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•Agnes•
Nova Iorque

Provocar o Bryan é uma das minhas atividades preferidas, assim como eu não consigo me conter com tanta firmeza as suas provocações, ele também quase nunca se mantém sólido a suas primeiras intenções. Ambos usam desta fraqueza um contra o outro, é como um jogo para nós muitas das vezes, perde quem ceder primeiro. A questão é que é difícil alguém não ceder, pode até demorar um pouco mais, mas sempre fazemos a vontade do outro.

Eu sabia que ficaria dolorida no dia seguinte, porém quem disse que eu ligo. Bryan conseguiu me deixar excitada pela terceira vez somente nesta noite, ele fez por merecer e terá o que quer. Afinal não é como se também não quisesse. Claro que a intenção inicial era apenas uma massagem, mas como disse anteriormente, é raramente possível mantermos nossas primeiras intenções.

E neste caso não seria diferente.

Na posição em que ele estava era evidente sentir seu volume por cima de sua cueca boxe. Com suas mãos ainda segurando meu cabelo e a outra em meu pescoço me fazendo encara-lo, seu corpo fazia movimentos sobre meu corpo, me fazendo sentir aquele grande e rígido instrumento que ele carregava no meio das pernas.

- está bem umedecida para mim?- sua voz rouca em meu ouvido me fez suspirar, se antes não estava agora com certeza estou.

- para você, sempre.- tento erguer meu corpo na intenção de mais contato, o que arranca do Bryan uma risada gostosa.

- isso tudo é tesão querida?- ele sorri e deposita um beijo em meus lábios.- quem diria que ainda estaria tão sedenta assim, me perdoe se não lhe dei tudo que queria mais cedo.

- você me deu até demais... porém com você em tal posição é difícil ficar satisfeita.- uma risada abafada escapa.

- não estou certo disto.- ele sai de cima de mim e puxa meu quadril em sua direção, me levando a ficar em quatro apoios. Senti suas mãos deslizarem sobre minhas costas em direção ao meu cabelo, qual agarrou com agilidade.- prometo não lhe decepcionar desta vez...

- você não me decepcionou e sabe disso.- disse sem olha-lo, já que na posição em que me encontrava ficava difícil o contato visual.

-  que seja, não lhe deixarei com vontade.- ele inclina seu corpo sobre o meu.- sabe por que?

- me diga você.- sorri para mim mesma.

- por que eu só paro quando estiver tremendo, quando estiver fora de si meu amor.- ele morde o lóbulo da minha orelha.

    Isso teria acontecido... caso a Antonella não achasse que esse era o melhor momento para chorar. Não era preciso ver o rosto de Bryan para ter certeza de que ele estava irritado. Porém temos que agradecer que eles não choraram minutos mais cedo, por que ai sim ele teria motivos e seria bem mais compreensivo. Afinal nem se quer havíamos começado nada.

obrigada filha por acabar com o clima entre a mamãe e o papai.

- deixa que eu vou.- sorri e me ergui na cama colocando minha camisola.- aliás...- me aproximei dele.- não me espere, podemos terminar isso outro dia...- sussurrei em seu ouvido.

- minha vontade só vai acumular, você quem sabe.- seu olhar fixa no meu.

-  tenho certeza que posso lidar com isso.- depositei uma beijinho em seus lábios e me afastei do mesmo seguindo até o quarto da Ella.

   Abri a porta lentamente e assim que fiquei no campo de visão da Ella, a mesma cessou o choro. As vezes ela fazia isso durante a noite, nos dá a impressão de que ela tem medo de dormir sozinha, de acordar e ver que não tem ninguém com ela. Porém, tanto eu como o Bryan não queremos acostumar eles a dormir na nossa cama, pelo simples fato de que se eles dormirem lá não vão mais querer ficar no quarto.

- a mamãe está aqui meu amor.- acariciei seu rosto, limpando suas lágrimas.- está com fome? aposto que sim.

    Peguei a Antonella no colo e me sentei com ela na poltrona, inclusive a nossa melhor aquisição. Mas só depois de acomodada me dei conta de que a roupa que usará não era a mais apropriada para amamentar. Suspirei frustrada e me levantei novamente para colocar a Ella no berço para assim me arrumar para amamentar a mesma, porém quando coloquei a mesma no berço ela começou a chorar.

- shiu...- disse fazendo carinho na mesma.- não vou sai agora filha. Estou ajeitado seu mama.- disse e estava retirando minha camisola, só sem isso para conseguir.

- por que eu fui intentar de levantar da cama?- ouço a voz de Bryan atrás de mim.

- eu ia te chamar para fazer uma mamadeira para ela, mas não queria gritar e se eu saísse daqui ela iria chorar.- disse com um sorriso largo virando para ele.

- isso tem outro nome... tentação.- ele me encara de cima a baixo.

- seja qual for, eu precisava.- ri e joguei a camisola nele.- vem Ella...- disse pegando a mesma, que esticou os bracinhos em minha direção.

- ela não estava chorando de fome né?- Bryan indaga apoiado na porta.

- acho que não foi só por isso, de novo ela deve ter acordado e viu que não tinha ninguém com ela.- disse enquanto a amamentava, Antonella tem uma mania muito fofa. Quando estamos com ela no colo ela na maioria das vezes coloca a mãozinha no nosso rosto e fica fazendo carinho e agora não foi diferente.

- sorte sua de ser minha princesinha caso contrário eu estaria tão irritado com você.- Bryan ri e se aproxima.

- seu pai é babão filha, você vai fazer e acontecer com ele.- sorri para ela e encarei o Bryan piscando para o mesmo.

- não posso nem dizer o contrário por que estaria mentindo.- Ella não tirava os olhos do pai, que se encontrava ao meu lado, abaixado.- sou babão mesmo pelas duas mulheres da minha vida.

- a gente tem muita sorte filha, agradeça.- sorri para a mesma, que embora não entendesse muito do que eu falava apenas devolveu meu sorriso.

- eu digo o mesmo.- ele sorri e me deposita um beijo na testa e outro na Ella.- se importa se te esperar no quarto?

- claro que não.- sorri e ele retribuiu e logo se retirou do quarto.

- é filha, tiramos a sorte grande... agora você não entende bem, mas logo vai me dizer você tinha razão mamãe.

•O melhor amigo do meu irmão• •SEGUNDA TEMPORADA•Onde histórias criam vida. Descubra agora