Recomeços

Capítulo 12 - Ronald

Hello pessoal cá estou eu nessa lindíssima madrugada para mais um capítulo de Recomeços. Dessa vez um especial dia dos namorados, um pouco atrasado (ou talvez não kkkkkk) Bem, vocês vão ter que ler pra descobrir.

De todo modo, muito obrigada por seguirem me acompanhando por aqui e pra galerinha que ta lendo e não comentou, comente, quero conhecer vocês <3

Ps: To devendo as respostas dos comentários do capítulo anterior, mas respondo tudo amanhã, tudo bem? to caindo de sono zzzz É isso, aproveitem <3

Feliz dia dos namorados 

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Ron: Adivinha quem acabou de chegar na universidade?

Mi: Hahaha, não sei... talvez o Draco? Ele ia fazer uma pós, não ia?

Ron: Muito engraçadinha, ela. Olha lá.

Mi: Como é ai? Quero tudo em detalhes. Aproveita pra praticar o seu olhar de cineasta

Ron: Hahaha... Bem, aqui é uma antiga fábrica, cheia de tijolinhos, no estilo industrial. Existem algumas bandeiras e uma praça de alimentação. Já estou com fome!!!

Mi: Fome? você não tinha comido antes de sair de casa? Parece um lugar tão aconchegante <3

Ron: Eu comi... mas já estou com fome de novo :x. Bem, acho que só tem um jeito... Você se matricular!!

Mi: Hahahaha, Ron!!

Ron: Jamais pararei até te convencer. Eu preciso encontrar a minha sala

Mi: Sei... Você ainda não sabe onde é a sua sala? Você tem 10 minutos pra achá-la...

Ron: Então acho melhor eu correr...

Mi: tic, tac...

Desligou o celular e guardou-o no bolso da calça, olhando tudo ao redor mais uma vez e respirando profundamente. Desde que conhecera Hermione na festa da irmã de Draco, os dois não pararam de conversar. A conexão que os dois tiveram tão rapidamente parecia ser coisa de outro mundo ou de outra vida.

Não se lembrava de ter conversas tão fáceis alguém desconhecido. Dentro das experiências do ruivo, isso só acontecera duas vezes, com Draco, seu melhor amigo e com Harry, seu cunhado. Mas, em nenhuma das duas ocasiões ele sentiu que podia abrir tudo e qualquer coisa como com a morena. Era incrível, mas sentia que podia contar seu maior segredo pra ela e que tudo ficaria bem. Confiava nela com os olhos fechados, por mais perturbador que isso soasse pra qualquer um que ouvisse.

(...)

Quando finalmente encontrou a sala onde aconteceria a aula daquela manhã, Ronald entrou receoso, olhando para o chão, sem conseguir nem ao menos observar quem eram os seus novos colegas de classe. Se sentou em uma carteira qualquer do fundo da sala e esperou que o seu novo professor entrasse.

Era engraçado como o tempo passava mas as coisas nunca mudavam. Em sua primeira graduação, em relações internacionais, ele agiu exatamente da mesma forma, receoso com o que aconteceria dali pra frente. Entretanto, pelo que se lembrava, aquele frio na barriga e a ansiedade por conhecer e adquirir todo o conhecimento que ali seria colocado não existia, e sim uma necessidade e um desejo de que o tempo passasse o mais rápido possível.

Quando o professor entrou, com uma camiseta simples e uma calça jeans, o que já contrastava com noventa por cento dos professores de seu antigo curso, ele soube que estava no lugar certo.

A aula foi o mais básico que o curso ainda tinha pra oferecer até porque, ele estava no primeiro semestre. Porém, a primeira aula, de arte e cultura, foi muito além daquilo que ele poderia ter como expectativa. Será que era assim que alguém se sentia quando conseguia, finalmente, fazer aquilo que desejava?