Nada de Novo

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Nada de novo, de novo
Olho que queria ver
Você chegar pra dizer
Que só queria voltar
Nada de mar sem a mágoa
Água que vem nos banhar
Nada de novo, de novo
Me encolho sem me dar

Eu que amei o domingo
Me entreguei na segunda
Onda de monstros marinhos
Vinho quente, cigarro barato
Nada de novo, de novo
Sou pouco, sou nada

Eu que atravessei a costa
Me encostei na utopia
Me dirigi a cozinha
Você não estava lá
Pude chorar no banheiro
Me drogar no chão da sala
Nada de novo, de novo
Nada de ouvir tuas palavras

De perdão, de perder
De pedir, de prazer
Distinção, dedicar
Decidi não mais lembrar

ALDRiN - 2020

O Livro Que Nunca EscreviOnde histórias criam vida. Descubra agora