•Agnes•
Nova Iorque- bom a senhora já conheceu o Bryan.- disse apresentando eles dois.- meu noivo... vulgo o homem da minha vida.- completei baixinho com um sorriso, que foi retribuído pela Lídia.
- ah sim, conheço esse rapaz bonito.- ela diz abraçando o Bryan que retribui calorosamente.- como está querido? ainda muito preocupado?- ela sorri se recordando do dia em que nos vimos no avião e Bryan estava me atormentando com a visita ao obstetra.
- estou bem, obrigada. Ah com certeza, a preocupação não passa.- ele sorri gentil e se afasta do abraço.- aliás a senhora tinha razão... a preocupação veio em dobro.- disse Bryan rindo.
- eu disse. Eu nunca erro quando se trata desse assunto...- começa a minha avó, porém é interrompida pela minha tia.
- nunca mesmo, aliás ela sabia antes mesmo de mim que estava gravida da Melanie... além de saber que seria uma menina.- diz a minha tia ao lado da minha avó abraçando a mesma de lado.
- ela me disse que sentia ser gêmeos, aquilo ficou na minha cabeça até finalmente descobrirmos. Fiquei em choque, demorou para cair a ficha... um bebê já dá trabalho, dois então.- disse sorrindo e encarando as criança que corriam pelo quintal.- porém faria tudo de novo.
- tenho certeza que deram conta.- Lídia pisca para nós.
- com ajuda do meu irmão, minha cunhada... e da família do Bryan foi ótimo. Duro é quando um acordava chorando e por conta disso acordava o outro, ai a gente surtava.- disse.
- sua família é daqui Bryan?- pergunta minha avó.- venham, vamos nos sentar. Seu avô logo chega, pedi para ele me deixar aqui, estava ansiosa demais.
- não, eles moram atualmente em Boston.- diz Bryan se sentando ao meu lado.
- ah é perto.- disse minha tia enquanto dava comida para a Melanie.- eles não pensam em se mudar para mais perto de vocês?
- nós já tentamos...- Bryan diz me encarando com um breve sorriso.- mas além de eles gostarem muito de lá, tudo o que eles precisam eles tem em fácil acesso. Os médicos que acompanham minha mãe estão todos lá, para eles e para nós é cômodo.
- desculpa a pergunta, mas o que sua mãe tem?- minha tia indaga curiosa.
- câncer... ela está em tratamento e está estável.- disse Bryan limpando a garganta, eu sei como tocar nesse assunto incomoda ele. Deslizo minha mão sobre sua perna a procura de sua, e em seguida apertando a mesma.
- sinto muito querido.- Lídia abre um sorriso gentil.
- obrigada...- Bryan retribui o sorriso enquanto acaricia minha mão, que ainda se encontrava em sua perna.
Continuamos conversando até o meu avô chegar, ele não foi tão carinhoso ou receptivo como a minha tia ou a minha avó. Porém, as vezes é o jeito dele. Só sei que independente de como foi hoje eu só quero chegar em casa, ainda é muita coisa para assimiliar. Todos aqui me trataram com total respeito e carinho, isso me surpreendeu.
A atenção havia desviado de nós, o que eu agradeço. Bryan foi buscar a Ella para comer, pois ela não havia almoçado ainda.
- fico feliz de ver que ainda não me pediu para ir embora...- Bryan pisca para mim e acaricia minha perna.
- não está sendo tão ruim quanto imaginei na minha cabeça.- disse enquanto levava uma colherada de comida até a boca da Ella.
- seu noivo tem razão as vezes... deveria ouvir mais ele.- o moreno dá de ombros e sorri.
- é... as vezes ele dá uma dentro.- sorri e notei Bryan torcer os lábios, ele com certeza levou para o lado malicioso.- você não presta.
- você quem disse... estou quieto.- ele encara a Ella e deposita um beijo em sua bochecha.- não é filha, sua mãe que é a pervertida da história.
- para de falar essas coisas para a menina Bryan.- dei um tapa em sua cabeça o encarnado sério.
- ela não faz ideia do que é...- Bryan não se aguenta e começa a rir.
- se continuar falando besteira vai além de dormir no sofá ter greve durante um bom tempo.- disse apertando sua perna e com um sorriso cinico no rosto.
- você não aguentaria.- ele me fita de cima a baixo.
- aguentei 9 meses... o que é uma semaninha meu amor.- sorri e aproximei meus lábios de seu ouvido.- aliás, existe uma coisa chamada mãos... elas fazem milagres.
- não me provoca Agnes.- Bryan revira os olhos e balança a cabeça negativamente.- além de que você não aguentou os 9 meses, houve uma recaída de ambos nesse meio tempo.
- como esquecer?- brinquei com ele.- o seu apavoro sobre o ocorrido foi icônico.
- o que poderia fazer, você me obrigou aquilo.- sou fitada de cima a baixo.
- jamais faria isso.- pisquei para ele.- você apenas estava muito vulnerável. O que é totalmente compreensivo.
- não irei discutir com você Agnes.- ele desvia o olhar do meu e foca em Antonella que se encontrava em seu colo.
- acho bom.- sorri.
A tarde passou assim rápida, conversamos, as crianças brincavam o que eu agradecia mentalmente. Por que tinha a certeza que eles dormiriam cedo, pois teriam gastado toda sua energia correndo de um lado para o outro.
- as crianças hoje dormiram cedo... sabe o que isso significa?- Bryan sorri virando meu rosto de encontro ao seu.
- que dormirei cedo também, estou exausta.- sorri de canto.
- está bem Agnes. Está bem.- Bryan coloca a Antonella no chão, pois ela já havia acabado de almoçar. Ela corre na direção do irmão e seus primos, meu noivo em contrapartida para ao meu lado e com seus lábios na altura do meu ouvido ele sussurra:- aposto que te faço mudar de ideia marrentinha, sem esforço algum.
- está depositando muita confiança em si...- o encaro firme.- pois bem, confio no seu potencial amor.
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•O melhor amigo do meu irmão• •SEGUNDA TEMPORADA•
Teen FictionE cá estamos de volta! sentiram saudade? eu sim, MUITA. Agora estamos de volta, com mais do nosso casal favorito! Porém com algumas mudanças na vida no nosso casal protagonista. Agora eles tem uma família. Mas continua sendo O Bryan e a Agne...