35. Clinica

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Ainda na clínica

Renato

Eu ainda estava um pouco aerio, pensei que quando em abrisse pros meus pais eles iriam surtar e me repudiar como filho, mas ele me trataram com tanto carinho que estava difícil não chorar, meu pai tinha a mão nas minhas costas o tempo todo dando aquele apoio. Minha mãe mantinha a cabeça no meu ombro

Eu estava pensando em tudo o médico me olhava atento mas eu não estava importando, tudo que eu queria era que contar para os meus amigos fosse fácil assim também. Queria que ninguém me olhasse estranho, que todos me entendesse e acima de todos Léo, queria que ele gostasse de mim.

Pensamentos são estranhos nunca sabemos onde nossos pensamentos vão nos levar, eu estava preocupado de não ser aceito, mas do nada comecei a pensar em como seria a vida de Léo se ele aceitasse ficar comigo. Ele não ia querer se esconder, só por causa da maldita coisa da popularidade, Herinque não tinha esse medo, ele se agarrava com Léo na frente de qualquer um. E eu quero isso pra mim, poder colocar o braço bem seu ombro, beijar ele na frente dos outros, fazer carinho nele, cuidar dele e acima de tudo dizer o quanto eu o amo. São tantas coisas que minha cabeça chega a doer.

Acho que agora que eu revelei meu pior sentimento na frente dos meus pais pro médico posso falar desses medos bobos neh ? Queria ajuda pra descidir o que fazer. Sempre fui péssimo em tomar decisões, lembro que quem sempre escolhia o filme era os meninos, na verdade tudo que eu fazia eu deixa os outros escolherem, tirando o basquete que eu mandava super bem, e sabia exatamente o que fazer, a e dança também não tinha dúvidas quando eu dançava, ou quando estava com Léo, que saudade do meu pequeno. Enquanto eu divagava percebi que meus pais estavam se olhando e minha mãe tinha uma expressão divertida no rosto, meu pai por sua vez tinha uma de que não acredita.

-O que foi com vocês ? - perguntei abrindo um sorriso pequeno.

-Nada meu filho, só estou me divertindo por estar certa denovo e seu pai como de costume muito errado. Acho que vou querer um carro novo dessa vez amor- ela disse olhando pra meu satisfeita.

Meus pais tinha essa mania, eles sempre disputavam pra ver quem tinha ou não razão. E lógico sempre apostavam os prêmios, da última vez minha mãe ganhou um presentão de marca, tanto que meu paí prometeu que não iria mais apostar, porque seu bolso pedia socorro, como ele mesmo disse, isso ia levar ele a falência. Sorri com esse pensamento mas queria saber qual a aposta da vez.

-Razão em que? Vocês não tinham parado? - perguntei rindo e os encarando.

-Haviamos parado, mas sua mãe falou uma coisa que eu jurava que eu estaria certo, por isso apostei meu pai disse fingindo dor.

-Eu disse... - minha mãe dizia e sorria de orelha a orelha.

-Gente me conta o que é, tão me deixando curioso. - disse animado.

-No dia do show de talentos, depois de tudo que aconteceu, e somos fomos pro jantar eu e sua mãe estávamos conversando e ela disse que você estava apaixonado - ele disse rindo por lembra disso.

-A só isso? - perguntei rindo mais e meu pai negou com a cabeça.

-Eu disse pro seu pai que eu apostava o que ele quisesse que você estava gostando de um garoto - ele disse pondo língua pro meu pai, aquilo era novo de se ver.

-E eu falei que ela tava louca, já que você nunca se interessou antes - ele disse e eu caí na gargalhada e o médico também, aquilo era ridículo.

-Adoro sempre ter razão, isso é muito bom, a gente deveria apostar mais vezes querido - minha mãe disse e meu pai fechou a cara o que me fez rir mais ainda.

Amigos ou Inimigos ? - Leonato Adaptation [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora