O guarda costas (Versão EraserMic)

Capítulo 13- A escritura

Fala galerinha tudo bem? Estou numa correria danada, mas não deixei de postar o capitulo de hoje! Talvez amanha eu não consiga, mas hoje vou postar capitulo nessa fanfic e na outra, pra compensar!

Boa leitura^^

YAMADA POV

Enquanto Shouta descia seus beijos pelo meu corpo, eu olhava para ele com desejo e pude ver o desejo correspondido em seu olhar. Senti sua língua tocando na minha glande e fazendo movimentos circulares, e não pude conter um gemido alto. Segurei seu cabelo e comecei a controlá-lo para que começasse a chupar no ritmo que eu queria. Meu coração batia forte e minhas pernas começaram a tremer de tesão,até que ele subitamente para, e se levanta, me dando um beijo selvagem, sua língua invadindo minha boca com feracidade. Entre beijos e mordidas nos lábios, eu consigo falar ofegante:

  - Tem certeza que você nunca tinha chupado um pau antes?

Ele ri do meu comentário, e me conduz até a cama, onde me deito e começo a assistí-lo se despir, se sentando em meu colo logo em seguida. Continuamos na confusão de beijos e mordidas, e quando paramos para tomar fôlego, peço para ele pegar uma camisinha na gaveta. O moreno rapidamente a pega e abre a embalagem e com cuidado ele a coloca em mim, e depois de um pouco mais de carícias, eu, devagar, vou penetrando-o, vendo seu rosto corar e seus olhos revirarem de tanto prazer... Ele começa a se movimentar devagar, segurando em minhas mãos, e logo começa a aumentar o ritmo, fazendo-me delirar ao sentir suas paredes me apertando. Levei minhas mãos à sua bunda e comecei a conduzir as quicadas, que começavam a ficar mais rápidas.

-Depois disso, eu vou ter que tomar outro banho – comenta ele entre risos e gemidos, e eu apenas concordei também rindo.

O moreno começa a se tocar enquanto se movimentava, mantendo o contato visual comigo o tempo todo e sinto que estou a ponto de gozar, quando ele resolve trocar de posição, se virando agora de costas para mim. Levanto minhas costas da cama e beijo sua nuca, enquanto ele torna a se encaixar, retomando os movimentos primeiro com calma e depois cada vez mais rápidos. A cada sentada que ele dava, tinha a sensação parecida com estar em uma montanha russa.

Percebo ele atingir seu ápice, respirando forte e tendo pequenos espasmos de prazer. Aquela cena linda, era o estímulo que eu precisava para que, uns dois minutos depois, eu também atingisse meu ponto máximo de satisfação...

          -Agora estou liberado? -Diz ele, já se vestindo novamente

         -Engraçadinho – digo – está liberado por hora, mas mais tarde precisarei de seus serviços de novo!

Ele ri com minha resposta e dá um beijo na minha testa, me deixando logo depois, sozinho no quarto.

Resolvo tomar um banho e descer para o jardim, para compor um pouco, pois estava uma manhã linda, e manhãs de sol eram a segunda coisa que mais me deixavam inspirado, a primeira era uma boa foda...

Fiquei uns 40 minutos sozinho apenas pensando na minha nova canção, quando vejo Nezu vindo em minha direção. Observo enquanto ele se aproxima e se senta na cadeira de frente para a minha.

         -Compondo um pouco? Você sempre gostou de escrever de manhã, não é?

        -Sim. Quando você acaba de acordar, os sonhos mais loucos ainda estão frescos na sua cabeça... com o passar do dia, eles vão sumindo, e você nunca mais vai lembrar ou sonhar de novo com aquilo.

-Onde está Aizawa? – Ele pergunta.

        -Trabalhando, eu acho. Ele me disse que ia ficar em seu quarto resolvendo algumas coisas, mas que se eu precisasse era só chamar. Mas aqui é tão tranquilo, com certeza, não teremos problemas, afinal, ninguém sabe onde estamos!

Eu sabia que ele queria tocar em algum assunto delicado, pois estava com muitos rodeios para cima de mim. Continuei escrevendo, esperando-o falar. Sabia que se ele estava enrolando assim, não era algo agradável.

         -Apenas fale logo – disse uns dois minutos depois, ainda olhando para o papel que escrevia -eu ainda não aprendi telepatia!

       -Bom... parece que Hawks conseguiu provas de que a música é dele. A escritura que ele detém, que data como a original, não possui seu nome como autor. Apenas o dele. Acabei de receber uma notificação aqui. Ele está realmente te processando e você vai ter que comparecer no tribunal.

       -Sabe- digo em tom calmo – como pode o meu nome sumir de um papel que foi reconhecido perante todas as leis?

        -Isso que estou tentando descobrir... talvez ele tenha adulterado a escritura, falsificado, algo assim.

         -Nós podemos pedir para esse papel ser analisado?

Ele responde acenando que sim com a cabeça e eu falo logo em seguida:

         -Ótimo. Os melhores advogados, não importa o quanto custe. Não quero perder mais nada para esse cara. -Disse, em um tom curto e grosso.

Aizawa POV

Já era por volta de meio dia, e meus olhos estavam embaralhados de tanta informação. Eu li e re-li tantos relatórios e pistas de aparições dos seguidores de Stain, que praticamente tinha decorado todos. Procurando na base de dados da agência, achei algumas suspeitas em potencial de serem a loira misteriosa que tinha atacado a Eri naquele dia.

Dei uma pausa para respirar e esticar as costas, quando recebo uma mensagem de Toshinori.

"Aquela autorização que você queria saiu. Torça para que algo seja encontrado"

Fui até minha mala e peguei um dispositivo minúsculo, menor que um grão de arroz, que seria essencial para descobrir se minhas suspeitas tinham algum fundamento ou não. Esse dispositivo nada mais era que um grampo, usado para rastrear ligações telefônicas e ouvir o conteúdo delas. Agora só precisava da melhor oportunidade para instalar no lugar certo e configurar. Todo esse procedimento demorava de 5 a 10 minutos, dependendo da situação. Resolvi dar uma volta pela casa para poder saber onde estava cada um.

A pequena Eri e Hizashi, estavam perto do lago, em trajes de banho, tomando sol. A cozinheira estava terminando de preparar a sobremesa na cozinha, a babá de Eri, estava em seu quarto dobrando algumas de suas roupas. E Nezu estava provavelmente em seu quarto; ele era o meu alvo, mas nunca desgrudava do seu celular, então seria muito difícil ter esses 10minutos para colocar o grampo.

Resolvi então, usar uma idéia menos ortodoxa para poder seguir com meu plano.