Lilith não conseguia parar de pensar em como aquela mulher ficava cada vez mais bonita, seus cabelos faziam ondas que remetiam o mar, seu corpo era composto por curvas capazes de devolve-la ao paraíso, sua boca repleta da mistura de seus batons, seus olhos que reviravam e revelavam o prazer que ela sentia e sua voz rouca pedindo para que Lilith não tivesse dó.
Já deitada no sofá com a morena por cima, Zelda retirou sua última peça de roupa e Lilith parou para admirá-la mais um pouco.
- O que foi? - Zelda perguntou surpresa pela pausa da morena.
- Você não é desse mundo Zelda Spellman. - Lilith respondeu e voltou a beijar o pescoço da ruiva.
Suas mãos andavam livres pelo corpo da bruxa, apertavam, arranhavam e dedilhavam sem piedade e Zelda pedia cada vez mais. Lilith não suportava a ideia de ter apenas duas mãos e uma língua comum, mas então lembrou, ela não tinha nada de comum.
De repente suas mãos se multiplicaram e sua língua semelhou-se à de uma cobra. Zelda surpreendeu-se com tamanhas possibilidades. Entre beijos e mãos elas rolaram do sofá e acabaram no chão, Zelda mais uma vez ficara por baixo. A grande língua de Lilith fazia um caminho pelo corpo da ruiva; lábios, pescoço, se demorou pelos seios, barriga, umbigo e a parte que Zelda mais esperava. Seu coração acelerava e Lilith conseguia senti-lo dali, acompanhava seu ritmo e fazia a ruiva ofegar. As mãos voltaram a ser apenas duas, para que ela pudesse se concentrar no que era feito. Levou uma mão ao seio da ruiva e o apertou com força, enquanto isso utilizou a outra para satisfazer mais e mais a mulher à sua frente, colocou dois de seus longos dedos dentro dela e a fez gemer alto, sua língua prosseguia seguindo as batidas do coração cada vez mais rápido e agora seus dedos faziam o mesmo, dando fortes estocadas. A bruxa gemia cada vez mais alto e Lilith percebia o quanto ela estava perto de seu ápice, mas ambas sabiam que não poderia ser tão simples assim. Erguendo seu rosto e encarando os olhos que até ela levantar a cabeça estavam fechados Lilith disse:
- Não será tão fácil assim bruxinha, você terá que implorar, por mais ou por misericórdia. - Parou tudo que estava fazendo e foi de encontro ao rosto de Zelda.
- Não sou dessas que pedem misericórdia. - Ela respondeu ofegante
- Você que sabe, não irei me responsabilizar por meus atos após a palavrinha mágica. - Olhava fundo em seus olhos e colocava seu peso sob a mulher.
- Por favor Mary, não tenha piedade. - Implorou e logo mordeu os lábios em completo prazer ao sentir as mãos de Lilith novamente nela.
- Tomara que você não se importe com sangue, Spellman. - Lilith dizia enquanto trazia a ruiva para mais perto de si.
Suas unhas afiadas rodeavam o pescoço da ruiva e por um capricho de Lilith elas traçaram seu caminho cortando superficialmente sua pele e derramando seu sangue que correu sem rumo com a força da gravidade. Suas unhas passaram para as costas totalmente nuas da bruxa e sua língua teve o ensejo que cobiçara. Com seus lábios ela tomou o sangue da mulher e deleitou com tamanha satisfação. Zelda sentia seu sangue quente sendo sugado por Lilith e vivenciou a sensação de ter alguém fazendo o que ela realmente gostava.
Desgrudando seus lábios do corpo da ruiva Lilith foi capaz de perceber que Zelda não havia se assustado com o derramamento de sangue e até tirava seu próprio prazer daquilo, aquela mulher era única e Lilith não deixaria ela esperando nem mais um segundo.
Empurrou-a para que ela deitasse novamente e não lhe deu tempo para digerir o que acontecia. Colocou umas das mãos em seu pescoço e a enforcou sutilmente, com a outra mão ela voltou para o que fazia antes da mulher ter que implorar. Sua língua desbravava todos os locais de prazer da ruiva e seus dedos davam estocadas que a faziam delirar. Zelda retomava seus altos gemidos, mas Lilith não lhe daria essa brecha, uma mão extra surgiu e tapou sua boca, os olhos de Zelda reviravam em uma mistura de êxtase, revolta e comprazer. Duas outras mãos de Lilith voltaram a aparecer, uma delas pegou um punhado do cabelo da ruiva nos dedos e a outra rodeava os seus seios provocando arrepios. Lilith prosseguia fazendo tudo ao mesmo tempo e não demorou muito para que Zelda atingisse o mais completo ápice mordendo a mão de Lilith que ainda estava em sua boca.
