2

818 53 26
                                    

Uma semana se passa desde a festa é Gabriel não conseguia apagar as lembranças do corpo quente da morena. Todo mundo já tinha percebido o mau humor do rapaz, tudo que ele pensava era "quem ela acha que é pra me perturbar assim?"
A irritação não era só por não esquecer, mas por querer repetir a dose e ter ouvido um não de Isabella.

— o que você quer aqui, Gabriel?— pergunto puxando ele pra dentro da minha casa e olhando pros lados na esperança de ninguém ter visto— eu to ocupada, fala logo!

— você não sai da minha cabeça... eu só consigo lembrar de você sentando pra mim, sua diaba!— ele fala num tom irritado— a culpa é sua, filha da puta gostosa!— ele me puxa com certa brutalidade e morde o meu lábio inferior me fazendo arfar

— você não vale nada mesmo né?— mordo o lábio dele de volta, não posso negar que eu gostava daquele jogo de sedução— já te disse pra desencanar, Barbosa...

— eu reconheço uma oportunidade de gol quando vejo uma!

— convencido!

— gostosa!— ele rebate na mesma hora e minha respiração falha— Namoral Isa, sei que foi tão bom pra você quanto foi pra mim!— ele solta uma risada ao me vê revirar os olhos— não adianta negar Isabella, seu corpo tá pegando fogo agora e você já tá prontinha pra mim...— não era mentira, eu estava em brasas

— a última vez, Gabriel!— seguro seu rosto com força e vejo um sorriso de canto aparecer rapidamente, já que ele não perde tempo em atacar meus lábios ferozmente. A urgência pelo toque era gigante, vamos pro meu quarto e empurro ele na cama. O olhar dele queimava no meu corpo.

— caralho Isabella, me olha com essa cara de safada e depois quer que eu não queira mais!

— lembra do que você me prometeu na Ferrari?— sento em seu colo e rebolo minimamente

— que ia ser a última vez?— ele me puxa pra um beijo mas me afasto

— não Barbosa... pensa com carinho!— passo meu dedo indicador pelo seu peitoral e ele arregala os olhos e arranca a blusa que usava de forma até desesperada.

— caralho Isabellaa
Levanto do colo dele e tiro a minha roupa antes de caminhar até ele. Tiro a calça moletom que ele usava e sorriu ao ver que ele nem se deu ao trabalho de vestir uma cueca.

— puta que pariu— ele xinga ao sentir meus lábios no seu membro rígido, a medida que eu me deliciava com aquele monumento dos deuses o Gabriel segurava meu cabelo. Ele movimentava os quadris e xingava a todo momento, ver ele tão extasiado de prazer me fazia delirar— não dá mais, Isa...— ele anuncia e logo sinto o jato quente na minha boca

— fui uma boa menina?— ele me olha

— foi tão boa que vou te recompensar...— ele já estava deitado sobre mim com minhas pernas enroscadas em seus quadris.

— eh? E como vou ser recompensada?— falo e ele beija o meu pescoço fazendo meu corpo arrepiar

— vou te foder com força— a voz bruta tem um efeito surreal sobre mim. Sem que eu me prepare ele me penetra com força, arrancando um gemido alto dos meus lábios— vou te fazer delirar— ele da outra estocada e meu corpo se contorce involuntariamente.

Ele prometeu e cumpriu, os movimentos eram fundos e intensos, meus olhos reviravam de prazer e meu corpo se contorcia. Eu nunca havia sentido nada parecido, achava que não dava pra melhorar mas aí o Gabriel começa a me penetrar lentamente.
— você quer mais diaba?— ele deslizava dentro de mim e não deixo de notar como ele gostava de aumentar seu ego— me responde Isa— ele para dentro de mim e um grunhido escapa dos meus lábios.

Os olhos dele brilham em sinal de luxúria quando sua mão agarra minha garganta
— me fode logo, Barbosa!— ele sorri antes de voltar a me foder com força, meu corpo começa a chegar ao limite. Meu interior se contrai e sinto ele xingar antes de dar a última estocada profunda e chegar ao ápice na mesma hora que eu.

— porra— ele se joga sobre mim e abraça minha cintura— como você pode me pedir pra não querer mais disso?

— cala a boquinha, Gabriel— mordisco o lábio dele e sorriu— porque tão gostoso, Barbosa?

— porque tão gostosa, Isabella? Te faço a mesma pergunta!

— mamãe passou pimenta em mim, fazer o que?— ele solta uma risada e a medida que ela cessa se cria um silêncio entre nós

— Isa, eu tenho uma proposta

— lá vem!

— qual o problema da gente se ver de vez em quando? Sem compromisso, sem sentimento... isso aqui é gostoso demais pra acabar não acha?— ele deita sobre mim e começa a beijar o meu pescoço

— o pescoço é maldade.... mas eu vou pensar, ok? Por agora já tá na sua hora né?— dou dois tapinhas no braço dele

— não precisa ser tão insensível— ele põe a mão no peito se fazendo de ofendido e me limito a levantar da minha cama, ele me joga o moletom dele e o encaro— você vai ficar tão gostosa com ele... põe aí vai!
Os olhos castanhos já se encontravam mais escuros e meu corpo se ascende em excitação, faço o que ele pede. O Gabriel dá uns tapinhas ao lado da cama e engatinho até o seu lado.
— caralho Isabella, vamo de segundo round?— não respondo nada só passo minhas mãos pelo seu abdômen. Ficamos mais uma vez e ao terminar eu me sentia exausta...

— só não pode gamar, Barbosa!

— que gamar, aqui o jogo é limpo e claro. Só diversão— ele volta a olhar pro teto— certeza que tua mãe não vai aparecer aí né?

— minha mãe tá dando plantão no Upa, relaxa

— de novo?

— ela não quer que eu trabalhe durante a faculdade e fica emendando plantões— um suspiro frustrado escapa dos meus lábios

— pô, Isa eu posso conseguir alguma coisa pra você lá no Flamengo, meio turno e paga bem— nego com a cabeça e levanto da cama, não precisava da piedade de ninguém

— muito obrigada mas eu posso me virar, Gabriel— meu tom de voz é ríspido e ele senta na cama me encarando duramente

— deixa de ser cabeça dura, cara! Agora nós somos... amigos! Não é como se eu fosse te dar dinheiro

— não Gabriel, muito obrigada não preciso de você pra arrumar um emprego!

— caralho Isabella, você é chata pra caralho. Vai se foder então, porra!— ele começa a vestir as roupas dele— a pessoa tenta ajudar e você fica de putaria

— vai embora logo, Gabriel! Vaza— aponto pra porta e ele sai batendo a mesma.

O clima entre eles era extremamente volátil... uma pequena faísca poderia causar um incêndio pro lado bom e pro ruim. O jogador sai dali bravo pela morena ser tão cabeça dura, ele tinha a melhor das intenções. A mulher fica irritada, odiava pensar em alguém sentir pena dela e ser ajudada era algo que ela tinha muita dificuldade de aceitar.

Burning LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora