*Peço para que se haja erros sinalizem.
Boa leitura a todos.
-------------------------------------------------------Desafio.- Wooyoung responde de imediato.
-7 minutos no paraíso.- Shaneler responde.
-Uhm?-Wooyoung fez cara de dúvida, não sabia o que era aquilo.
-Você irá entrar vendado em um quarto totalmente escuro. Então alguém dessa roda pode entrar lá, vocês podem conversar, ficar apenas em silêncio, se beijar, o que quiserem fazer. Existe apenas 4 regras. Você não pode tirar a venda, a pessoa não pode se revelar, ninguém que estiver fora pode falar quem entrou e claro, o que acontecer o dentro fica lá dentro, apenas entre vocês.- Shaneler explicou.- E ai? Aceita?- Diz levantando uma sobrancelha em um ar desafiador.
-Ok, por mim tudo bem.
-Certo, você fica aqui. Eu vou arrumar algo para te vendar, já os outros podem ir circulando.- Diz Shaneler se levantando e todos os acompanham dispersando a multidão que estava ali.
San se aproximou por trás de Wooyoung dizendo baixo:
-Você não é obrigado a fazer nada que não queira. -Bateu no ombro dele e entrou na casa.
Após alguns minutos Shaneler voltou com um tecido a qual ele amarrou sobre os olhos de Wooyoung de forma que ele não enxergasse nada. Shaneler então colocou uma mão em suas costas o guiando pela casa até um quarto que estava no segundo andar e também havia uma pequena aglomeração de pessoas. No quarto Shaneler o ajuda a sentar na cama.
-Em 7 minutos eu volto e bato na porta, significa que o tempo acabou.
Wooyoung escuta a porta fechar e fica um breve momento sozinho. Poderia ser que ninguém entrasse certo?
*Wooyoung pov's*
Estava sentado na cama quando a porta se abre devagar e uma pessoa entra no quarto de forma lenta. no ambiente de total silêncio consigo ter alguma percepção sobre onde está a pessoa, na minha frente. Estava nervoso com o que que poderia acontecer ali. Sinto então alguém pegando em minha mão e puxando para que eu me levantasse. Deixo-me ser guiado de constas pelo braço da pessoa até então desconhecida em meu ombro e uma de suas mãos junto a minha. Sinto minha perna encostar em algo e na altura de minha bunda um ressalto onde me sento. Parecia ser o batente da janela, mesmo por trás da venda pude perceber que naquele local feixes de luz entravam no quarto.
A mão que segurava a minha se solta porém a que estava em meu ombro desce para minha cintura.
Fico congelado e sem reação, tinha medo do que pudesse acontecer no decorrer daquele momento.
Quando dizem que se perdemos um sentido outros se apuram te dizem a verdade, sinto a pessoa em minha frente se aproximar e mim lentamente.
-Não vou te obrigar a fazer nada que não queira.- Escuto a voz grossa e vento quente sair da boca do outro perto de meu ouvido.
Pensamentos passavam pela minha cabeça naquele momento. Mesmo sob efeito de muito álcool eu ainda tentava raciocinar o que estava acontecendo. Algo em mim dizia que eu conhecia aquela voz. Meu cérebro com o funcionamento lento graças ao álcool e adrenalina que percorria meu corpo tentava buscar as mil e uma possibilidade de pessoas. Rodava, rodava, rodava, mas sentir o outro tão perto era intimidador.
Nunca fui ficar por ficar. Mesmo que chegassem em mim nas festas eu sempre recusava ou me fazia de desentendido. Mas naquele momento a cerveja, a maldita cerveja estava no controle de mim.
Senti a pessoa respirar fundo pronta para se afastar depois de tanto tempo sem que eu fizesse nada, apenas focado em meus devaneios.
A coragem e loucura que me dominava me levou a subir minha mão bruscamente puxando seu rosto em direção ao meu iniciando um beijo afoito e desesperado. Eu comandava o beijo e cada movimento e o decorrer dos paços. Minha outra mão sobe também para seu rosto puxando ainda mais para mim e prolongado o beijo. Sinto sua mão que estava em minha cintura aperta-la de leve me fazendo soltar alguns gemidos fracos em meio ao beijo.
