Chegamos ao dique do Castor, por fora era bem engraçadinha._Que dique fofinho.– comentei e Lúcia riu.
_É um dique modesto.– falou o Castor.
_Castor? É você?– ouvimos uma voz feminina.– se você estever com o texugo de novo eu.. – ela parou aí nos ver.– Ah, eu não acredito que vivi para ver esse dia, poderia ter me dito que traria visitas.– ela arrumou o pelo.
_Então nunca estaria pronta.– rimos com a fala do Sr.castor.
Entramos e comemos pão com geleia.
_Majestade, onde esteve todo esse tempo?– Sra.castor perguntou.
_Eu não sou rainha, só filha de um rei.– corriji– eu estive em outro mundo, moro com meu "irmão" adotivo, mas enfim, Tumnus.
_Foi levado pela feiticeira.
_Como podemos ajudar?– perguntou Pedro.
_No momento, não podemos fazer nada, mas agora que Aslam está a caminho...– disse o Castor.
_Quem é Aslam?– o loiro perguntou.
_Quem é Aslam?? Vocês só podem estar brincando.– olhou pra mim.– não contou a eles?
_Não tive tempo.– falei.
_Aslam é o rei, o verdadeiro rei de Nárnia, o senhor dos bosques, passou muito tempo fora, mas agora retornou.– falou.
_Ele irá ajudar Tumnus.– conclui olhando para Lúcia.
_Ai, nem acredito que realmente são vocês!– exclamou a Sra. Castor.
_O que tem nós?– Susana perguntou.
_Os futuros reis e rainhas da profecia.– a Castor disse.
_Ah uma canção, que diz:
Quando a carne de Adão,
quando o osso de Adão,
em Cair Paravel,
no trono sentar,
então há de chegar,
o fim da aflição._Isso não rima muito bem.– disse Susana.
_Eu sei que não rima, mas aquestão é.– começou a Castor.– a profecia diz, que quando dois filhos de Adão, duas filhas de Eva, e a herdeira de Nárnia, se sentarem como reis e rainhas, o fim do inverno e da feiticeira chegará.
Essa parte da profecia nem eu sabia, tentei assimilar tudo aquilo agora minha mente, quando meus olhos pararam em um lugar vazio entre nós.
_Onde está Edmundo!!?– Lúcia perguntou.
_E se ele se perder??– perguntou Susana, mas não faria sentido ele se perder, saiu por conta própria.
_Essa não.– falei e eles me olharam.– Edmundo já esteve em Narnia antes.– supus com certeza.
¯\_(ツ)_/¯
Corremos para fora, e seguimos as pegadas fracas dele, já que a estavam sendo cobertas pela neve, subimos uma pequena colina e o avistamos, entrando no castelo de Jadis.
_Edmundo!!– Pedro gritou indo atrás dele e eu o segurei, fiquei na frente dele fazendo um sinal de silêncio, em seguida, vimos o mais novo passar e os portões se fecharem.– por que fez isso? Tenho que ir atrás dele.
_Não pode, se ela pegar os cinco, será o fim!– gritou o Castor.
_Só Aslam pode salva-lo agora.– falei triste.
_Nos leve a aslam.– Pedro falou e voltamos para o dique.
...
Não se passou nem 15 minutos, e ouvimos rosnado.
_Maugrim está aqui, Edmundo ouviu quase tudo do que dissemos.– falou o castor.– vamos, temos uma passagem.
Corremos para o fim do dique, entramos em um buraco e e seguimos por um baixo túnel.
_Vamos, rápido!– disse o Castor.– eu e o texugo caçamos esse túnel.
_Eles estão no túnel!– falei e Pedro abriu uma portinha que dava para o lado de fora.
Pedro teve que dar um pesinho para nós, primeiro subiu a senhora Castor, depois Lúcia, Susana, e o senhor Castor.
_Rapido, suba!– disse o loiro, e eu sai, o puxando logo em seguida.
Tapamos a passagem, e quando olhamos em volta, vimos uma cena triste.
_ah não.– disse a senhora Castor, consolando o marido diante da estátua de texugo.
__Meu melhor amigo..
_Aslam o trará se volta.– falei.
_O que ouve aqui?– perguntou Pedro.
_É o que acontece com quem cruza o caminho da feiticeira.– disse uma raposa.
_Vá embora seu traídor!
_Não lembro de raposas serem do lado da feiticeira.– falei confusa.
_Não sou.– falou o Raposo– uma infeliz semelhança com os lobos.
Ouvimos rosnados.
_Subam na árvore, irei despista-los.– disse o raposo.
Subimos na árvore, e vimos quando os lobos apareceram um por um atravéz do túnel.
_Ola, primos, o trazem vocês aqui?– a raposa falou com falsa animação.
_Para onde foram os humanos.– disse o maior dos lobos, imagino que seja Maugrim.
_Humanos? Em Narnia? Imagino que seja algo a se negóciar.– disse a raposa, que deve ter se arrependido, já que um dos lobos o mordeu tirando um gemido de dor do mesmo.
_Negociaremos sua vida, o que não é muito, agora diga!! Onde eles estão?!
_Norte, foram para o norte.– disse a raposa com dor.
_Fareje-os– ordenou Maugrim, o lobo que segurava a raposa, o lançou contra uma árvore e se foram.
Sem demorar, desço da árvore e vou até ele, ignorando suas palavras de "Estou bem" rasguei um pedaço da minha saia, que era longa demais e usei para enfaxar o tronco do animal.
Nós sentamos ao redor de uma fogueira, e a raposa começou a contar.
_Estavamos tentando ajudar o fauno, mas a rainha chegou primeiro.
_Você está bem?– a pequena que estava abraçada a mim perguntou.
_Eu gostaria de dizer que cão ladra não morde.– disse a raposa com humor– Ah!!
_Pare de se mexer tanto!– reclamou a castor que cuidaba da ferida dele.– está pior que castor em dia de banho.
_O pio dia do ano.– o Castor disse tirando o riso de Lúcia.
_Vocês irão lutar ao nosso lado não é?
_Só queremos nosso irmão de volta.– disse Pedro.
_Teremos que vencer a feiticeira então.– falei e os Pevencie olharam para mim.– e perder não é uma opção!
“Que vossa sabedoria nos abençoe até que as estrelas caiam do céu”
(◡ ω ◡)Oeeee como estão? Tão gostando? Tá baum aí? Espero que sim.
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Nárnia- Long live the pirate queen.
FanficNo início, Nárnia era um reino feliz e próspero, cujo todos os seres vivos eram vistos como iguais (de certa forma). Mas isso mudou, quando a Feiticeira Branca destruiu seu mundo com a palavra ¨EXCRAVEL¨ e foi para Nárnia, onde fez cair sobre ela...