⚠️ Alerta de gatilho ⚠️
•Esse capítulo contém gatilho com estupro•
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Pegou um punhado daqueles fios ruivos e os puxou para trás, fazendo Zelda respirar alto e ceder ao seus encantos. Percorreu cada centímetro do pescoço da bruxa com seus beijos ardentes, retirou seu vestido e não se conteve, passou do pescoço para os seios e quando ia provar mais uma vez de seu gosto doce acordou.Urrou de raiva ao perceber que mais uma vez sonhara com a ruiva, e mais uma vez acordara ao lado de outra pessoa. Dessa vez nem se dera ao trabalho de perguntar o nome da criatura que lhe fazia companhia, ela era bonita e tinha os olhos verdes e qualquer semelhança com a ruiva, para Lilith era lucro. Levantou-se rapidamente, vestiu-se e já partira para o salão do trono.
- Minha rainha, a mestiça está mais uma vez aqui e insiste em falar com vossa profanidade. - Um servo qualquer alertou-a logo que notou sua chegada.
- O que essa pirralha quer dessa vez? Deixe-a entrar. - Lilith respondeu revirando os olhos.
As grandes portas do salão foram abertas e as figuras de três pessoas foram reveladas.
- Sabrina, Ambrose e Hilda. Uma reunião da família Spellman em meu reino, que inusitado. - Lilith disse chegando na parte mais alta da sala e parando para observá-los.
- O reino não é seu Lilith... - Sabrina respondeu zangada.
- É mais meu do que seu, mestiça. - Lilith respondeu a provocação.
- Sabrina... Não viemos aqui para isso. - Hilda repreendeu a menina.
- E vieram para que? Tenho um dia cheio pela frente e não posso perder tempo com as baboseiras dos Spellmans. - A morena falou sentando-se no trono e olhou para suas unhas.
- É a tia Z. - Ambrose disse com pesar em sua voz.
- O que tem Zelda? - Lilith questionou finalmente olhando para eles.
- Ela precisa de você Lilith, está totalmente dominada por Faustos e não temos mais forças para ajudá-la. - Hilda respondeu esperançosa.
- Sei o quanto vocês estão preocupados e o quanto acreditam que eu possa ajudar, mas em nosso último encontro Zelda deixou bem claro que não me queria por perto e que eu não devia mais me importar com o que ela fazia ou deixava de fazer. Em teoria isso é trabalho do marido dela agora. - Lilith respondeu pesarosa e desviou o olhar.
Sabrina riu e todos a encararam, esperando uma explicação.
- Muito fácil dizer isso, como o Padre Blackwood vai proteger a tia Zee dele mesmo? - Zombou da fala de Lilith e caminhou para mais perto dela. - Você não passa de uma covarde Lilith. Uma covarde, babaca sem coração, é uma mulher fria e mal amada, não merecia estar sentada nesse trono e não devia falar de minha tia com tanto desdém. - A bruxinha ia aumentando a voz e chegando mais perto.
- Já chega! - A voz de Lilith ecoou pelo salão. - Tenho mais tempo de vida do que você pode imaginar, já lidei com forças mil vezes maiores que você Sabrina, então não me faça acabar com a sua vidinha insignificante com um piscar de olhos. - Levantou-se enfurecida. - Saiam todos daqui! - Ordenou rudemente.
- Lilith... - Ambrose se aproximou calmamente. - Você foi a nossa última esperança, tia Z precisa de ajuda e nós não conseguimos dar à ela. Por favor, lembre-se de tudo que já passaram juntas e dê ouvidos à esse seu coração, eu sei que ele chama por ela todas as noites. - Todos os Spellmans viraram as costas e se retiraram.
Lilith despencou em seu trono. Passou as mãos pelo peito e sentiu uma dor diferente, não era uma dor física, era uma angustia presa em seu interior, um pedido de socorro que suas emoções e sentimentos faziam. A morena não seria capaz de abandonar a única mulher que conseguiu roubar aquilo que ela nem sabia que tinha, seu frio e pequeno coração.
- Não foi isso que eu quis dizer Faustos. - Zelda disse com a voz baixa.
- Foi exatamente o que você disse Zelda! Você acha que pode mandar em mim? - Faustos dizia agressivo e a encarava através do espelho.
- Eu só disse que como estou aqui com você não acho necessário esses seus encontros extraoficiais. - Retocava o batom usando um espelho de mão e sentia o forte olhar do marido.
- Então está dizendo que estará disposta a se deitar comigo todas as vezes que me forem necessárias? - Ergueu a sobrancelha esquerda, atento e ansioso pela resposta.
- Estou dizendo exatamente o que eu disse. - Aproximou-se da cômoda e guardou o pequeno espelho.
Faustos parou atrás dela e colocou as mãos em sua cintura.
- Prove-me. - Sussurrou em seu ouvido.
- O que? - Ela questionou surpresa.
- Prove-me que estará aqui sempre que eu quiser. - Virou-a para ficarem frente à frente.
- Agora? - Ela ainda estava sem acreditar. - Tenho aula em 15 minutos...
- Tempo suficiente. - Armou um sorriso malicioso sem seu rosto.
- Agora não dá, estou realmente atrasada. - Tentou desvencilhar-se dos braços dele, mas só conseguiu que ele lhe apertasse mais. - Estou falando sério Faustos.
- Eu também! - Empurrou-a até a cama e ignorou seus pedidos para que ele parasse.
- Faustos por Satã pare! - Sentou-se na cama e pediu ainda levando as ações de Faustos na brincadeira, até vê-lo retirando o cinto e abrindo a camisa. - Você só pode estar de brincadeira. - Fez menção em levantar, mas foi impedida.
Blackwood conjurou um feitiço que prendeu seus braços e pernas, levantou seu vestido e sorriu.
Uma lágrima escorreu dos olhos de Zelda e tudo que ela conseguiu pensar foi em Lilith, a mulher que nunca a colocaria naquela situação e faria de tudo para que ela ficasse bem, fechou os olhos e fez da morena a única coisa em seus pensamentos. Quando Faustos ia consumar seu ato ele parou e sem explicações caiu para trás. As pernas e os braços de Zelda foram soltos e ela foi capaz de se sentar na cama. Levantou os olhos e cruzou-os com os de Lilith.
- Realmente achou que eu a abandonaria? - Lilith disse abrindo os braços.
- Lily... - Zelda soltou o nome da morena como um suspiro de alivio e se jogou em seus braços.
Olá meus amaldiçoados, sentiram minha falta? Eu sei o capítulo foi forte... Mas agora coisas melhores virão. Um beijo e eu volto...
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Hideaway
RomanceFugindo em um casamento abusivo, Lilith busca novos ares e acaba encontrando em uma cidadezinha cheia de mistérios e pessoas muito interessantes, incluindo uma certa ruiva, em um casamento não monogâmico pouco convencional.