Precisamos parar o beijo para respeitarmos e o "desconhecido" beijava e mordia de forma fraca meu pescoço. Afundei meus dedos em seu cabelo prolongando o contado. Puxo seu rosto para voltarmos ao beijo de antes e assim ficamos por alguns minutos até que alguém bate na porta.
"Toc toc"
-7 minutos! Quem quer que seja, se é que tem alguém pode sair.
Nos separamos do beijo de forma lenta.
-Espero que você saiba quem eu sou agora. E que não esqueça isso amanhã, já que terminamos o que começamos mais cedo.- Eu não podia ver graças a venda que tapava meus olhos mas sabia que estávamos com nossos rostos extremamente próximos.
-Você beija bem San.- Digo depois de ter certeza que o desconhecido na verdade era muito bem conhecido.
San então puxa meu queixo para mais um selinho demorado e após deixar meus lábios escuto seus paços se afastarem de mim e pôr fim a porta bater.
Oh céus, eu quero lembrar disso amanhã, mas não sei se posso prometer isso nem mesmo para mim.
*Pov's Wooyoung off*
Saindo do quarto com sorriso no rosto ainda sem acreditar que tinha conseguido finalmente ficar com Wooyoung começa a ir em direção a multidão procurando por Mingi, já que, mesmo boca aberta, ele era seu confidente. Andando pela casa desesperado atrás de seu amigo escuta alguém te gritar.
-SAN!! SAAAAN!!- Olha para todos os lados procurando pela voz que o chama. - CHOI SAAAAAAN.- San sente alguém tocando freneticamente seu ombro e se assusta.
-Caralho! Que susto.- Diz San após o susto com a mão no peito.
-Sou fantasma não caramba.- Diz debochado.
-Acho que até seria melhor se fosse um.
-Eu preciso contar algo que rolou.- Mingi ignora o comentário do outro e diz.
-Eu também. Mas pode ir primeiro, o meu é muita coisa e eu mesmo ainda não raciocinei tudo.
-Ta... Por onde eu começo...
--- História contada por Mingi on ---
Enquanto Wooyoung estava sob o desafio proposto por Shaneler, Mingi estava conversando com algumas pessoas pela festa com sua latinha de coca-cola na mão já que era um dos motoristas da noite. Chegou até na divisória da cozinha e da sala onde viu Yunho sozinho olhando as outras pessoas dançarem e se divertirem.
Mingi se aproxima se apoiando no balcão ao lado de Yunho como o mesmo fazia.
-Não vai dançar?- Mingi pergunta.
-Eu nunca danço- Yunho responde sem olhar.
-Tem uma primeira vez para tudo Yunho.- Mingi diz provocativo.
-O que quer?-Yunho diz se virando para ele.
-Nada ué. Por que eu iria querer algo?- Diz debochado fazendo Yunho virar os olhos.- Afinal você disse estar interessado em alguém da roda. Posso saber quem é?- Novamente soa provocativo.
-Não vejo necessidade.- Diz Yunho dando um gole na latinha de sua mão.
-Yunho bebendo cerveja e gostando de alguém? Meu Deus eu não te conheço mais.- Mingi coloca a mão no peito fingir ser sentir ofendido.
-Isso é ciúmes?- Yunho diz e Mingi apenas bebe seu refrigerante com um sorriso sonso no rosto.- Se isso é ciúmes não fique.
-Uhm?- Mingi que olhava para o outro lado para não precisa manter contato com Yunho volta seu olhar curioso para Yunho.
Yunho então se aproxima de frente segura o queixo de Mingi puxando em sua direção o beijando. Mingi ainda sem reação retribui, porém sem saber o que estava acontecendo. Não demorou muito até que Yunho se afastasse dizendo:
-A cerveja é sem álcool- E dando um selinho rápido antes de se afastar e sumir no meio da multidão.
--- História contada por Mingi off ---
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Every Day Roses [WooyoungXSan]
عاطفيةDe um dia para o outro, rosas vermelhas começam a ser deixadas em frente a porta de Wooyoung. Junto das rosas sempre havia algum bilhete curto. O tal misterioso nunca dizia nada sobre quem era. Nome, idade, altura, cor, sexo. Não haviam informações...