Capítulo Dezesseis

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Este capítulo contém uma cena hot, eu não gosto de narrar coisas do tipo: “José pegou o lubrificante e espalhou por seu pênis... Antes de meter dentro do João, ele também utilizou uma camisinha...”

Então, sim, o casal em questão vai usar lubrificante e camisinha em algum momento da cena, eu só não vou deixar explícito.

Boa leitura:

Jimin estava sentado em uma cadeira observando tudo ao seu redor na pequena sala de Silvia, enquanto esperava que ela terminasse de fazer seja lá o que estivesse digitando. De vez em quando a mulher lançava um olhar para ele sorrindo, e logo voltava sua atenção à tela.

Ouviu um barulho ao lado e logo viu uma pequena máquina começar a imprimir alguns papéis. Sílvia esticou o braço e os puxou. Ela carimbou e assinou dois deles, e os entregou para o ruivinho.

— Dê uma lida primeiro e depois assine aqui. — ela apontou para uma linha sublinhada e o entregou uma caneta. — É apenas o comprovante de pagamento. Uma sua e uma da empresa.

Ele confiava na mulher, mas a curiosidade foi maior e ele levou os olhos para as palavras escritas. Havia informações sobre os valores do contrato, documentos, endereços, datas e outras coisas que Jimin considerou chatas demais para continuar a ler.

Ele pulou várias linhas, assinou seu nome no lugar indicado nas duas folhas e as entregou para a mais velha, mas ela o devolveu uma.

— Essa é sua. — ela lembrou, sorrindo.

— Ah, é... Se não for pedir muito, você poderia me dar uma cópia ?

— Claro, espera um segundo — ela mexeu no mouse e logo uma nova folha começou a ser impressa. Novamente ela carimbou, assinou e a entregou para ele. — Aqui está. Posso saber o que pretende fazer com isso ?

— Quero esfregar na cara da Sra. Jeon.

Sílvia abriu a boca espantada, mas logo uma risada alta escapou de sua garganta.

— Certo, faça isso. Mas não vá sozinho, aquela mulher é o demônio.

— Vou levar o Tae.

— Ótimo.

— Muito obrigado, Silvia. Se não fosse por você eu não saberia o que fazer.

— Não precisa agradecer, querido. — Jimin se levantou e seguiu até a porta. — Eu te acompanho.

Sílvia o levou até a saída, e esperou até que o ruivinho apanhasse se ônibus.

Ele desceu próximo a residência dos Kim, lembrando-se que o mais jovem entre eles não iria trabalhar. Talvez já tivesse chegado da hidroterapia e estivesse em sua casa.

Jimin bateu na porta e esperou com paciência até ser recebido por Seokjin.

— O que quer ?

— O Tae está ?

— Não, veio pedir mais dinheiro pra ele ? — Jimin não respondeu. — Enfim, não acho que vai voltar tão cedo, aparentemente ele não precisa mais dos irmãos. Ele já tem você, a família dele está completa.

— Por que está falando essas coisas ?

— Pergunte pra ele. — Seokjin tentou fechar a porta mas foi impedido pelo mais novo.

— Não, eu perguntei a você — o Kim ficou incrédulo diante da ousadia nunca vista. — Taehyung sente sua falta e do seu irmão. Ele se sente sozinho, e você me fala que ele não precisa de vocês, como se soubesse o que realmente se passa no coração dele.

O Garoto de Cabelo Vermelho - Jikook Onde histórias criam vida. Descubra agora