiro mês de fisioterapia, e apesar das dores durante as consultas, sentia que seu braço estava voltando ao normal. A dor já não era constante, estava conseguindo fazer a maior parte dos movimentos, não sentia tanto ao carregar algo pesado. Ele estava definitivamente melhor, ainda mais por Donna ter pedido que ele começasse uma terapia e assim fez.

Ele fazia a fisio enquanto Donna passava com a terapeuta e depois ele entrava na consulta com o doutor Roger.

Todos seus medos e traumas eram despejados na consulta e os poucos ele ia se desvinculando de tudo, não podia negar que no fundo sentia que algo poderia acontecer a qualquer momento, mas conseguia controlar melhor seus impulsos e sua raiva.

Quando não estava com muita coisa para ser feita ela o esperava terminar e eles iam embora juntos.

Já fazia alguns dias que ela estava cansada de não ter roupa para vestir. Quase todos os vestidos não entravam, apenas o que eram mais soltos na cintura cabiam nela, mas seu guarda roupa, em grande maioria, era composto por vestidos apertados no corpo.

The HellOnde histórias criam vida. Descubra agora