XII. Twelfth.

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[#012] DÉCIMO SEGUNDO — Aquela sobre amuletos da sorte.

Despertar ao lado de Jeongguk sempre foi uma experiência maravilhosa, mas, no dia seguinte à nossa primeira vez, aquele ato tão simples pareceu ainda mais doce.

Eu estava com a cabeça perfeitamente acomodada em seu peito nu quando acordei. Olhando para cima, observei seu rosto, notando que Jeongguk seguia de olhos suavemente fechados.

Não sei por quantos minutos eu fiquei apenas lhe admirando, sem sequer perceber que o tempo passava ao nosso redor. A sensação de paz que banhava aquele cômodo silencioso aquecia o meu coração, tranquilizava a minha alma.

Acho que aquela frase do Deadpool encaixa nesse contexto também.

Jeongguk abriu os olhos lentamente, se acostumando com a iluminação vinda dos pequenos furos da persiana do quarto. Então, ao encontrar-se com o meu olhar, ele abriu um sorriso pequeno.

— Bom dia, Taehy. — Disse, meio rouco.

— Bom dia, Gukie. — Falei, sorrindo fraco.

Guiei os dedos até seu cabelo. Como já estava crescendo novamente, grande e volumoso — bom de ficar acariciando —, o castanho escuro natural vinha surgindo entre as raízes. Nunca demorava muito para que uma tinta cor de cereja estivesse banhando as suas madeixas, mas eu não tinha do que reclamar nesse sentido; vermelho cereja lhe caía bem.

— Sabe, eu amo a original — comentei de repente, recebendo a atenção do outro de imediato —, mas nada se compara a escutar “patience” na sua voz.

— Quer me ouvir cantar Guns N' Roses de novo, é isso? — perguntou, risonho.

— Quero — confessei, ainda mantendo o carinho em seu cabelo. — Eu gostei muito.

Novamente, um sorriso surgiu no cantinho de seus lábios. Ele puxou o meu corpo mais para cima, me forçando a buscar apoio no colchão, nos espaços perto das laterais de seu corpo. Estava tão lindinho, tão molinho.

— Vou decorar todas as letras do Guns só pra cantar pra você, se assim desejar. — Afirmou firmemente, decidido, o que me fez rir.

Alegre, eu avancei um pouco mais em sua direção, selando a sua boca de maneira demorada, porém casta. Era um ótimo jeito de começar o dia.

— Vamos tomar café, hm? — ele perguntou, ainda rente aos meus lábios. Eu fiz manha, afundando o rosto em seu peito e gemendo frustrado. — Taehy!

— Tô com preguiça…

Jeongguk riu e, instantes depois, estava levantando o meu corpo em seus braços fortes em estilo noiva, me guiando até o seu banheiro.

Essa parte da manhã foi novidade para mim. Nós fizemos as necessidades, revezando na hora de fazer as tarefas enquanto conversávamos sobre a noite de ontem. Não era algo que acontecia nas minhas relações antigas, e eu fiquei contente de vivenciar isso com Jeongguk, por mais bobo que pareça.

Após essa parte, nós seguimos para a cozinha a fim de termos uma excelente primeira refeição do dia.

— Olha só quem acordou! — Jimin exclamou, sorrindo malicioso.

Jimin usava uma camisa preta pouco maior que seu corpo, provavelmente pertencente a Yoongi, juntamente com um short curtinho de cor branca. Estava inclinado no balcão da cozinha, com uma xícara de chá próxima dele.

Enquanto isso, Yoongi bebia um café sentado ao balcão, lendo uma revista. Vestia cinza dos pés à cabeça — literalmente, pois até seus chinelos de dedo eram dessa cor.

cherry cola | taekookOnde histórias criam vida. Descubra agora