Chega de gelo.

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Andamos bastante, o Sol deixava o a neve ainda mais branca e brilhante. O Castor estava sempre nos dando mais e mais pressa.

Eu estava ao lado de Susana, estávamos em silêncio até ela falar comigo.

_Como é nos Estados Unidos?

_É legal, mas eu praticamente não saio de casa.

_Por que não??

_Não tenho motivos, alem da guerra, não tenho amigos lá, e os daqui...já se foram.– sorri pra ela.

_Você tem uma amiga agora, aqui e lá.– ela disse sorrindo.

_Obrigada su.

_Vamos!! mais rápido!– gritou o Castor.

_Se ele apressar a gente de novo..– Pedro colocar Lúcia em suas costas e a carregou.– juro que vou fazer dele um chapéu bem fofo.–rimos.

Estava tudo bem, até o ouvirmos sininhos balançando, e trotes, olhando para trás, e vimos um trenó.

_Droga, corram!! É ela!– gritou o Castor– corram!!

Começamos a correr, o mais rápido possível, formos em direção das árvores.

_Ali! Vamos para baixo.– o castor avistou uma mini caverna rasa, meio que uma abertura na neve.

Entramos e ficamos em silêncio, vimos uma sombra passar por nós, e passos, que logo cessaram.

_Será que ela já foi?– Susana perguntou baixinho.

_Eu vou ver.– disse Pedro, mas foi segurado por mim e pelo Castor.

_Você não vai servir a Narnia se estiver morto.– falou o Sr.Castor.

_Nem você meu velho.– disse a senhora Castor, ele lhe deu um sorriso reconfortante e saiu.

Um silêncio se instalou, senti meu coração bater mais rápido, porém ele parou por um segundo com o susto seguinte.

_SAIAM!– o castor apareceu– vocês tem visita, espero que tenham sido bonzinhos.

Trocamos olhares, e saímos, tendo como surpresa, o bom velhinho.

_Eu sabia que ele existia.– Lúcia disse e eu sorri com a pureza dela.

_Feliz natal!– falou o papai noel.– a feiticeira me impediu de vir por muito, muito tempo.

_Mas isso finalmente passou.– sorri– lembro do senhor, acho que do último Natal.

_Ah sim, de tantos presentes, você pediu...

_Lotús, pedi uma flor de lótus.– ri– e você me deu um jardim cheinho delas.

_Um dos melhores pedidos.– disse ele.– bom, agora vejamos.. Lúcia, filha de eva.– chamou e a menina deu um passo a frente sorridente, ele abriu o grande saco de presente e tirou de la um frasquinho em formato de coração e um punhal.

_Esse é o suco da flor de fogo, uma gota, e sara qualquer ferida.– entregou para a menina.– o punhal é para extrema necessidade, e espero que nunca use.

_Acho que eu seria capaz de não ter medo.– disso Lúcia.

_O problema, é que batalhas são brigas feias.– ele sorriu ela se afastou.– Susana, filha de Eva– do saco ele tirou um arco, uma aljava de flechas e um pequena trompa– Use com sabedoria, ela quase nunca erra. E a trompa.. é só tocar-lhe os lábios, e o auxílio virá.

_O senhor não disse que batalhas são Brigas feias?– o velhinho apenas riu.

_Pedro filho de Adão.– o mais velhos se aproximou.– São ferramentas, não brinquedos, talvez não esteja longe o dia em quê irá usá-la.

Nárnia- Long live the pirate queen.Onde histórias criam vida. Descubra agora