Recomeços

Capítulo 18 - Astoria

Alô, Alô galerinha, tudo bem com vocês? To bem atrasada, mas vai ter capítulo esse fim de semana siiiim (beem quentinho, inclusive. Não vou enrolar muito, não. Então vamos para o capítulo. 

ps: perdão caso tenha algum erro por ai :D 

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– Bem... vamos pensar um pouquinho sobre isso? Nos vemos daqui uma semana. – Disse, terminando a última sessão do dia.

– Sim... vou pensar. – disse se levantando da poltrona e pegando sua bolsa, na mesinha ao lado. – Tchau, até mais. – Se despediu, lhe dando um abraço e saindo de sua sala em seguida.

Astória ainda escutou os passos da mulher ao descer as escadas e a ouviu dizer tchau à secretária. Somente quando escutou a porta do consultório ser fechada foi que desfaleceu na poltrona onde estava. Finalmente seu expediente se encerrara.

Amava com todo o coração a profissão que resolvera seguir. Adorava ouvir os pacientes e auxiliá-los em suas jornadas. Entretanto, aquilo tudo era cansativo como em qualquer outra profissão, talvez até mais. Com um dos braços tampando os olhos, riu quando se lembrou de uma discussão com Hermione, ainda na faculdade, quando dizia que escutar alguém, seu sofrimento, ser forte para não querer resolver por ela, ter que analisar tudo, fazer uma devolutiva e ainda pensar em todos os artigos e livros existentes era, e muito, super cansativo. Ficava sempre irritada quando alguém lhe dizia que psicologia era muito fácil. Quanta saudade sentia de sua faculdade.

Se levantou da poltrona e, pegando sua bolsa, desceu os degraus da clínica, já fechada, pelo mesmo caminho que sua paciente acabara de passar. Estava tão cansada que tudo que queria e desejava era uma ducha e um chá.

No meio do caminho, entretanto, se viu na rua de uma das suas melhores amigas, Luna. Desde a faculdade as duas tinham o hábito de se encontrar de repente pra tomar um suco em uma das lanchonetes da faculdade, comer um bolo em uma doceria do centro, tomar um café em uma barraquinha qualquer ou, como naquele caso, aparecer uma na casa da outra pra conversarem um pouco.

A morena estacionou o carro na frente da casa da amiga e estranhou ao notar mais outros dois veículos no local. Se perguntou se a amiga tinha visitas e, por um momento, pensou se não deveria voltar um outro dia. Porém, foi pega de surpresa quando um loiro, já conhecido, bateu em sua janela.

– Vai ficar ai dentro? – Perguntou o loiro com um tom de voz mais elevado para que ela escutasse, o que fez com que a morena se sobressaltasse.

– Quanto tempo você ta ai? – Perguntou quando já tinha abaixado o vidro.

– Tem um tempo... – respondeu rindo e a morena sentiu seu coração batendo mais forte, como da primeira vez que o vira. – E ai? Veio ver a Luna?

– Sim... Ela ta ai?

– Na verdade, não. – Disse coçando a nuca e Astória ficou sem entender. Quem estaria na casa de sua amiga afinal? – Você quer entrar pra ver?

A jovem ficara dividida. Por um lado, queria voltar ao plano original de tomar uma ducha e um chá, visitando a amiga um outro dia e escapando de mais um momento constrangedor com o rapaz, como todos aqueles em que estiveram juntos depois que os dois assumiram se gostar, mas Astoria deixou claro que nada aconteceria entre eles.

Por outro, a jovem queria sanar a curiosidade em saber do que o loiro falava e também queria aproveitar a rara oportunidade de ter a companhia daquele que fazia seu coração bater mais rápido e de poder sentir seu cheiro, por mais constrangedor que fosse.

– E aí? – Perguntou, mais uma vez, o Loiro.

Astória mordeu os lábios, pensativa, e jogando tudo pro alto abriu a porta do carro e assentiu, como uma resposta de que sim, gostaria de ver o que estava acontecendo.