Morar na Tailândia pode parecer maravilhoso para uns e o inferno para outros, mas eu não tenho opinião formada sobre esse assunto. Aliás, eu não tenho nada concreto na vida, tenho 18 anos, trabalho, minha mãe e irmã moram comigo, uma casa normal, fa...
Faz alguns dias que Pete e Ae se encontram no restaurante, trocando caricias de um lado e beijinhos de outro. E pensar que eu ficaria desse jeito com Tin, prefiro a morte. Mas esse tempo me fez ver o porque meu amigo gosta tanto dele, sempre tenta ser prestativo, é amigavel e gentil, exalando um ar de beleza com pureza. Diferente do Tin, para mim ele era tudo de ruim, arrogante e egocêntrico, com toques de falsidade e egoísmo. Ok, posso até forçar dizer que os dois tornam meu dia mais... suportável, como posso explicar, eles fazem eu querer vir trabalhar.
E aqui estou, em um lugar aberto e aleatório, com pessoas irrelevantes, tirando Ae e Pete, estavamos comendo, conversando e se divertindo, bom pelo menos eles se sentiam assim, eu apenas queria comer e ir dormir de uma vez. Até que um cara denominado Pond se manifesta levantando da cadeira animado. Ele era um pouco maior que eu e tinha cabelos tingidos de prata.
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- Galera, tenho um comunicado, esses dois aqui ó. Ele aponta para o AePete. - 'tão namorando, quem aí ja sabia? Lançou alegre, Pete se encolhe de vergonha e Ae bate atrás da cabeça dele. Logo eu levanto o dedo o encarando simples.
- Eu já. Digo neutro, dando uma mordida na comida.
- O quê?. Questiona desentendido, alternando o olhar para mim e Ae.
- Fui eu que contei. Ae pronuncia sem importancia.
- Ae, por que contou 'pra ele, sendo que eu fui obrigado a descobrir. Eu sou seu amigo, isso é injusto. Ele se indigna coçando a nuca reçem golpeada.
- Calado. Era 'pra ser uma surpresa. Espera, como você sabe?. Pergunta desconfiado do amigo ja sentado no lugar, a ponta da mesa. Em seguida olha para o namorado ao seu lado. - Foi você, não foi?. Pergunta ja no tom de repreensão.
- Isso não vem ao caso. Quero saber por que contou 'pra ele. Ponderou a mesma pergunta idiota, mas quando ia falar, Ae pula na frente.
- Diferente de outras pessoas, ele não se importa ou sai contando 'pra todos. Disse simples, e eu apenas assenti. E ele se aquietou, sorrindo forçado pela indireta.
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Com isso, nos terminamos de comer, nos despedimos e fomos embora, mas Pete me convidou para dormir na casa dele, junto ao Ae. Aquele olhar pidão e seu tom de implorar conseguiram me convencer, não sei como. Digamos que, eu nunca tinha dormido na casa de alguém, muito menos com o namorado presente, a não ser a da minha mãe e seus ficantes, então eu fiquei meio perdido quando os vi fazendo aqueles negocios estranhos. Tocar um no outro, dar as mãos, beijo no rosto, mas como sempre, eu não me importei. Mas quando estavamos assistindo um filme de terror, Pete, com medo, se escondeu nos braços de Ae, que apenas riu e sussurrou algumas palavras, que consegui ouvir, e o abraçou em seguida.
- Eu vou te proteger, não se preocupe.
Ver essa cena, me me fez sentir algo novo, mas também nada bom, um aperto dolorido no peito e angustia, não sei descrever direito, porém eu tenho um palpite. Talvez não seja algo simples, talvez seja especifico, então minha hipótese seria.....