Vida longa a NÁRNIA.

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Olhando agora, dá pra ver o que Papai Noel quis dizer com "batalhas são brigas feias." Estávamos perdendo, mas não ficaria assim, vamos executar o plano B para situações assim.

_Pedro.– gritei para ele que está perto.– AGORA!– ele então deu o sinal, e uma fênix veio voando alto, mas então desceu, e traçou uma linha de fogo entre nós e exército inimigo, mas não durou, porque Jadis se aproximou e apagou o fogo com seu gelo.

_Recuar! Levem-nos para as rochas!.– o futuro rei gritou e assim foi feito, guardei minhas espadas e me preparei para montar em Asmos que corria em minha direção, contei até três, segurei em sua crina e subi em suas costas como havíamos treinado para situações assim.

Cheguei nas rochas e me juntei a Pedro, Edmundo e o senhor Castor, se não estivéssemos lutando, eu diria o quanto o Castor estava fofo de armadura.

Jadis a tava transformando todos em pedra. Avancei conta um lobisomem, e lembrei o Oreus me disse sobre o adversário maior que eu, foi rápida o suficiente para atacar suas pernas e depois que ele estava ajoelhado encravei uma espada em seu peito.

_Vá pra casa!– gritou Pedro para mim.

_Narnia é minha casa.– falei chegando perto dele.– nasci aqui e morrerei aqui, se necessário– avancei contra um anão que tentava atacar Pedro pro trás.

_Você é tão teimosa!

_Eu sei!– avancei contra outros, mas ouvi Pedro dizer para Edmundo pegar as meninas e ir pra casa.

Eu me afastei do loiro e fui a direção a feiticeira, no entanto, Ed passou por mim e começou a lutar com ela.

_EDMUNDO!!– Gritei ao ver se partir a varinha de Jadis e a mesma enfiar uma das metades na barriga do Moreno.

Corri e avancei contra ela, minhas espadas se chocavam contra a dela.

_Você não desiste mesmo!– ela disse.– até quando vai lutar, já não basta seus pais terem morrido nas minhas mãos.

_Lutarei, até que meu coração pare de de bater.– esbravejei.– além do mais, meu pai foi um grande rei!– ataquei de novo, ela desviou.– e minha mãe a melhor pirata dos 7 mares, e eu, sou a princesa de Nárnia, não irei me render.– ela me atacou, tentei desviar mas a espada pegou fundo em minha perna e a metade da varinha, passou acima de meu olho, fazendo o sangue escorrer e me tirando um grito de dor, mas ainda sim, não parei, dei dois golpes duplos, uma espada cortou o braço dela, e a outra de raspão na barriga dela.

Eu já estava sem forças, meus braços e pernas latejavam e pediam por descanso, mas na guerra, esse verbo não existe, foi então que Pedro tomou meu lugar._Cuida do Ed!!

Assenti, e corri para o moreno.

_Vamoa Ed, fica comigo.– falei tirando o elmo e tapando o ferimento com as mãos.– vai ficar tudo bem, eu prometo, você vai ficar bem!

Quando eu já não aguentava mais, um rugido me dá esperança, no topo de uma colina, Aslam está lá, com Susana e Lúcia em suas costas, junto a ele, mais narnianos, que sem demorar se juntaram a batalha, aumentando nosso número, e Pedro não tava errado, números ajudam.

_Impossivel!!– disse Jadis.

Ela duelava com Pedro, que infelizmente, não estava ganhando, a feiticeira o desarmou e o derrubou.

_Ed, me escuta, eu preciso que fique acordado.– falei sentindo minhas lágrimas cairem e junto com o desespero de ver a feiticeira indo contra Pedro.

_PEDRO!– Minhas últimas fonte de energia se foi no grito que dei, e quando vi Aslam pulando sobre Jadis, senti o alívio, o leão olhou no fundo dos olhos da feiticeira, e então, deu um fim aquela guerra.

_Edmundo!!– gritou Susana se aproximando, no mesmo momento eu me afastei, vendo os irmão choraram pelo mais novo. Me arrastei e me encostei em uma rocha meio longe deles,  deixei que eles cuidassem do resto. Lúcia deu suas gotas de seu elixir e o ferimento do garoto curou, e ele abriu os olhos, eles comemoravam a volta do irmão, enquanto eu apenas sorria com a cena.

_Você lutou bravamente.– disse Aslam.

_Eu só fiz o que deu.– falei com a mão na ferida.– a mesa de pedra se partiu não é?

_Sim.– disse o leão sorrindo.

_É, lembrei.. da magia profunda.– ri um pouco e parei.– Eu... tô... cansada.– falei.– Será que..

_Sim, você pode descansar agora minha criança.– disse Aslam e eu fechei meus olhos, ouvindo ele comunicar Lúcia e os Pevencie vieram até mim.

_Eden!!– ouvi Pedro– acorda por favor!!

_Calma loirinho– falei abrindo os olhos devagar.– vaso ruim não quebra.– brinquei.

_Sua doida, me deu o maior susto.– disse susana.– lu, da uma gota pra ela.

Assim a menina fez, e uma só gota, fez cada ferida sarar.

_Obrigada lu.– ela sorriu e saiu curando todo que ela viu possível, enquanto Aslam trazia os petrificados de volta.

0...

Armas fora recolhidas, e aquele que não puderam ser trazidos de volta, teve um final digno, e em seus túmulos, belas palavras foram ditas.

0.....

_Como você está?– Pedro perguntou ao meu lado.

_Não sei descrever.– falei.– para mim foi 10 anos longe daqui, para eles, foram 100 anos.– olhei os Nárnianos.– eu queira que meus pais vissem isso.

_Eles estão vendo, de algum lugar.– falou o loiro e ele beijou minha testa.




“Que vossa sabedoria nos abençoe até que as estrelas caiam do céu”
(◡ ω ◡)



Manooo amei fazer esse capítulo.

Então, vou escreve alguma capítulos deles em NÁRNIA, seguindo um pouco o segundo livro:  O menino e seu cavalo.

Nárnia- Long live the pirate queen.Onde histórias criam vida. Descubra agora