I don't know if I like you

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Fiquei ali parado, tentando entender o que acabou de acontecer, suas ações me deixaram confusas, minha cabeça parecia explodir de tanta informação.

- Mas por que eu? Comecei depois de alguns longos segundos. - Desde o começo eu fui rude e grosso com você. Não faz sentido. Ele se aproximou e tocou meu lábio inferior com o dedão.

- Verdade, o começo foi... nojento. Seu tom de desprezo volta com um sorriso e eu tiro sua mão boba do meu rosto ainda o encarando impaciente. E então continuou...

- Depois, eu percebi que

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- Depois, eu percebi que... você é a pessoa certa para mim. O tom sério e o semblante sereno tomam conta dele.

- Como pode ter tanta certeza? Há muitos outros com essas qualidades que falou.

- Mas eu quero você. Comentou calmo, em seguida olhou para meus lábios soltando um riso nasal. - Ainda lembro de quando te beijei, seus lábios tinham gosto de café. Passou a língua no inferior enquanto deslizava seu polegar na minha boca. - Posso te beijar? Perguntou me encarando. Me vi sem resposta e ele se aproxima quase selando nossos lábios, mas o paro com minha fala.

- Isso não vai dar certo. Desvio o olhar. - Somos incompatíveis, você mesmo disse, lembra?

- Sim... e eu me arrependo muito disso. Ditou num tom desapontado. Ele afasta o rosto e segura meus ombros. - Eu te devo um pedido de desculpas, por tudo que causei. Ele finaliza terno, mas logo muda para um tom de repreensão. - Mas isso não muda o fato de ainda existir pessoas nem um pouco confiáveis. Você é diferente deles Can, seu senso de julgamento do certo e errado foi que mais me intrigou, defendendo os amigos de tal forma.

- Tin, eu... não sei o que responder, tudo é muito novo 'pra mim. Mas... acho que... suas palavras... eu... eu... hm... Minha fala trava, meu cérebro ainda estava tentando raciocinar com os eventos recentes e elaborando algum dialogo plausível. Ele logo para minhas tentativas com um indicador na minha boca.

- Shhh.... eu sei que está confuso com tudo que ouviu, mas eu queria repetir a minha ultima pergunta, você a ainda não respondeu. Lentamente ele retira o dedo dali, me dando a liberdade de umedeçer o local.

- Pode falar. Qual era a pergunta.

- Posso te beijar? Te fazer meu?

-  Eu acho... que pode. Demorei alguns segundos responder, meu cerebro ainda está trabalhando muito.

Devagar, ele foi aproximando o rosto, suas mãos foram de encontro com o meu quabril, pude sentir sua respiração quente colidir com meu rosto moreno, enfim, ele me puxa para um beijo, sua boca estava quente e macia. Lentamente fechamos os olhos, ele movia seus lábios de forma calma e direta, como se fosse um perfeito profissional, ao contrário de mim, tive que tentar acompanha-lo, imitando seus movimentos, fiquei tão distraído em fazer mímica, que nem percebi ele conduzir meus braços até seus ombros, sua boca foi descendo pela extensão dos meu pescoço, deixando vários selares molhados por onde passava, logo se instalando no meio da clavícula e fazendo algo semelhante a um chupão, não consegui identificar direito, estava muito confuso, tentando entender o porquê de eu estar com muita dificuldade de respirar. E assim ficamos por poucos minutos, sendo que antes dele se afastar, no último selo ele puxou e mordeu meu lábio inferior, me fazendo sentir um leve gosto metálico no final.

- Por que fez isso? Perguntei limpando o possivel sangue escorrido do canto da boca.

- Isso, foi por me tratar mal todo esse tempo. Respondeu simples. - Mas isso... Ele olhou para a enorme marca feita. - foi para mostrar aos outros que você tem dono. Completou com um sorriso de canto...

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