Louis P.O.V
Três longos meses em turnê me deixou realmente exausto, mas tudo valeu a pena, estar no palco é o que eu realmente amo fazer. E eu poderia estar realmente feliz se (S/N), minha namorada, aceitasse ir para as turnês comigo, porém ela trabalha aqui e seu emprego não poderia lhe dar três meses de férias. Eu já a chamei para trabalhar comigo, ser minha staff, já que ela cuida tão bem de mim. Porém (S/N) negou com toda firmeza do mundo. Orgulhosa.
Assim que me deixaram na porta de casa, a abri e entrei, deixando as malas por ali mesmo. Fechei a porta e logo senti o cheiro da comida maravilhosa de minha mulher.
Fui até a cozinha e (S/N) estava com uma camiseta minha e ouvindo música em seus fones. Com a mesma ainda de costas, a abracei e ouvi seu grito assustado, o que me fez rir. Assim que ela se virou de frente, soltou outro grito, mas esse de animação.— Louis! — me abraçou. — Por que não me avisou que vinha hoje? Seu idiota, você me assustou. Que saudades eu estava do meu amorzinho! — falou rapidamente, o que me fez rir da sua euforia.
— Calma, amor! — a soltei de meu abraço. — Eu queria te fazer uma surpresa... amei ver você vestida assim e dançando. — toquei seu rosto. — Eu também estava morrendo de saudades de você, bebê. — a beijei carinhosamente.
Assim que encerramos o beijo, ficamos um tempo abraçados, apenas sentindo a presença um do outro.
— Ainda bem que fiz um pouco mais de comida, vai tomar um banho para podermos jantar, você deve estar morrendo de fome. — falou e olhou para meu rosto como se estivesse me analisando. — Você se alimentou direito durante esse tempo todo, não é?
— Nossa, (S/N), até parece que suas ameaças por telefone não adiantaram nada. Te mandei milhões de fotos enquanto comia, amor. Daqui a pouco vou virar uma bola!
— Eu sei, mas é tudo para cuidar da sua saúde, você sabe. Quero você bem saudável. — apertou minhas bochechas.— Já pro banho, Tomlinson!
Assenti deixando mais um beijo em seus lábios.
[...]
Voltei para a cozinha e (S/N) estava colocando duas taças de vinho em cima da mesa de jantar.
— Já arrumei as cobertas na sala para podermos assistir um pouco. O jantar já está pronto. — falou animada.
— Nossa, demorei tanto assim? — me aproximei dela e a abracei, sempre que chego de turnê, fico mais meloso com ela. Senti uma leve elevação em sua barriga, ela deve ter engordado um pouco, mas nem dei bola pra isso.
— Eu que sou rápida, amor. — deixou um selinho em meus lábios. — Senta aí que eu vou servir o jantar.
[...]
Sentamos no sofá e demos play no filme, mas como já era esperado, não nos concentramos.
— Eu fiquei com muitas saudades de você. Sabe que eu não sou muito de ser melhosa, mas...
— O quê? Não é melosa? — a interrompi e gargalhei.
— Lou! Ah esquece. — notei ela meio nervosa. — Tenho uma surpresa pra você.
Saiu do sofá e subiu as escadas correndo. Voltou com uma caixa preta em mãos e se sentou em minha frente.
— Ok, estou curioso. Vem cá. — puxei suas pernas, o que a fez ficar mais pertinho de mim.
— Sem gracinhas agora, ok? — assenti e desmanchei meu sorriso lentamente, vendo que o assunto era realmente sério. — Bem, primeiro de tudo, não sei qual vai ser sua reação, espero que não seja tão ruim. — suspirou. — Assim que você viajou, eu passei alguns dias me sentindo mal, mas nós havíamos comido aquela pizza que já tinha três dias e eu pensei ser alguma infecção, como eu não tinha certeza disso, fui ao médico. Ele me passou uma série de exames até que descobriu que tem uma ervilha dentro de mim.
— O quê? Você não deveria ter... sabe... defecado essa ervilha? — Perguntei confuso, aliás, essa história está confusa. Que coisa é essa de ervilha?
— Na verdade, o doutor disse que eu só poderia tirar daqui a um tempo, sabe? — falou olhando para a caixa.
— O que isso quer dizer? Aliás, como que pode ter uma ervilha dentro de você sendo que nem gosta de ervilhas?
— Você quem colocou, idiota! Você quem comprou aquela pizza!
— Ok, e o que isso tem a ver com essa caixa? — ela suspirou e me entregou.
Quando abri, tinha alguns papéis e eu comecei a ler. Tinha algumas coisas estranhas e uma palavra grifada. Reagente.
— Você tem noção que eu entendo nada do que está escrito aqui, não é? — Ela disse para eu ler o outro papel e ali tinha escrito a melhor notícia que eu poderia ter todo esse tempo. Parabéns, papai.
A olhei sorrindo, ela estava roendo sua unha, nervosa com minha reação.
— Isso é sério, amor? — perguntei puxando-a lentamente para meu colo.
— Claro que é, Tomlinson! Eu nunca brincaria com uma coisa dessas! O que você acha? — me olhou receosa e eu abri um grande sorriso, o que a fez se tranquilizar.
— Amor, eu sou o homem mais feliz do mundo! Você tem noção do quanto eu te amo e o quanto eu quero ter uma família com você? Um mini Louis ou uma mini (S/N) correndo por nossa casa! Você sabe que eu pararia minha vida por você e agora vamos ter um bebê, amor! Eu te amo tanto! — falei e vi lágrimas se formando em seus olhos.
— Para com isso, amor! Os hormônios estão à flor da pele! — ri.
— Hormônios, né? Sei! — a beijei carinhosamente. — Espera, mas o que isso tem a ver com as ervilhas?
— Você não se lembra que antes de você ir para a turnê, comprou uma pizza e a gente comeu antes de transar? Você quem tirou as ervilhas, amor. Depois tivemos um belo sexo de despedida.
— Ah, mas era só ter falado que teremos um bebê!
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demorei, mas postei hein
cuidado com a foto do baby Tomlinson