FÊNIX (I)MORTAL

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•Jeon JungKook•

piso em sua cama e logo depois na janela,olhando pra baixo.

tinha grandes chances daquilo dar errado e eu morrer.

ou os deuses serem bonzinhos comigo e conseguir aterrissar.

eu sempre acreditava na melhor opção e fecho os olhos,não sentindo mais meus pés tocarem o chão e quando os abro eu estava voando novamente e sorrio aliviado.

-isso!obrigado. -olho pro céu agradecendo aos deuses por aquilo.

agradeci cedo demais.

aos poucos fui me sentindo mais pesado até começar a rodopiar pelo ar e perder totalmente o equilíbrio,consigo agarrar pela janela e gritar por ajuda pra aquele garoto do quarto.

ele sai do banheiro rápido,pude ouvir a tranca da porta se destrancando bem rápido e ele vindo até mim segurando meus braços.

-você tem asas,por que não voa?

-uma delas está machucada,não me deixa cair.

-o que você é?

-eu sou uma fênix,uma fênix.

-mas espera,se eu me lembro bem,as fênix's são imortais e sempre revivem depois que morrem,então eu posso te soltar e nada vai acontecer.

-não faz isso,não faz isso.-minhas mãos se soltavam aos poucos da beira da janela,o que estava me segurando ali era ele.

-então me diga seu nome.

-J-Jeonghyun. -eu menti pra ele.

poderia ser um caçador e me procurar mais tarde.

ele parecia convencido e me puxou pra dentro.

-obrigado.

-obrigado nada,você vai me dizer tudo sobre você.

sabia que não sairia barato,mas concordei.

e menti sobre tudo. Menti que minha mãe e meu pai foram morar em outra cidade,menti sobre os deuses e as punições deles,menti sobre como é o lugar onde as fênix's viviam antes de serem extintas.

-então você é imortal??

-sim,eu sou imortal.

-por que não me deixou te soltar?

-por que tinha chances de eu não morrer e quebrar vários ossos,inclusive as asas.

-oh..mas quem te acertou?

-não sei,eu estava com o hoseok e..o HOSEOK! -me levanto desesperado da cama.

-ele quem te acertou?

-não,ele é meu melhor amigo e o deixei na praça me esperando.

-você não pode voltar assim,ta com a asa machucada..deixa eu ver isso.

-isso o q- - ele passava a mão gentilmente por minha asa machucada e estava com os olhos brilhando. Estava surpreso e maravilhado ao mesmo tempo.