Pablo ou Dante?

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Pov Kally

- Oi, Kally! - diz Pablo ao me ver entrando no carro

- Oi! Tudo bem? 

- Tudo! Pronta? - pergunta

- Prontíssima! - digo e ele dá partida no carro

Ficamos um tempo sem dizer nada, então ele ligou o rádio e começei a cantarolar a música que estava cantando.

- Caramba, Kally... Eu nunca vou me cansar de dizer que você tem uma voz incrível, viu? - diz, quebrando o silêncio

- Obrigada, Pablo! - digo, sorridente -  Você também é um ótimo pianista! 

- E aí, Kally? Como vai sua vida? Muito tempo sem nos falarmos, não? - muda de assunto

- Ah, tá tudo bem! Eu e o Dante estamos ótimo juntos... - digo, para deixar claro que eu não quero nada com ele, mais uma vez. - E você?

- Tudo bem também! A turnê está ótima. - responde 

Depois de mais ou menos dois minutos, chegamos ao teatro e o Pablo estaciona o carro. Faço questão de olhar o relógio mais uma vez, só para ter certeza que eu não estava atrasada. Era 16:40 da tarde, e o concerto durava mais ou menos quinze minutos até onde eu sabia. 

Entramos no teatro e sentamos na primeira fileira, pois eram os acentos VIP. 

- Vai começar. - diz Pablo, logo depois das luzes se apagarem

- Eba! - susurro, entusiasmada

O concerto começa e eu fico encantada com toda a música clássica, nem vi o tempo passar. Depois de o que pareceram cinco minutos, Ricardo Van Brinken vai até a frente do palco.

- Olá, pessoal. Muito obrigada por estarem aqui! Hoje eu dedicarei o concerto para o meu filho, Pablo Van Brinken, e sua namorada, Kally Ponce! Kally, você é uma menina de sorte! Vamos fazer um intervalo de quinze minutinhos, e já voltamos! - diz ele

- Namorada, Pablo? Por quê você disse isso? - pergunto, indignada

- Desculpa Kally... Eu disse tem um tempo, quando eu achei que você se apaixonaria por mim... - disse ele, evitando contato visual

- Pablo! Eu amo o Dante! - digo 

Reviro os olhos e pego o meu celular para olhar as notificações. Quando vi o horário, eram cinco e dez da tarde! Mas o concerto só durava quinze minutos! E além do mais, tinham cinco chamadas perdidas do Dante. 

- Pablo, eu preciso ir. - digo, levantando muito rápido

- Kally! Espera aí. - diz ele, vindo atrás de mim - Vai agora? Pra onde?

- Encontrar meu namorado. - digo

- Eu te levo. - diz, pegando minha mão e me puxando para a entrada do teatro

Fomos até o carro e já eram 17:15 da tarde. O Dante ia me matar! Ficamos o percurso todo em silêncio, pois ainda estava um clima meio estranho entre nós por conta do que o pai do Pablo disse. 

Chegamos em tempo recorde. Saí do carro, ajeitei minha roupa e fui em direção ao prédio, quando ouço a porta do carro bater e o Pablo vindo atrás de mim. 

- Depois de tudo, o máximo que eu poderia fazer era te trazer em casa, né? - diz, sorrindo

- Tá. - respondo assim que entramos no prédio

Estávamos no elevador quando o Pablo diz:

- Lembra daquele dia no parque de diversões? Foi bem legal. 

- É. - respondo, um pouco fria

- Lembra quando aquele fã começou a gritar seu nome, e quando ele foi pedir foto ele se acabou de chorar? - pergunta, rindo

- Lembro! - digo rindo bastante, lembrando dos momentos que passamos aquele dia

Chegamos no meu andar e eu estava rindo muito! 

- Tchau, Kally. Nos vemos! - despediu-se Pablo

- Tchau! - digo, acenando

Quando o Pablo estava entrando de volta no elevador para ir para casa, o Dante saiu de casa. 

- Linda! Onde você estava? - pergunta ele, mas logo depois ele vê o Pablo atrás de mim - Ah. 

- Dante! - murmuro

O mesmo entra em casa de volta e bate a porta bem forte. Logo pensei que estraguei tudo do novo... 

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eitaaaa

DALLY - UMA HISTÓRIA SEM FIMOnde histórias criam vida. Descubra agora