•O melhor amigo do meu irmão• •SEGUNDA TEMPORADA•

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•Agnes•
Boston

- vocês tem certeza? eu não me importo de ficar aqui...- disse sentando no sofá, Oliver dava alguns passos em minha direção e agarrou minha perna na intenção de se segurar.

- sim querida, eu tenho certeza.- Lauren diz sem conter a risada.- podem ir tranquilos, eles estão em boas mãos.- minha sogra segura minha mão, piscando para mim.

- sei que estão.- sorri de volta e após depositar um beijo na testa do Oliver e na Antonella me levantei e parei ao lado do Bryan.- qualquer coisa você me liga.

- só se for muito importante.- Bryan diz e me puxa para meu lado, prendendo sua mão em minha cintura com firmeza.- caso contrário... estaremos ocupados.

- nada disso, pode me ligar a qualquer momento.- disse após lançar um olhar firme na direção do Bryan que ergueu a mão livre para o alto, em sinal de rendição.

- tchau crianças.- minha sogra diz revirando os olhos, quase nos expulsando.- não me olhem com essas caras, para mim seram sempre minha crianças, agora andem. Vão se divertir, beijar umas bocas.

- ouviram a tia mais sábia desse mundo.- Pietra diz saltitante parando em meio aos meninos.- vamos logo, azarar uns gatinhos por aí.

- está bem... vamos, antes que eu tranque essa menina em casa.- diz Ben encarando a prima.

- tchau mãe.- Bryan se despede da Lauren com um beijo em sua testa e logo se despede das crianças. Estava só vendo o drama que a Ella faria assim que visse que o Bryan está saindo.

  Dito e feito. Assim que demos as costas ela começou a chorar, Oliver encarava a irmã sem entender o que estava acontecendo. Ele então se aproxima dela, parando em sua frente e entregou um carinho que ele tinha na mão. Meu filho é um príncipe, ele sempre fica perto dela quando ela está chorando.

Antonella parece que percebeu que iríamos sair pois saiu correndo na direção do Bryan e agarrou suas pernas. Ele se abaixou e ela o abraçou e parecia que ela não soltaria tão cedo. Acho linda a conexão que eles tem desde o primeiro dia em que ele a pegou no colo.

- amor... o papai já volta.- diz Bryan me encarando com um sorriso.- prometo que é rapidinho.

Embora Ella não soubesse muito bem o que o pai falava, acho legal e importante você explicar para a criança o que está acontecendo. Porém só a conversa entre eles não ajudaria cem por cento, então pedimos para a Lauren levar a Ella e o Oliver para a cozinha ou qualquer lugar. Para que possamos sair.

- deu certo. Corre.- Bryan diz me puxando para fora da casa de seus pais. Os meninos já estavam no carro e Pietra iria conosco.

Combinei de irmos em dois carros por que a chance de o Bryan me convencer a dormir fora de casa seria menor, porém não impossível. Já que ele consegue tudo com aquele sorriso perfeito e seu jeitinho, que me manipula fácil. Mas conversamos antes e eu disse que queria voltar para casa.

Afinal se eles já nos cansam, quem dirá seus avós. Eles não tem mais disposição para ficar correndo de um lado para o outro. E embora eles gostem e queiram ficar com eles, somos os pais, e não acho certo deixar eles segurando essa barra. Ainda mais na hora de dormir, que eles ainda dão um pouco de trabalho.

- deveríamos ter pego bebida em casa...- diz Pie chateada, enquanto mexia em seu celular. Acho que foi uma indireta.

- peguei a indireta... segura.- Bryan diz ao fazer uma curva, um tanto quanto fechada e se aproximando de uma loja de conveniência.

- está louco?- encarei o mesmo perplexa pelo que ele havia acabado de fazer.

- ainda não... e você? pretende?- seu sorriso era malicioso e seu olhar tentador.- será que é hoje que vejo você bêbada?

- será?- dei de ombros e sorri.

- não vejo a hora... se ultimamente não está precisando de bebida, imagina com.- Bryan foca na direção contrária a mim e desliza sua mão sobre a parte interna da minha coxa.

- me dê o cartão e eu saio rapidinho.- Pie diz esticando a mão na direção do Bryan de olhos fechados.

- sem pressa.- o moreno diz após entregar o cartão na mão de Pietra e dizer a ela a senha do mesmo. Seu olhar que não havia desviado do meu em momento algum, agora desceu na direção de sua mão.

- assustou ela...- balancei a cabeça negativamente.

- eu não ligo...- sua mão livre passei sobre meu corpo em direção ao meu pescoço.- e você?- seu olhar alternava inquieto entre minha boca e meus olhos.

- não quero ser taxada de safada...- encarei minhas mãos e mordi os lábios o que fez Bryan soltar uma risada gostosa e com o polegar erguer meu pescoço em sua direção.

- por que... você não é?- seu indicador desliza pelos meus lábios e sua mão mantém o carinho em minha coxa, o que estava me fazendo perder o pouco de sanidade que me restava.- por que eu tenho certeza que não é... só a carinha. Mas ela não me engana.

- não disse que não sou querido.- abri um sorriso de canto e seguro sua mão.- mas acho que isso cabe apenas a nós dois... e o que fazemos em quatro paredes. Não acha?

- está certíssima.- ele diz sem tirar os olhos da minha boca.- mas acho que com dois filhos... fica difícil falar que você é santa.

- santa eu não sou... estamos longe de ser. E o que nossa vida sexual tem a vez com as outras pessoas, só nós dois sabemos o que rola quando estamos sozinhos...- disse e notei que a Pie se aproximava.- aliás... iremos direto para casa, acredito que as crianças e seus pais já estaran dormindo.

- se sabe que vão estar por que não aproveitamos?- ele me encara confuso e retira sua mão de meu rosto, pousando em minha perna e a outra indo em direção ao volante.

- você sabe o motivo.- deslizei minhas mãos sobre sua calça e apertei seu pênis por cima das roupas, enquanto encarava sua expressão. Que estava ótima. Assim que Pietra adentra o carro descanso minha mão em sua perna e sorrio para o mesmo.- conversados? acho que podemos ir agora.

eu amo fazer isso com ele.