Nárnia- Long live the pirate queen.

Mais afiada que pena.

Mais um dia.

_E se der errado?– Edmundo me segura de um lado para o outro, enquanto questionava o plano.

_Ed, não vai dar errado.– falei seguindo para a mesa de pedra.

Estávamos a dias colocando um plano secundário em ação, para caso o duelo dê errado e uma guerra seja necessária.

_Eden, as brechas dos túneis estão prontos.– disse Caspian.– quando, e se chegar a hora, estaremos preparados.

_Otimo.– falei e me virei para edmundo.–  Me escuta, Pedro precisa de você agora, sei que não são os melhores amigos do mundo.– ironizei pondo a mão em seu ombro.– porém ainda são irmãos.

_Você tá certa.

_Eu sei que estou.– sorri.– agora vá vestir sua armadura.

Ele saiu, e eu fui até uma sala vazia, peguei minha melhor calça , e me vestir, fiz um trança no cabelo e coloquei minhas espadas nas costas e pronto, finalmente a ficha estáva caindo, vamos para umas das maiores batalhas que já enfrentamos.

Susana Lúcia estavam prontas para partirem, elas encontrariam Aslam, não sei como, mas elas encontrariam. Ou até mesmo ele encontraria elas, meu Rei nunca falharia os seus, e eu tenho fé nele.

_Seguinte.– cheguei perto de susana.– não morra, e tomem cuidado.– abracei ela.– você é minha melhor amiga.

_Ficaremos bem.– ela disse se afastando logo subindo no cavalo.

_Acha que eu vou conseguir?– Lúcia perguntou.

_Tenha fé.– sorri.– Ele vai te encontrar.

_Talvez seja a bora de tê-la de volta.– disse Caspian se aproximando com a trompa que Susana deixou em sua última visita a Narnia.

_Fica com ela.– disse Susana ajeitando as rédeas.– pode precisar me chamar novamente.– ela falou e logo partiu.Eu mordi o lábio inferior para não rir, mas eu vou bem passar esse momento na cara dela quando tudo acabar.

Olhei para o príncipe e ri baixinho.

_Não Eden, nem comece.– ele disse andando.

_Eu nem falei nada.– segui ele com as mãos pra cima em forma de rendição.

_Mas tava pensando?– ele me acusou com os olhos.

_Calunia!– eu ri.

_Ei vocês dois, vai começar.– disse Edmundo sério.– Essa calça é nova?

_Sim, na verdade não, eu só nunca cheguei a usar.– ri, mas logo nos apressamos.

Em cima do monte, estava vários narnianos que torciam por Pedro, em frente tinha onde iria ocorrer o duelo, e o exercito telmarino.

_Ei.– me aproximei de Pedro.– está pronto?

_Estou.– ele disse suspirando.– Se algo acontecer...

_Não pedro.– interrompi ele.– não temos essa opção, você tem que ficar vivo.– falei abraçando ele.

_Eden, você sabe que tudo pode acontecer quando a luta começar.– ele disse em meu ouvido.

_Mas você precisa vencer, e ficar vivo de qualquer jeito.– o soltei.– Ordem de sua Rainha!

Ele nada disse, apena selou meus lábios e em seguida se afastou, e de tristemente eu o segui e peguei sua mão ficando de seu lado direito, enquanto Edmundo ficou do outro lado.

Pedro tomou sua espada que foi entregue por Edmundo e olhou para seu povo que gritou animado.

O rei adentrou uma parte quadrada de pedra que não havia grama alguma.