Todas as mãos extras de Lilith sumiram e ela deitou-se ao lado da ruiva que recuperava o folego rapidamente. Se olharam e sorriram, seus olhos transmitiam uma mistura de travessura e agrado. A morena fechou os olhos e colocou um braço sobre a testa, descansando dos esforços, Zelda percebeu e se moveu rapidamente sentando-se em cima de Lilith e tapando sua boca como ela havia feito. Lilith arregalou os olhos em surpresa e a bruxa disse alto:
- Você não achou que eu deixaria isso barato, ou achou?
A visão que Zelda tinha era realmente fascinante, a morena tinha traços angelicais, pareciam moldados pelo próprio falso Deus. Seus olhos recordavam aos de uma onça, seus lábios tinham um formato único, seu corpo ainda coberto por uma blusa era espetacular e seus cabelos pediam para que fossem tocados.
- A brincadeira acabou querida. Vou lhe mostrar como realmente se joga esse jogo. - Zelda constatou saindo de cima da morena e invocando alguns objetos.
Com um movimento de mãos colocou Lilith de joelhos e amarrou suas mãos juntas, com uma faixa de tecido preto vendou seus olhos e por fim um chicote apareceu entre seus dedos.
Um piscar de olhos e a morena já estava totalmente nua e à sua mercê.
Começou passando as unhas por suas costas, como ela havia feito. Passou os dedos por entre seus cabelos e os puxou para trás, fazendo-a suspirar. Percorreu com o chicote por seus seios e mordeu seu pescoço. Tomou o primeiro impulso e começou a tirar todo o ar de Lilith com suas chibatadas.
Quando Lilith respirava alto e suas costas já estavam vermelhas e haviam marcas Zelda parou, ajoelhou atrás dela e recitou um feitiço.
Ao terminar de dizer as palavras ela chegou mais perto e começou a passar sua língua pelas marcas de Lilith, sua saliva ia queimando e selando suas feridas e Lilith ardia em prazer. Zelda ansiava pela recompensa que ofereceria para a morena assim que suas marcas fossem totalmente exauridas.
- Você gostaria de ir para o céu Mary? - Zelda questionou retirando a venda da mulher ofegante.
- Se o céu que você diz for parecido com isso aqui, com toda certeza. - Lilith respondeu tomando ciência da ignorância da bruxa quanto aos suas experiências com o céu.
Zelda mordeu os lábios com a resposta da morena e começou a cumprir sua promessa, levaria Mary aos céus.
Desamarrou suas mãos, levantou-se e começou a beijá-la com força e urgência, andava para frente rumo à parede empurrando a morena, e quando Lilith pensou que daria de costas na parece teve um susto ao perceber que continuavam andando, mas agora não era mais no chão. Agora elas andavam na parede e logo se encontraram deitadas no teto, desafiando todas as leis da física mortal.
Lilith riu ao perceber o trocadilho que Zelda fizera, e a ruiva acompanhou o riso dócil da morena.
Zelda mordiscou sua orelha e acariciou seus seios. A morena sorriu novamente e a bruxa não perdeu tempo. Deslizou sua mão até as coxas da mulher e deu-lhe um tapa na bunda deixando uma vermelhidão momentânea, apertou suas coxas com força e colocou o rosto entre suas pernas. A partir daí as duas perderam o controle, Lilith gemia como nunca antes e Zelda admirava a morena delirar enquanto trabalhava para que ela sentisse tudo que era seu por direito. Com a mão livre Zelda deu mais um tapa na bunda de Lilith que gemeu alto e atingiu seu pico de prazer.
Zelda deitou sendo abraçada por Lilith que com a força do pensamento teletransportou-as para sua cama.
- Se o céu fosse assim eu nunca teria saído dele. - Lilith comentou, mas Zelda estava tão cansada que não foi capaz de entender o que a morena dizia.
Olá meus amaldiçoados, como estão?
*Os créditos da fanart da capa são inteiramente do instagram forbiddenlove_art
Espero que o capítulo tenha suprido as expectativas e compensado a ansiedade kkks. Amo muito vocês e agradeço por cada comentário e voto, continuem assim e teremos muitos capítulos pela frente. Um beijo e eu volto...
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Hideaway
RomanceFugindo em um casamento abusivo, Lilith busca novos ares e acaba encontrando em uma cidadezinha cheia de mistérios e pessoas muito interessantes, incluindo uma certa ruiva, em um casamento não monogâmico pouco convencional.