O despertar para amar | meddison

capítulo 23

Aos poucos vou acordando sentindo a maciez da cama, meu corpo agradece e só tenho vontade de ficar aqui. Abro os olhos tomo um susto quando vejo Addison me olhando. Coloco a mão no peito e a outra no rosto.

— Quem ver você linda dormindo nem imagina o quanto ronca durante a noite - Addison fala

— Eu não ronco - tiro a mão do rosto

— Ah, ronca sim, mas eu acostumo.  - faço uma careta

— São que horas? - pergunto me espreguiçando, e Addison olha o celular

— Não se preocupe, são 16:00 - rapidamente sento na cama e ela começa a rir. — Brincadeira, ainda é 09:34.

Deito na cama novamente e Addison me puxa abraçando. Não sou acostumada levantar esse horário, mas meu corpo pedi descanso por causa da noite anterior. E se for para ficar assim, juntas, o dia inteiro não vejo problema em ficar na cama.

— Vou tomar banho, quer ir comigo? - faz carinho na minhas costas

— A gente pode ficar aqui? - me aconchego melhor no corpo quente de Addison

— Podemos, mas Helena já deve ter colocado o café da manhã. Logo ela bate na porta.

— Não vamos dar esse trabalho a Dona Helena - levanto com Addison

O banho não foi muito demorado apenas algumas carícias e beijos. Addison veste o roupão e me dar um. Olho para o espeço que Addison tem um carinho e a partir de agora é especial para mim. Descemos um andar e caminhamos para o quarto de Addison. Ela vai até seu closet pega uma roupa, e pega a minha que estava guardada.

Adequadamente vestida, fomos ao encontro de dona Helena.

— Bom dia, meninas - beija meu rosto e abraça Addison

— Bom dia, dona Helena - falo

— Já falei que sem o dona, Meredith - ontem ela falo essa frase umas oito vezes.

— Dessa vez não vou esquecer, Helena - ela pisca pra mim.

Fizemos o desejum com histórias da Helena, brincadeiras feitas pela Addison, e claro, eu só sabia rir a cada momento. Assim que terminamos Helena disse que ia se arrumar pois tem um compromisso.

— Meninas, aproveitem o dia - ela parece ajeitando a roupa

— Se cuide, mocinha - Addison fala

— Pode deixar, eu não vou fazer nada que você não faria - escutamos a portar fechar

— Lembrei que não liguei para minha mãe a dois dias

— Quando vou conhecer minha sogra? - ela me leva para área externa da casa

— Vamos esperar mais um pouco e depois iremos visitá-los - lembro do Derek

— Quem deveria esta com medo desse encontro seria eu

—  Talvez - sentamos perto da piscina. — Ainda bem não vou passar por isso... quer dizer, eu sinto muito pelos seus pais.

— Não sinta - sorrir de lado e olha para frente

— Vocês não eram próximos?

— Minha mãe morreu quando nasci. Eu e Joseph, meu pai, não tivemos uma boa relação. Meu pai não aceitava minha orientação sexual. O fato de eu ser homossexual era um problema para ele.

— Nossa! Deve ter sido bem difícil.

— Difícil mesmo foi quando ele queria que eu namorasse o Edward só porque ele era filho do dono de uma grande empresa multinacional. Depois ele queria que eu namorasse com o Mark