Love in CAOS

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- Me desculpa por favor, me desculpa, me desculpa. - A ruiva dizia envolta aos braços da morena e deixava as lágrimas rolarem. 

- Oh minha ruivinha, você não me deve desculpas, a culpa é inteiramente de Faustos e nós acabaremos com ele. - Lilith respondeu com todo o amor que tinha. 

- Me tira daqui por favor, me leva pra algum lugar que eu só terei você. - Zelda suplicou secando as lágrimas. 

- Vamos... - Lilith disse e mentalizou um lugar que ela sempre ia quando precisava ficar só. 

Zelda fechou os olhos e ao abri-los se viu em uma espécie de píer. A lua em sua forma mais redonda refletia perfeitamente no rio que tinha a água azul escura e uma vegetação densa em sua volta.
Sentaram-se no píer de madeira e Zelda recusava-se a largar Lilith. E Lilith agradecia por isso.

- Como soube que eu estava em perigo? - Zelda disse a primeira coisa em meia hora de silêncio. 

- Sua família me alertou e eu fiquei de olho em você. - A morena respondeu passando as mãos pelos cabelos da ruiva.

Respiravam fundo e acostumavam-se com os barulhos da natureza.

- Cometi um terrível erro em lhe deixar, mas a vida de minha filha corria risco e eu não aguentaria a dor de perder mais um bebê... - Zelda saiu do abraço forte que mantinham e falou olhando para o horizonte. 

- Compreendo, mas não sabe o quanto doeu te perder outra vez... Não sabe o quando machucou te ver brincando de casinha e fingindo que nós nunca existimos. - Lilith dizia as maiores verdades que ela já havia dito. 

- Nunca mais sairei de seus braços minha rainha. - Zelda lançou-se sobre a morena e não poupou esforços para senti-la.

- Tem certeza que quer fazer isso? - Lilith parou os beijos e perguntou preocupada. 

Sem conseguir formar palavras Zelda voltou a beijá-la e Lilith acompanhou seus movimentos. 

Beijaram-se por minutos a fio e Zelda sentia-se mais segura do que nunca, sentia-se protegida, amada, amparada e muito, muito apaixonada. Lilith estava preocupada, a ruiva passara por muita coisa e não queria invadir seu espaço ou violar seu emocional, mas Zelda demonstrava segurança e não faria nada contra sua vontade. 

- Por favor me possua. - A ruiva disse então. 

Lilith encarou-a seriamente, buscando aprovação em seus olhos. 

- Eu não pediria se não quisesse... - Zelda respondeu um tanto quanto sem paciência. 

Lilith decidiu que seria calma e pararia no primeiro sinal de descontentamento da ruiva. Passou as mãos pelos seus longos cabelos, suspirou em seu ouvido, sentiu o doce cheiro de uma bruxa forte e poderosa. Abaixou as alças de seu vestido, beijou seu colo e passou a língua áspera entre seus seios. Zelda suspirou e ansiou por mais. 

Lilith seguiu em frente, abaixou seu vestido por completo e não conseguiu evitar o rosto de contentamento e o sorriso malicioso. 

- Não sabe o quanto eu senti sua falta... - Sua voz saiu como um suspiro e suas mãos deslizaram pelo corpo da bruxa, analisou cada detalhe e memorizou cada parte dela. 

- Oh Lily, deixe disso - Zelda disse impaciente. - Teremos todo o tempo do mundo para isso, agora por favor me tenha... 

Tomada pelas palavras da ruiva, a rainha não negou fogo e finalmente partiu para a ação. 

Fez Zelda deitar-se e colocou as pernas da ruiva em seus ombros, essa noite faria como uma mortal, mas a levaria ao seu extremo. Caminhou com sua língua por todas as regiões sensíveis da ruiva, quando a sentiu umedecer adicionou um dedo, depois outro e então a bruxinha pediu por mais um e Lilith cedeu. Não tardou muito e ela atingiu seu ápice. 

- Está boazinha hoje... Deve estar nevando no inferno, visto que sua rainha amoleceu... - Zelda provocou. 

A ruiva levantou-se rapidamente, olhou para Lilith e suas roupas entraram em chamas e se desfizeram, deixando a pele caucasiana da morena totalmente nua. Lilith olhou impressionada, Zelda não estava frágil e triste como ela achava, a ruiva estava irada e queria extravasar. 

- Okay ruivinha... Entendi o seu recado, mas antes terá que me pegar. - Lilith chegou na beira do píer, colocou os braços para cima e com um impulso lançou-se na água gelada. 

Zelda riu, precisava daquele momento com sua garota. 

Admirou-a nadando, aqueles braços que sabiam lhe amparar como ninguém, aqueles cabelos pretos que tinham um aroma único, tudo nela era perfeito. 

Pulou na água e foi nadando até onde Lilith havia ido. 

- Te peguei. - Disse risonha colocando as mãos em seus ombros. 

- Não me deixe nunca mais. - Lilith disse virando-se e olhando seriamente para ela.

- Nunca... 

Beijaram-se loucamente. Tentavam se controlar, mas quando estavam juntas e seus corpos entravam em plena conexão não conseguiam conter a magia que estava em ambas. 

Como consequência de seus beijos ardentes as águas entraram em colapso e iniciou-se um redemoinho fazendo delas o centro de todo o rio. Logo Zelda percorria a superfície das costas nuas de Lilith com seus dedos e isso lhe causava arrepios e o até então redemoinho transformou-se  em uma tromba d'agua e elas permaneciam sendo o centro de tudo. Fizeram daquele o seu momento e espetáculo particular. Amaram-se adoidamente dentro de sua própria catástrofe natural e aos primeiros raios solares retornaram ao píer, justamente onde a noite havia começado. 

- O que será de nós agora? - Zelda perguntou deitando sua cabeça no peito de Lilith. 

- O que quisermos que seja. - Lilith respondeu acariciando o belo rosto de Zelda. 

Olá meus amaldiçoados, amaram meu retorno? Espero que estejam gostando e acredito eu que estamos caminhando para as retas finais de nossa bela história de amor e drama. Não esqueçam da estrelinha e de um comentário para me deixar feliz e motivada. Um beijo e eu volto. 

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