CAPÍTULO 18

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Olá amores!!!

Quintou com capítulo fresquinho!!!

Isa

—O que foi, Isa? — Gabriela pergunta enquanto eu bloqueio o celular e a encaro com os olhos arregalados e surpresos pela mensagem que acabei de receber.

—O Pedro... — Murmuro, ainda nervosa e sentindo o coração batendo forte no peito com o susto que tomei ao ver a mensagem chegar de um número desconhecido, mas que mesmo que não fosse pela foto dele, eu saberia de quem se tratava, já que ele fez a mesma pergunta que escreveu no recado que o Nico me entregou.

—O que tem ele? — Gabi indaga, já demonstrando nervosismo e eu olho para o celular sem conseguir responder. —Ele te mandou uma mensagem? Foi isso? — Pergunta já levantando e andando em minha direção. Quando senta ao meu lado e vê que não esbocei nenhuma reação, tenta pegar o telefone, e eu o seguro contra mim.

—O que você vai fazer? — Pergunto.

—Eu? Nada. Só quero ver o que ele escreveu.

—Ele só perguntou se eu aceito.

—E mais o que?

—Mais nada.

—Como assim mais nada, Isadora? Não me esconde o jogo não. Passa esse telefone para cá agora mesmo.

Desbloqueio a tela e mostro para ela, de longe, segurando o telefone com força com medo que ela o pegue de minhas mãos e responda alguma coisa. Prefiro não arriscar conhecendo a amiga que tenho. —Uau... que homem meu Deus! Que homem!

—Gabriela! — Exclamo enquanto ela se joga contra as almofadas rindo e se abanando como se estivesse com calor.

—O que? Li a frase em um segundo, o restante do tempo fiquei hipnotizada pelo sorriso do seu Deus grego.

—Ele não é meu Deus grego.

—Porque você não quer. — Responde dando de ombros. —Ai, anda logo... responde, vai...

—Eu não sei o que falar. — E não é mentira, eu realmente não sei o que dizer. Nunca tive esse tipo de flerte e não sei como agir.

—Escreve assim: Aceito o que você quiser, Pedro. Um jantar, um passeio, um motel, um orgasmo...

—Você está louca! — Falo ao mesmo tempo que jogo uma almofada em seu braço. —Nunca que vou responder uma coisa dessas.

Ela gargalha com vontade do meu lado e tenta pegar o telefone das minhas mãos de novo e mais uma vez eu tiro o aparelho de perto dela.

—Eu sei que você não vai responder isso, stra Puritana. Então responde o básico: Aceito.

—Só isso? — Indago um pouco receosa. —Não vai ficar muito sem graça?

—Eu sei lá, Isadora. Eu sou direta, sei o que quero de uma relação. Sexo, nada mais que isso. Homens para mim servem apenas para me dar prazer enquanto eu dou prazer a eles. Recíproco. Mútuo. Fim de papo. Você não. Você é sonhadora, gosta de romantismo. Eu já fui assim, e não julgo que você ainda seja. Por isso vai responder a ele que aceita. Você já não tinha decidido que ia aceitar? Que só não sabia como ia responder.

—É, mas...

—Mas nada, vai aceitar e pronto.

—Eu não sei como me portar nesse tipo de situação, você sabe que com o Marcos foi diferente. Era meio que certo que a gente ficasse juntos.

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