CAPÍTULO 14

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Boa tarde amores!!!

Ainda não tô recuperada da pegada do Pedro não gente... mas vamos ao próximo capítulo!

Pedro

Nunca, em toda a minha vida, fiquei tão abalado por uma mulher.

Não a ponto de cometer uma loucura dessas e quase transar em plena luz do dia dentro de uma sala de aula, em uma escola cheia de crianças, adolescentes, professores e pais.

Não sei o que é essa loucura de sentimento que ela desencadeia dentro de mim, mas uma coisa é fato, estou mais do que disposto a descobrir. Na verdade, não é nem uma suposição, é uma certeza. Eu vou descobrir o que é essa loucura que se tornou a minha vida a partir do momento que meus olhos encontraram com a figura exuberante desta mulher.

No primeiro dia na praia eu fiquei extasiado com a sua beleza, no segundo, na Lexus, fiquei hipnotizado com sua dança e perdido em seu beijo, e no terceiro, hoje, me sinto ensandecido com sua entrega a mim.

Se não fosse por um mísero fio de consciência que gritou a pleno vapor que eu não podia fazer isso com ela. Que ela era mais, que merecia muito mais do que uma simples rapidinha em um local proibido, eu teria mergulhado meu pau dentro de sua boceta apenas para provar um ponto. Somente para mostrar que ela me quer. Porque ouvir ela dizer que não me queria foi como uma faca cravada no meu peito, mesmo sabendo que ela estava mentindo.

Era para ser um simples beijo, não era nem para chegar perto do que foi na boate, mas ela se entregou, e... porra! Ela gemeu enquanto com suas mãos delicadas apertavam meus braços com força, como se precisasse de mim para segurá-la.

E eu estava mais do que disposto a fazê-lo.

Já estava fora de mim, então ela fez algo que me tirou do prumo. Ela rebolou na minha ereção, como se precisasse de mais, e eu simplesmente enlouqueci enquanto a coloquei em cima de uma mesa qualquer, forcei meu quadril contra o dela e continuei sugando sua língua. Esfomeado. Devorando-a.

É isso que ela faz comigo, me leva de 0 a 100 em questão de segundos, mistura meus sentimentos e sentidos. Vou de adolescente que não sabe como conquistar uma garota a um homem pecaminoso que faria de tudo para se enterrar profundamente nessa mesma menina.

Cristo!

Agora que a luxúria está mais branda, que o fogo está desvanecendo e se transformando em uma pequena chama entre nós, me encontro aqui, ansioso, nervoso, porque ela me encara ainda com os olhos brilhantes, face corada e lábios inchados sem responder a minha pergunta.

Quero voltar a beijá-la, quero acariciar seu rosto, mergulhar meus dedos em seus cabelos, puxar seu corpo para eu meu, eu quero... tudo. Sim, eu quero tudo com ela. E ela me quer na mesma proporção, eu sinto. Ela também quer entender o que é isso entre nós, mas posso ver no fundo dos seus olhos o medo. Algo a prende. A deixa receosa.

—Vamos fazer assim. — Começo cauteloso, tentando medir minhas palavras para não a assustar. —Não precisa responder agora. Só concorda em pensar. Só isso. É tudo o que eu te peço. Que pense no que eu pedi.

Ela morde o cantinho do lábio inferior e minha atenção se desvia para esse simples gesto. Sem que possa controlar meu corpo meu pau pulsa de desejo, imaginando como seria ter esses mesmos lábios em torno dele. Chupando-o, lambendo-o e sugando-o.

Puta que pariu! Se controla, Pedro.

—Está bem. Eu vou pensar. — Ela responde e eu a fito confuso, para logo depois assimilar sua afirmativa. Meu coração parece que vai explodir com esse pequeno avanço. Ela vai ser minha ruína ainda. Eu sei que vai.

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