— Pestinha! Eu ainda te pego! — a menina ria escandalosamente enquanto Taehyung corria atrás da sobrinha, esta que fugia a todo vapor das garras do tio. As mãos pequenas apertavam fortemente contra o peito o que ele chamava de "proteção" para os peitos doloridos que vazavam leit constantemente, devido a amamentação. — Segurem ela!
Gritou do alto da escada, quando viu a menina fugir engatinhando por baixo das pernas de Jimin tão rapidamente que o pai da garotinha sequer teve tempo de segurá-la, e se esquivando agilmente quando Baekhyun tentara a segurar pelos tornozelos.
— BokJoo! Vem cá com o titio Jin — a estratégia dele era simples, agarrá-la quando ela se aproximasse, mas quando a menina bochechuda deu seu sorriso travesso de dentinhos separados, eles sabiam que haviam perdido para uma criança de quatro aninhos.
— Pelo amor de Deus minha filha! Pare de ser assim — o ruivo ditou choramingando enquanto ela corria, mais uma vez, com a cabeleira ruiva se balançando sobre os ombros, e sumindo pelo corredor que levava a cozinha.
— O que você tem dado para essa menina?! — o ruivo o olhou com o cenho franzido, tão frustrado quanto os irmãos e o cunhado.
Ninguém segurava aquela pestinha.
— Ela provavelmente deve ter se escondido nos armários da cozinha. — Baek retrucara, agora, esborrachado no sofá.
— Aigoo! Eu amo a minha afilhada, mas quando eu pegar aquela menina— grunhiu irritadiço, apertando as mãos em punhos.
— Taehyung! Sério que você está ameaçando uma criancinha de quatro anos? — perguntou Jin, encarando o mesmo junto aos outros.
— Não me julguem, ainda estou sensível — jogou algumas mechas loiras de cabelos para trás, se virando de costas e subindo as escadas para pegar seu caçula, um alfinha de três meses, que chorava em um escândalo no andar de cima.
[...]
— Eu não sei o que fazer, BokJoo não tem limites — a voz do Ômega estava rouca devido as vezes que passara chamando a filha pela casa, e gritando de susto quando ela aparecia em lugares inusitados, quase lhe dando um ataque cardíaco.
— Meu bem, ela é só uma criancinha. Ela faz isso porque acha divertido as suas expressões... — disse calmamente, voltando a secar os cabelos do esposo com a toalha.
— Jungkook-ah, nem mesmo Yuta, Hye ou Yuri me deram tanto trabalho quanto BokJoo... — suspirou, cruzando os braços. Ele estava tão cansado.
Era por volta das nove e cinquenta da noite, e somente agora o ômega pôde se banhar devidamente. BokJoo, a caçula dos filhos, era com certeza muito difícil, a menina fazia artes que até o pai alfa duvidava. Desde pegar coisas dos tios, primos e irmãos e escondê-las, –essas que eles nunca mais achavam —, a subir em lugares impossíveis, o que fazia o pobre ômega perder a cor e os fios de cabelo por tanto estresse, ou até mesmo morder o que achava de verduras e joga-las debaixo da cama.
Jungkook sabia bem que a caçula era uma peste, mas não negava adorar o quanto a filha era superativa e elétrica, pois lhe lembrava de como fora sua infância.— Acredita que ela escondeu a proteções do Taehyung? Eu não sei como ela conseguiu pegar aquilo, mas até agora ninguém encontrou nada pela casa... A propósito, Hye vai trazer a noiva na quinta feira — o alfa sorriu bobo, deixando a toalha de lado enquanto se sentava atrás do esposo para lhe abraçar.
— Lia é uma boa garota — beijou-o na bochecha, o aprisionando em seus braços, para enchê-lo de carinhos.
— Tem razão, minha afilhada é. — praticamente ronronando como um gato, o ômega se aconchegou ao corpo quente de Jungkook.
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Pela mão de Park Jimin - {Jikook Abo}
FanfictionCom a chegada do torneio, onde sua mão será ofertada como prêmio ao alfa vencedor, Park Jimin vê seus planos de vida serem mudados drasticamente. Porém, até onde seus planos seriam mudados? Quando o jovem alfa, Jeon Jungkook, aparece, Jimin se vê n...